Edílson de Souza
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Pode parecer redundância, pois todos sabem que o Brasil é um verdadeiro
celeiro de craques. A toda hora surgem no país jogadores que terão
destaque mundial no futuro. Alguns se perdem no caminho por falta de
qualidade, outros por não obterem oportunidade dentro do nosso
território terão uma expressão maior no exterior até mesmo antes de
serem conhecidos em terras tupiniquins.
Atualmente esta renovação é promovida pela falta de recursos
financeiros dos clubes. Eles são incompetentes no modo de gerir o
futebol e por isso as contratações de vulto são impossíveis. Assim,
abrem as portas para o surgimento de novos talentos, não porque eles
dão um privilegio ás categorias de base, e sim pela falta de dinheiro.
Falo tudo isso para comentar a largada do Campeonato Brasileiro. O que
vimos na primeira rodada foi um festival de jogadores debutantes. Ficou
claro que, os clubes que disputam a Taça Libertadores lançaram os
novatos para não exporem os seus titulares, abriu-se uma porta. Os
times famosos, considerados grandes, porém falidos, tentam buscar na
base uma solução para sua incompetência administrativa.
As equipes, por um ou outro motivo abrem suas portas e dão as
oportunidades, porém somente aqueles que possuem potencial terão a
chance de mudar as suas vidas. Os outros farão parte grupo das falsas
promessas.
Dentro desta idéia, o Coritiba contratou uma leva de jogadores e a
solução dos seus problemas, tenha certeza, está no CT da Graciosa,
veja: Felipe, Marlos, Pedro Ken, e etc… No Atlético, Roberto,
Ricardinho, Pedro Oldoni, e se procurar acharão um lateral esquerdo e
um zagueiro de qualidade. E o Paraná para ter sucesso no campeonato,
além das contratações acertadas que sempre consegue fazer, se olhar com
carinho na base encontrará jogadores que terão destaque no futuro, o
exemplo é o meio campista Everton.
Gabriel Barbosa
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Coragem!
Início do campeonato brasileiro ficou marcado pelas atitudes dos
clubes. Quem realmente tiver interesse em querer pelo menos uma vaga na
libertadores, terá a cada partida que buscar os três pontos.Em
Florianópolis o Atlético foi um time que do primeiro ao ultimo minuto
foi pra frente buscando a vitória. Com dois atacantes Vadão não
inventou e o time ganhou. O torcedor atleticano deve estar se
perguntando? Se contra o Fluminense Vadão não tivesse jogado para
empatar, ganharíamos ao natural. Infelizmente não podemos voltar o
tempo. Chegou a hora da diretoria trazer um novo técnico. Respeito
Vadão, mas a torcida não suporta mais tanta teimosia. Se o Atlético
quer alcançar algo nesse brasileiro, que comece agora, antes que seja
tarde demais.
Reconhecimento!
A diretoria teria um novo plano de sócios para o campeonato brasileiro.
Até agora nada foi divulgado, não se sabe o valor dos ingressos para a
próxima rodada. Nada mais justo se não inovar com um plano nas
condições que o povo possa pagar. Manter o mesmo critério que usava na
copa do Brasil. A torcida mostrou que à parte dela foi feita, agora só
falta ter o reconhecimento da diretoria. Em Florianópolis estávamos lá,
mesmo depois da desclassificação. O que falta realmente e o dialogo,
sem isso nunca chegaremos a lugar nenhum.
Rebaixado!
E a ultima chance, depois não diga que eu não avisei!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Jogar pra frente
Contra o Paulista, o Coritiba mostrou dois avanços: exceto pelo
fraquíssimo desempenho do capitão Anderson Lima – que precisa jogar e
mostrar o porquê é o capitão -, o time foi muito valente e lutador. Se,
faltou técnica, sobrou raça. As dispensas parecem que trouxeram
resultados. Quem quer ficar que faça por merecer. Outra melhoria foi no
desempenho do treinador Macuglia, que substituiu bem e fez o time jogar
pra frente no segundo tempo.
Nas próximas rodadas, Macuglia terá mais opções para montar o time e o
banco de reservas, o que é necessário, pois o desempenho técnico contra
os paulistas foi fraco. Não podemos nos iludir como fazem os torcedores
dos times da Baixada e das Vilas, que já se acham campeões
interplanetários depois de ganhar dos amontoados do Grêmio e
Figueirense. Sim, amontoados, pois os verdadeiros times deles folgaram
na rodada.
A vitória do Cori no sábado foi importante para tranqüilizar o ambiente
no Alto da Glória e também por que os três pontos da primeira rodada
são tão importantes quanto os três pontos da última rodada. Não tem
sido encarado assim pelo Coxa nos dois últimos anos, o que custou caro.
Macuglia tem que por o time ofensivo contra o Gama e Ituano. Em dois jogos, mais vale uma vitória do que dois empates.
David Formiga
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O equilíbrio exato
Num dia das mães acompanhado de garoa, quem foi à Vila Capanema
testemunhou uma sólida atuação paranista diante do time “B” do Grêmio;
Zetti mostrou coerência com as observações do último jogo e assim,
armou seu time para a primeira vitória no Brasileirão.
O paranista, além das boas atuações de Toninho, Luiz Henrique, Léo
Matos, Adriano, Márcio Careca, Vina Pacheco e Joélson (que não eram
considerados até pouco tempo atrás como “titulares absolutos”), viu
Everton, Renan e Lima entrarem bem num time reformulado taticamente;
fato comprovador que o planejamento da comissão técnica com os
“elencos” foi adequado, podendo ser esse um diferencial para o tricolor
no Brasileirão.
Um time equilibrado e consciente, que faz e que não leva gols. Esse foi
o Paraná da estréia, o qual, apesar da evolução e da goleada aplicada,
precisa ter muita humildade e disciplina para igualar nesta temporada,
no mínimo, a conquista da vaga à Libertadores deste ano.
E assim, empolgado e vendo seu “matador” voltar a fazer gols, o
tricolor se prepara para enfrentar o time do Juventude (o qual perdeu
seu treinador, Ivo Worthman, após o jogo dessa agremiação contra o
Corinthians); e fora de casa neste sábado, buscará somar mais três
pontos importantíssimos às suas pretensões. Com esse foco e a vontade
demonstrada dentro de campo pelos atletas, o Paraná certamente trará
muitas alegrias ao seu torcedor.