Edílson de Souza
[email protected]

A hora da decisão!
Esta semana será especial para a torcida do Coritiba. Afinal, não é todo dia que se tem a possibilidade de decidir um título nacional, na qual, chega como favorito para vencer.
O jogo contra o Palmeiras, em Barueri, pode até ser difícil por se tratar de uma decisão, pelo ambiente que será encontrado, jamais por ser inferior tecnicamente. Time por time, o Coritiba é melhor.
Algumas pessoas podem estar pensando que os números do Coritiba no Campeonato Brasileiro e a derrota contra o Sport no Couto Pereira poderão influenciar de alguma forma o jogo decisivo. Que o time poderia se abalar emocionalmente. Não vejo assim. É a decisão da segunda maior competição nacional e pode ser a oportunidade única de alguns jogadores serem campeões. E, é impossível não ter motivação na hora de decidir um título. O problema deve ser a ansiedade que toma conta do grupo de jogadores. Ao vencer, eles farão parte na elite de jogadores que fizeram a história do time coxa branca.
Então, aquilo que foi buscado no ano passado e que por detalhes não conquistou poderá chegar neste ano. O Coritiba nunca esteve tão próximo de voltar a disputar uma competição internacional. Se, no ano passado o clube não tinha estrutura para disputar uma Taça Libertadores da América, neste ano há desculpa.

Em boas mãos!
Os últimos resultados obtidos pelo Atlético Paranaense, no Campeonato Brasileiro, deixaram os torcedores muito preocupados. Em meio a tanta turbulência que o time vive, surge uma noticia boa. Houve a troca no comando técnico em duas oportunidades e por consequências o uma mudança por completo no sistema de trabalho.
Menos mal que a diretoria viu em tempo o tamanho do equívoco que estava cometendo, reviu a situação e trouxe um treinador que tem perfil de vencedor. Se, errou na primeira, acertou em cheio na contratação do técnico Jorginho. Ele é uma pessoa transparente, que fala o que pensa, gosta de vencer e principalmente conhece muito de futebol.
Vejo que a preocupação da torcida atleticana se dá pelo fato de o seu time estar a mais de um mês sem fazer um gol. Depois da vitória em cima do Grêmio Barueri, no começo de junho, os jogadores esqueceram como se faz um gol e a palavra vitória desapareceu do vocabulário da torcida rubro negra. Além disso, se distanciou em muito dos lideres da competição e a proximidade com os últimos colocados será, a partir de agora uma pressão constante.
O novo comandante dará outro rumo para o Atlético Paranaense. É questão de tempo para arrumar a casa, obviamente, se ninguém atrapalhar o seu trabalho. Se não for possível dar a ele as condições ideais de trabalho, contratando reforços, pelo menos, não o atrapalhem.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Gabriel Barbosa
[email protected]

Verdade!
Quando a pessoa tem caráter ela fala naturalmente. E as palavras que Jorginho técnico do Atlético falou a respeito do time que “fedido” nada mais é que a pura verdade de um time que ganha um alto salário, mas dentro de campo e um time sem vontade, sem raça, sem tesão, sendo assim se torna esse “fedido” de ruim que Jorginho falou. O pior e saber que vamos ter que continuar com esse time até o final do campeonato, ou se aparecer algum tipo de reforço será do “tipo” reserva do São Caetano. Podem se preparar que para subir esse ano será um ato muito difícil de um time que não tem postura e comprometimento com as cores atleticanas, além do mais não temos noticias positivas para aliviar um coração amargurado do torcedor atleticano. Passamos por anos complicados quando não tínhamos dinheiro, agora nunca tinha imaginado que conseguiríamos chegar a zona de rebaixamento para a terceira divisão. Imagine o que acontecerá com o clube até o final o final de 2013? Fica a dúvida disputaremos o que? Se ainda aceita, vai uma sugestão! Jogar na Vila Olímpica do Boqueirão seria uma solução sensata, pois a torcida sempre fez a diferença e lá no Boqueirão pode certeza que não vai existir divisão e sim uma corrente em pró do Atlético!
Para bom entendedor um estádio basta!

