Edílson de Souza [email protected]
A hora da virada Bem, a campanha realizada pelo Atlético Paranaense, nas primeiras rodas, com muitas derrotas não é surpresa para ninguém. Os números conquistados são frutos de uma somatória de equívocos. Todos, dentro do clube, indistintamente, têm a sua parcela de culpa. Por exemplo: a diretoria pecou e muito por acreditar que o mesmo plantel que sofreu para se manter na série A, no ano passado, seria capaz de uma bela campanha neste ano. E, mais, com ausência de um treinador efetivo e principalmente pela falta de bons jogadores não houve uma preparação adequada. Foram jogados na lixeira os primeiros meses de trabalho. O que houve sim, nesse hiato de tempo, foi uma exacerbada paciência para encontrar um comandante e uma supervalorização da idéia que poupar é preciso. Ora, um clube de futebol é feito para dar alegria para o seu torcedor, o lucro deveria ser deixado em segundo plano. Sem contar é claro no tempo e na energia desperdiçada com os debates sobre a Copa do Mundo em Curitiba. Não penso que o treinador escolhido, Paulo César Carpegiani, tenha sido o mais adequado. Mas, mesmo não tendo à sua disposição todos os novos contratados, o que seria uma boa desculpa, ele tem a sua parcela de culpa. Pois, a forma pela qual o time é colocado em campo, o planejamento tático que é proposto não agrada. Os jogadores escolhidos, por ele ainda não deram a resposta necessária. Algo de novo já deveria ter sido apresentado. Por fim os jogadores. Deles falta um maior comprometimento, uma capacidade muito maior de resignação, algo que parece estar bem longe dos atletas do CT do Caju, mas que causa indignação no meio da torcida que paga ingresso para ver filme de horror na Arena. Da mesma forma que ocorreu no ano passado, a resposta é que tem muito jogo pela frente e a saída da zona de rebaixamento é questão de tempo. Será? Para a próxima rodada, contra o machucado Santos, um dos mais badalados clubes do futebol brasileiro, uma vitória é imprescindível. Qualquer resultado que não seja a vitória provocará movimentos nas estruturas do clube. Como sempre, o primeiro que dançará será o treinador. É bom que o Carpegiani fique esperto.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Complicado! Um jogo que parecia ser difícil ser derrotado. Começamos bem a partida em São Januário, mas com o decorrer do tempo, mostrou que sem vontade em campo a vitória não acontecerá. O juiz foi totalmente tendencioso isso não podemos negar, mas a falta de qualidade dos jogadores em campo mostrou que o sofrimento continua. O tal de Eli Sabiá, em dez minutos já tinha feito duas lambaças lá traz, que se Carpegiani tem um pouco de vontade já tinha tirado ele do time antes da expulsão. O que era o banco de reserva do Atlético quando o placar estava dois a zero para Vasco. Vocês acreditam que tinha jogador dando risada, não sei qual era a graça, mas eu vi, não foi ninguém que falou. E o nosso técnico encostado na placa de publicidade, enquanto que PC Gusmão treinador do Vasco mesmo ganhando o jogo não parava de gritar, tentado organizar o seu time em campo. Foi uma viajem cansativa para torcida, que mesmo o time estando na zona de rebaixamento acompanhou e incentivou o time, mas parece que para muitos jogadores o importante mesmo e só o final do mês, por que de restante são poucos atletas que podemos dizer que estão comprometidos com o clube.
Quarta! Santos um adversário difícil. Esperar o que? Pelo menos vontade. O Atlético começará a melhorar a partir do momento que o “sapo” enterrado na baixada desaparecer de lá. Esse “sapo” nada mais e que um determinado jogador que entra técnico sai técnico continua figurando no grupo. E pra encerrar o que era Maikon Leite vestindo uma chuteira verde. Depois o errado e a torcida que não tem paciência! Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Confrontando as forças No sábado à tarde, em Joinville, a torcida do Coritiba terá uma boa oportunidade para comprovar a força do time num confronto dentro de campo contra um dos times favoritos a subir este ano. Se até agora o Sport não mostrou na tabela que é um dos favoritos, a expectativa natural é a de que ele melhor de posição. No time de Recife, três desfalques – no ataque, zaga e lateral-esquerda – e uma oportunidade para o time Coxa-Branca jogar contra um time que deixa jogar, mas que também vai ao ataque. Ney Franco deverá encontrar um adversário com um modelo tático não tão defensivo e por isto poderá criar algumas novas alternativas de jogo. Apesar de já termos encarado Náutico, Lusa e Santo André, agora teremos um jogo para confrontar as forças de dois daqueles que têm as principais apostas dos torcedores brasileiros entre os times que sobem este ano. Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Jogo das diferenças Vamos falar de dois onze e das diferenças entre si. O primeiro venceu cinco partidas em sete. Em casa, obteve 100% de aproveitamento, algumas com folga, permitindo que tivesse um dos melhores ataques de sua divisão atingindo o primeiro lugar. O segundo conquistou apenas um ponto em seis, sofreu quatro gols, marcou um (de goleiro, no último minuto). Em sua primeira partida, adotou sistema tático diverso do que vinha usando, não deu certo, resultando em goleada frente um time limitado; pior, atuando de forma irreconhecível e até suspeita. Na segunda, defendendo uma invencibilidade de catorze partidas em casa, voltou à velha formação mas, desfalcado e aparentemente com alguns atletas sem vontade não conseguiu convencer. Esses dois onze são o mesmo Paraná Clube, separados apenas por um lapso de quarenta dias, graças à parada para a Copa. Seria tal período suficiente para diferenças gritantes. A simples ausência de Irineu e do capitão Luiz Henrique, justificariam a diferença de qualidade de todo elenco? Uns falam da questão salarial, no entanto, ela existia antes e pelo jeito, seguirá existindo. Logo, o que teria ocorrido com o Paraná Clube nesse período, de forma a justificar essa diferença de comportamento? Para quem acompanha há anos a equipe, seja como torcedor ou trabalhando, poucos argumentos, além dos já conhecidos e imaginados seriam capazes de justificar tal discrepância entre ambos onze. É uma lástima que tal situação perdure, vez que poderá comprometer a campanha de regresso do tricolor à primeira. Por ora, o Paraná segue no G4, graças ao equilíbrio da segundona. No entanto, algo tem que ser feito e isso passa pelo afastamento da escalação de jogadores que não saibam lidar com as emoções, que aparentemente prefiram não atuar como deveriam ou mesmo prejudicar os companheiros. Por ora, deve o torcedor elevar o Toscano e o Juninho, pela forma responsável que vêm atuando. Quanto aos outros nomes, prefiro dizer que entendo a situação mas, aquele que não pretender correr ou colaborar, deve ter hombridade de não pedir sua escalação, salvo contrário estará prejudicando o trabalho dos companheiros, da entidade e a esperança do torcedor. Teu destino é vitória!
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