Edílson de Souza [email protected]
A situação é preocupante O futebol apresentado pelo
trio de ferro nas ultimas rodadas do Campeonato Brasileiro, das Series A e B
preocupa os seus torcedores. Os três clubes não conseguem demonstrar qualidade e
por isso não decolaram ainda no campeonato. É obvio que a falta de qualidade nos
elencos causam um reflexo direto nos resultados obtidos dentro de campo. São
empates comemorados como se vitórias fossem e as derrotadas dentro e fora de
casa são recebidas com muita naturalidade.
No Atlético, o discurso é
sempre o mesmo, as arbitragens têm prejudicado clube, e por esse motivo o time
não consegue vencer. Ficou chata essa conversa, já extrapolou os limites até
daqueles que não entendem nem um pouco de futebol. As entrevistas são sempre as
mesmas e não dizem nada. Não falam do futebol, dos erros táticos e dos erros do
técnico. Está feia a coisa. Algumas pessoas já pedem a volta do treinador Nei
Franco que com sua qualidade e calma tirou leite de pedra. Mesmo assim foi
sacrificado pelo rei. O novo treinador recebeu jogadores para reforçar o time,
mas, ainda não soube como utiliza-los.
O Coritiba sofreu uma
melhoria, mas muito pequena para o tamanho de sua torcida. O clube tem tido mais
sorte que juízo. Em sua defesa estão às defecções ocorridas nas ultimas rodadas
e os erros de arbitragem também. Mesmo assim é muito pouco o foi conquistado
pelo time do Alto da Glória. De nada adianta se lamentar da falta de jogadores,
é necessário buscar no mercado jogadores que estejam á altura.
A situação
do Paraná Clube é ainda pior. Com péssimas atuações no inicio da competição
achou por bem dispensar o seu treinador. O representante do presidente dispensou
Paulo Bonamigo como se ele fosse o maior responsável pela campanha vexatória e
errou feio. Aliás, errou como sempre tem errado na gestão do futebol do time da
Vila nos últimos tempos.
É sempre a mesma conversa, o time tem qualidade
técnica e a qualquer momento reverterá o quadro que se apresenta muito negro
nesse momento. A verdade é uma só: os jogadores contratados pelo seu diretor não
deram a resposta que todos esperam. Pior que isso afeta diretamente as sua
jóias, os pratas da casa são os principais responsáveis por tirar o Paraná Clube
do fundo do buraco e não deveria ser assim. A preocupação maior nesse momento
deve ser a não transformar o clube num arremedo de time e ter de percorrer um
triste trajeto, estrada essa percorrida pelo Fluminense, Criciúma e o Bahia que
chafurdaram na lama da terceira divisão, por simples incompetência
administrativa.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Alerta! A cada rodada que se passa o Atlético vai de
distanciando casa vez mais dos lideres do campeonato brasileiro. O problema e
que há conseqüência disso, está se aproximando da zona de rebaixamento. Trocamos
de técnico, mas parece que o errado não era o treinador, mas sim o elenco.
Depois de estar vencendo as paquitas e deixar empatar em um gol “besta”,
volto-se a criticar a zaga atleticana. Mas o problema nosso não era o
ataque?
As mexidas que Bob Fernandes esta fazendo não estão surgindo
efeitos, e se na partida contra o Santos não houver uma vitória, não haverá mais
ambiente para nosso treinador. Adianta? Um técnico que tem jogadores como
Marcelo Ramos que há vários jogos não chuta, não cabeceia, e quando tenta algo
como foi contra a Portuguesa, chuta mais a grama do que a bola será culpa do
treinador. Ou no próprio atletiba, em que o ataque no primeiro tempo foi
ridículo, e ele olha para o banco e vê a solução em Pedro Oldoni, podemos
julgá-lo como culpado!
O sinal de alerta esta aceso, então Bob Fernandes
não pode mais errar, por que se acontecer uma derrota no sábado, estamos a
caminho do abismo. Infelizmente essa e nossa realidade, que os jogadores como
funcionários do clube e com pagamento em dia em seus salários, demonstrem raça e
vontade como Ney e Alan Bahia.