Um Ultra abraço!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
[email protected]


Sem tempo para lamentações: assim é feito o Coritiba!
Depois da derrota em casa, com o time B, para o Sport, o treinador Marcelo Oliveira falou à imprensa na coletiva. E abortou alguns fatores a lamentar pelo resultado. Agora é passado. A estratégia era clara, mesmo que não dita publicamente: poupar os melhores, para evitar o risco das contusões. E acertada, pois é mais fácil ir para a Libertadores via Copa do Brasil do que via Brasileirão. A derrota mostra a fragilidade do elenco, que precisa de reforços. Tivemos duas contusões, de Marcel e Aquino, que poderão fazer falta na Copa do Brasil, mas não temos tempo para lamentações.
E aí, o discurso de Oliveira, na sequência da coletiva, foi preciso, correto, irretocável: teremos que superar isto tudo em busca do título. Na base da raça, valentia, determinação, dedicação. Teremos que nos superar. É assim que foi feito o Coxa, um Clube sem lamentações e sim de muito, muito trabalho.
Que a Alma Guerreira esteja convosco, Coritiba!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

David Formiga
[email protected]

No hay que perder la ternura, ni tampoco el senso crítico
Descaracterizo a célebre frase do Che no intuito de, sem nenhuma pretensão doutrinária, compartilhar impressões.
Creio que não há, ao menos neste mundo, paranista que não simpatize com Ricardo Luís Pozzi Rodrigues.
Particularmente sou suspeito para tratar do tema. Fã do atleta, quando presidente da Paranautas fiz questão em entregar pessoalmente uma singela lembrança em nome de meus pares como reconhecimento pelas atuações e por elevar o nome do Tricolor onde quer que fosse.

A efetivação do então atleta como treinador, reconheço, frustrou-me em parte até por imaginar que o mesmo encerraria a carreira atuando na Vila. Tirando isso, é inegável a correta aposta da atual gestão Tricolor com o encaminhamento do ídolo ao cargo hoje exercido. Nenhum dos treinadores, desde a queda em 2007, apresentou tamanha identidade com o clube e torcida e muito menos ganhou sua confiança.

Esclarecido, Ricardinho demonstra nas coletivas o mesmo que quando em campo. O saber futebol está presente na análise posterior das partidas, algo até surpreendente para seu primeiro trabalho fora do gramado.

É normal que a torcida, inteligentemente, até pelo que representa o atual treinador, faça vistas grossas a algumas insistências deste com situações que o mesmo dominará num futuro próximo. Apesar do elenco limitado e do pouco tempo de atividade, o capo paranista vem obtendo resultados surpreendentes: passou adiante em fases da Copa do Brasil; na Série Prata, caminha a passos largos para o título invicto de ambos turnos e, no nacional, já se aproxima dos líderes, com alguns jogos de invencibilidade.

Não entendo que deva o torcedor tricolor abrandar o senso crítico, porém, acredito que deva ser usado com alguma ternura, daí o título acima.

Alguns não concordarão com a titularidade de Luís Carlos em detrimento da de Thiago Rodrigues. E daí? Não é melhor considerar que o Paraná tem dois jovens e promissores goleiros.

Sobre a zaga, após insistir com a escalação de Alex Alves como volante, foi o mesmo deslocado para sua posição originária e hoje, o jovem atleta melhora a olhos vistos, sendo titular absoluto juntamente com Paulo Henrique, Anderson e Fernandinho, os melhores do setor no atual elenco.

Na meia cancha existem dois volantes (Zé Luís e Conceição) para uma vaga e um jovem (Lucas) pedindo passagem. As outras três ou quatro vagas podem ser ocupadas tanto por Lúcio Flávio como Wellington, Packer, Luisinho ou Cambará, dependendo da disponibilidade.
No ataque, apenas Arthur parece ser titular absoluto, muito, pela falta de qualidade das opções na função, podendo, até por isso, considerar o comandante a escalação de quatro dos cinco meias citados com apenas um à frente.

Caso Ricardinho opte por quatro no meio, o companheiro de Arthur pode ser qualquer um que não faz diferença, até pelo risível rendimento dos demais avantes.

Com opções limitadas e mesmo sem um atacante convincente, voltou o Paraná ser competitivo e, diante das apresentações dos rivais de divisão, sinto-me à vontade (sem o lado torcedor) para dizer que o Tricolor deverá lutar pelo título, principalmente caso contrate ao menos um zagueiro e dois avantes confiáveis, não o apenas rápido e voluntarioso Geraldo. De esforçado já basta o Silva, que ao menos luta.

Deixem o homem trabalhar e curtam o momento! Em pouco tempo Ricardo já devolveu a competitividade à agremiação. Certamente, em pouco mais, tratará as alterações durante a partida com mais lógica, coerência e a análise anterior aos embates terá a mesma qualidade que as posteriores.

Força Tricolor!!!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Edílson de Souza
[email protected]