Edílson de Souza
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Torcer pelo time do Coritiba, nos últimos tempos, não tem sido tarefa
muito agradável. O sofrimento do torcedor tem algumas causas visíveis e
com facilidade podemos enumerar. Primeiro; os jogadores correm demais e
jogam de menos. O time não possui um padrão de jogo. Segundo; não
existe a definição de quem e como irá jogar. Com jogadores inseguros a
produção baixa de forma assustadora. Terceiro; é visível a falta de
qualidade de alguns atletas que foram contratados na era Macuglia.
Assim faltam lances criativos que propiciem lances de gol e alguns
jogadores acabam por irritar aqueles que se propõe a incentivar.

Para a próxima rodada não caberão as mesmas explicações do
treinador. Uma semana inteira para trabalhar e preparar a equipe é
suficiente para que vejamos jogadas ensaiadas de saída de bola, bolas
paradas e situações de superação numérica como jogar com mais dois
jogadores em campo.
 
Domínio X Competência
Todos sabem que o futebol não é uma ciência exata, se fosse, o Paraná
teria vencido o clássico no ultimo final de semana. A superioridade
tricolor foi evidente durante todo o jogo. Contudo, a eficiência do
time rubro-negro foi o diferencial.

Ficou claro nesse ultimo clássico que não basta jogar bem, ter o
domínio do jogo, na verdade, tem de matar a partida quando houver a
possibilidade. O Paraná teve a chance e não o fez. O castigo veio nos
pés do Alan Bahia que assinou uma obra prima na Vila Capanema, coitado
do Flavio nem viu por onde a bola entrou.

Se resultado de empate foi motivo de lamentações pelo lado dos
tricolores, os rubro-negros comemoraram como se fosse uma vitória,
afinal, um empate no campo adversário e com um jogador a menos deve ser
considerado um bom resultado.
 
Noite de futebol
Um alento para o torcedor, o Paraná tem jogado muito mais futebol fora
de casa. O Fluminense pode ser um adversário muito difícil, porém, pode
ser sim derrotado nos seus domínios.

O Atlético que não tem convencido na Arena, terá uma grande chance de
fazer na noite de hoje. O Náutico é frágil e está na rabeira da
competição, os três pontos são fundamentais, chega de desperdiçar
oportunidades em casa e frustrar o seu torcedor.


Gabriel Barbosa
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Homens determinados!
Longe de ser aquele time apático, sem vontade e preguiçoso de Vadão, o
Atlético no sábado lá no puxadinho cheio de buraco foi uma equipe com
cara de Antonio Lopes. Tanto e verdade que Danilo foi com muita vontade
na jogada e quase acabou machucando o jogador do time dos milagres. A
partir da expulsão foi natural a superioridade do adversário, que mesmo
com o domínio da partida não teve capacidade para fazer os gols, que
lhe daria a vitória.

O resultado foi positivo e três pontos na noite de hoje contra o
Náutico, nós conduzira a figurar entre os classificados a libertadores.
De mero figurante com Vadão, o Atlético volta a sonhar com um lugar ao
topo da tabela, com a ousadia de Lopes.
 
Torcida!
O presidente do time dos milagres tentou promover o jogo, mas ele não
esperava que sua própria torcida o deixasse na mão. O que os dirigentes
têm que entender que o povo já está cansado de tanta palhaçada com seus
sentimentos. A paixão do torcedor a cada dia que passa e colocada para
escanteio. Um exemplo claro fica no jogo da promoção, em que em dois
dias os ingressos disponíveis se esgotam rapidamente.
Quando o torcedor for tratado com mais respeito, cobrando preços justos
a torcida corresponderá. Agora não me venham com esmolas como a
diretoria do rebaixado fez cobrando o ingresso avulso quatro reais, no
pacote de final de ano, que isso seria brincar com o futebol e com os
profissionais do clube.
 
Povo!
Sábado o time juvenil foi bi-campeão em cima do rebaixado. O mais
importante junto com o título foi ver o verdadeiro povo atleticano.
Parabéns a todos!
Um Ultra-abraço!


Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Desafio
Esta semana, a dupla AtleTiba tem jogo em Curitiba. E por isto, uma
nova oportunidade para a torcida Coxa mostrar sua força. A torcida que
nunca abandona novamente levará mais público do que a torcida do time
da Baixada. E não será surpresa se a fiel galera Coxa levar o dobro de
público do que o co-irmão. 

Já está até perdendo a graça fazer este tipo de desafio. A fria torcida
deles – aquela que comemorou o gol do Goiás – está mais para audiência
de torneio de golfe. Tanto que até sistema de som eles têm que usar na
Baixada para minimizar o efeito ‘frieza’. 
Sábado, o Cori enfrenta o CRB. O jogo vale a permanência do Verdão no
G4. Vencendo, o Alviverde do Alto da Glória se aproxima do líder
Criciúma, quem o Coxa enfrentará no próximo dia 10, em Santa Catarina. 

Aliado a tudo isto, os shows de participação da galera Coxa já são
motivo de orgulho para os paranaenses. Então, nada melhor do que nós
coritibanos provarmos a força da nossa torcida: um Coxa vale por dois
‘deles’. Sábado, não será diferente: o Coritiba levará o dobro de
público do que eles levarão contra o Náutico. Do time da Vila, nem tem
graça: contra o América/RN, nem com entrada franca eles superarão o
Coxa.
 Coxa eu te amo!


David Formiga
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“Não era clássico”
 Sob uma belíssima lua, dois rivais locais se enfrentaram. A pouca
presença de público justifico com um irônico “não era clássico”, no
entanto, ao placar de igualdade, num jogo onde apenas uma equipe
apresentou futebol, cabe a tradicional frase “são coisas do futebol”.

O Paraná mandou no jogo desde o início, dominando o adversário impondo
seu futebol. Logo no início, depois de uma jogada pela esquerda, Josiel
fez o seu primeiro da noite, abrindo o placar na Vila. Após, o setor
defensivo esquerdo paranista cochilou e Alex Mineiro empatou. Danilo
foi bem expulso e, ao final da etapa inicial, novamente Josiel marcou
após outra jogada pela esquerda.

No segundo tempo o Paraná seguia dominando e perdendo muitas
oportunidades até que, numa bola despretensiosa, os visitantes
empataram.

Dois cochilos, dois gols sofridos. Isso após uma bela apresentação da
equipe, com destaque para Serginho e Josiel, que fez o esperado e está
isolado na artilharia com nove gols em oito jogos.

O Paraná deixou de ganhar dois pontos pela própria desatenção, fato que
não pode mais se repetir, afinal, o Brasileirão é um campeonato de
pontos “não-perdidos”.
Ficam algumas lições: Josiel não pode deixar o time, Serginho atuou
bem, Joélson não tem serventia e Pintado tem que repensar algumas
opções.

O tricolor segue na luta, no topo da tabela e trilha o caminho para
mais uma bela temporada; mas pontos frente um adversário que nada
jogou, não se perdem.

FORÇA TRICOLOR!