Futuro! O atletiba foi um jogo tecnicamente horrível,
como há muito tempo não se via. Temos que tomar cuidado, pois da maneira como
anda o desempenho dos dois clubes, a segunda divisão pode ter mais
representante. Só não sei se será com dois clubes ou três. Pelo que parece os
coloridos estão a caminho da terceira divisão! Um
Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Se contentando com pouco Terminado o AtleTiba e os
ares de “Ficou bom pra todo mundo” surgiu. Do lado deles, o choramingo de erros
de arbitragem. Do lado nosso, o desfalque de Keirrison prejudicou o time. Enfim,
pouco para ambos os lados. Na prática, os times são muito limitados para tentar
uma Libertadores. As torcidas saem satisfeitas, pois ninguém perdeu e terá que
agüentar a gozação na segunda-feira.
Num confronto direto, o empate
acaba ocultando a real situação da fragilidade dos times. “Eles” se espertaram e
estão contratando, reforçando o elenco. Nós, nem isto. O panorama é sempre o
mesmo: faltou pouco, foi quase, “Mas se…” Enquanto isto, o campeonato segue e
o G4 fica cada vez mais distante.
Do Coritiba, que é o que interessa – é
o time grande do AtleTiba – chegou a hora de uma profunda avaliação. Passados
cerca de 25%, fica a pergunta: temos time pra chegar na Libertadores? Ariel –
com seus sete gols numa competição onde o artilheiro fez 19 – basta? Ele e mais
um atacante bastam? Até quando o Coxa dependerá quase que exclusivamente de
Marlos, Michael e Paraíba para criar uma jogada com três passes certos, em
velocidade e em direção ao gol? K9 volta. Verdade, mas jogará com
quem?
Eu quero
time com jeito de Coritiba, time de chegada, que empolgue. Time de raça não é
qualidade, é obrigação. É o mesmo que ser sério. Não é qualidade, é obrigação
ser sério.
Falta muito para uma Libertadores. E é bom ficar atento, pois
o campeonato continua e estamos longe dos primeiros. Coxa eu te
amo!
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David
Formiga [email protected]
Senta que é de menta! O título da coluna é o nome do
“hit” da banda “Cavaleiros do Forró”, patrocinadora do América de Natal, eterno
lanterna de qualquer divisão e algoz paranista.
O Paraná perdeu o
compromisso com a vitória assim como seus treinadores com o futebol, os
dirigentes com a formação de elenco, a primeira divisão, e assim vai.
Das
últimas partidas, o tricolor acabou com onze atletas em duas apenas! Pior que
isso é constatar que o time só marca da intermediária para trás, o que gera como
resultado vários cartões amarelos, expulsões, faltas e penalidades.
Quem, na Vila, tem como
ofício o dever de cobrar, orientar, exigir que seja a marcação feita antes do
passe/lançamento/cruzamento. No futebol, diz a máxima que é melhor prevenir a
remediar. A marcação paranista não é preventiva, por isso (e pela má qualidade
do elenco) o sistema defensivo fica extremamente sobre carregado. A vitória
frente o ABC e o “período de cinco jogos invicto” mascarou o pífio planejamento
e o trabalho dos “profissionais” seja dentro ou fora de campo.
Torço pelo Perrô mas, sem
trabalho específico, nenhum treinador JAMAIS conseguirá dar ao time um padrão de
jogo. Hoje, é inadmissível que um time jogue apenas com a bola até porque,
precisa saber jogar sem ela para recuperá-la e demonstrar seu futebol.
A
coisa anda mal, não há o que e como defender a atual situação. A paciência há
tempos já virou tolerância e hoje atinge o status de
PERMISSIVIDADE!
A impressão é que a torcida trata o fato da mesma
forma como quem de direito trata o elenco e a temporada, a missão de voltar à
divisão de elite e depois, não pode de sua omissão reclamar.
Os
resultados falam por si só e o que estamos vivendo é o reflexo do que impera, é
a verdade. Podemos culpar a “x” ou “y”, mas sabemos quais e “quems” são os
problemas. Não há necessidade de especificicar algo que o Brasil INTEIRO está
vendo: a queda de um grande time, refém de seus comandantes e dos seus
interesses.
Enquanto isso, “senta, que é de menta”!
FORÇA
TRICOLOR!
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Souza [email protected]
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