Edílson de Souza [email protected]
Uma vergonha. Assim pode ser considerada a apresentação do Atlético Paranaense, no estádio Beira Rio, em Porto Alegre. A goleada sofrida foi fruto de uma total desorganização tática, aliada à ausência de técnica de alguns jogadores. Sem contar é claro, com a falta de comprometimento profissional que norteia o clube há bastante tempo. A somatória de tudo isso pode ser visto no final do jogo. Quem dedicara todo o seu esforço, ou seja, a minoria deles, de cabeça baixa, envergonhado deixava o gramado. Contudo, a derrota acachapante parecia não ser motivo de causar indignação nos atletas. O insucesso foi recebido apenas como mais um dentre tantos outros. Não podemos em hipótese alguma dizer que o adversário jogou um primor de futebol, pelo contrário. Mesmo que tivesse como o seu principal reforço a queda de seu treinador, o Internacional foi comum. Porém, teve a sorte de encarar um time frouxo, sem vontade, sem comando. Desta forma ficou fácil para o time gaúcho. Podemos encontrar facilmente um culpado por esse momento turbulento que vive o time rubro-negro: Sem dúvida são os seus mandatários. Eles são responsáveis pelas escolhas dos seus profissionais e invariavelmente vem cometendo uma incontável soma de equívocos nas contratações. E o que falar dos procedimentos administrativos, como ocorreu com técnico Leandro Niehus. Jamais poderia ter sido levado á público que o treinador não seguiria no comando. Certamente, acabaram com a moral do profissional. Por falar em comando técnico, Paulo Cesar Carpegiani chega para apagar esse fogaréu que se instalou na Arena da Baixada. É um experiente treinador, com destacadas passagens por Flamengo, campeão do mundo em 1981 e Paraguai na Copa do Mundo da França de 1998. Sem falar é claro que foi ele quem montou a equipe atleticana que foi campeã brasileira em 2001. Mas, está fora do mercado há algum tempo e não tem feito bons trabalhos. O novo técnico terá a missão de fazer esse time mudar as suas atitudes dentro e principalmente fora de campo. E para que haja uma mudança de rota, para que comecem a surgir resultados positivos, além de mudança de postura e de treinador, é necessário que alguns novos e bons jogadores sejam contratados. Com esse grupo, por melhor que seja o comando técnico a segunda divisão fica muito mais próxima a cada dia que passa.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Vexame! Uma derrota que começou antes mesmo do time entrar em campo. Jogando com apenas um atacante o Atlético foi facilmente dominado pelo Internacional, que ganhou o jogo jogando quase nada. Culpados? Todos: Jogadores, comissão técnica e diretoria. Leandro Niehues e funcionário cumprindo aviso prévio. Erra e ninguém pode culpa-lo, pois esta ali apenas esperando passar o cargo para o próximo treinador. E o que falar do elenco. No jogo contra o xara Goianiense, teve um lance que Paulo Baier estava de frente para o gol do adversário e Alex Mineiro estava posicionado de lado. O mais correto seria Paulo Baier de frente chutar e fazer o gol, mas Alex Mineiro atrapalhou e depois não teve coragem de ao menos pedir desculpas. O que significa isso; O grupo esta rachado e parece que ninguém consegue enxergar isso. Será mesmo que no futebol teremos mudanças com Valmor? Por que o azarado do Bolicenho não pede o chapéu. Valmor o senhor tem uma carisma muito grande por toda a família atleticana. Pelo bem do Atlético afaste quem não irá te ajudar, para você não se queimar e jogar fora toda sua história dentro do clube. Precisamos de uma revolução e somente a torcida se unindo para que isso aconteça. Ser o pior time do campeonato ninguém merece!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Vai ter que subir, nem que seja na marra! É simples, o Coritiba terá muitas dificuldades para subir, mas terá que subir, seja como for, na base da dificuldade e superação, no grito, na raça, mas terá que subir este ano. O time já começa a mostrar sinais de que está se adaptando à pressão que a realidade, o contexto mostra, e ainda sente o peso da responsabilidade disto sobre o ambiente no Alto da Glória. Tanto que nas vitórias conquistadas nos minutos finais nos dois últimos jogos ficou perceptível o tom de alívio nas coletivas. Foi um alívio imediato, pois a cada jogo a dificuldade reaparece. E ainda restam 33 jogos. Por isto, quanto mais rápido aprenderem, melhor. É bom os jogadores, comissão técnica e diretoria irem se acostumando com este pressão, pois nós torcedores já passamos por isto em 2007. Foi no sufoco. E foi bem difícil e trabalhoso. Então, o Coxa de 2010 vai ter que subir, nem que seja na marra! Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Carteado paranista Nesse conhecido jogo de cartas, o blefe e a estratégia andam de mãos dadas. Ainda no início da competição o tricolor mandou três sobre Ipatinga e Santo André. Para manter o compasso e a respectiva seizada deu de cinco no Duque de Caxias e um no Vila Nova. O carteado tricolor conta com alguns ternos como João Paulo e Luiz Henrique e alguns duques como Irineu. Pode-se dizer que Juninho e Toscano são manilhas mas o gato, o diferencial para garantir a vitória, está fora do campo. O torcedor paranista é sim o diferencial, não apenas quando empurra seu time dentro de campo, mas quando, ao comparecer à Vila Capanema, aumenta a renda da entidade tricolor e respectivamente, seu poder de quitação de compromissos, em face da maior renda. Devemos ainda considerar que patrocinadores olham sempre com bons olhos para as equipes que demonstram público, logo, consumidores. Se por um lado são notórias as dificuldades do tricolor (legado de más administrações anteriores), por outro, é também louvável o esforço de alguns dirigentes e conselheiros na tentativa de minimizar e eventualmente reverter a situação. Apesar disso, sem o gato no carteado, a luta desses para vencer os oponentes que eventualmente contem com boas mãos fica franca. Faz-se necessária então a convocação do maior número de torcedores para não somente comparecer à Vila Capanema, mas também para ficar à disposição, voluntariamente, da entidade, para auxiliar na organização de modo a melhor atender seus pares e assim, lotar o Durival de Britto, permitindo a maior captação de recursos à entidade. Fazendo isso, contando com duques, ternos, manilhas e principalmente o gato, não há como o tricolor deixar de voltar à primeira divisão nesta temporada. Teu destino é vitória!
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