A vitória do melhor!

Edílson de Souza - edilsondsouza@yahoo.com.br

Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br

A vitória do melhor!
Todos quantos gostam de futebol e acompanham o Campeonato Paranaense já estão cientes que o Coritiba e a equipe mais bem preparada para conquistar o titulo estadual.
A superioridade coxa branca ficou ainda mais evidente no clássico Paratiba. Por mais que houvesse um discurso motivacional, que, em tese elevaria o moral do grupo de jogadores tricolores, quando a bola rolou o time do Coritiba mostrou em campo todo o seu favoritismo.
Em momento algum, alias, já era previsto por todos os cronistas, a menos que se verificássemos um imponderável, o Coritiba seria inferior e jamais deixou se abalar pela atuação do seu oponente.
Por outro lado, o Paraná Clube começou a perder o clássico Paratiba dentro dos vestiários. A escolha do plano tático adotado, de longe foi o melhor. É obvio que enfrentar o melhor time do campeonato, principalmente jogando na casa do adversário, requer alguns procedimentos defensivos. Contudo, jogar com medo de perder aumenta em muito a possibilidades de ter insucesso.
Ao demonstrar toda a sua preocupação defensiva, Ricardo Pinto, deu campo para que os melhores jogadores do Coritiba pudessem jogar.
O planejamento paranista era o de marcar e se possível conseguir um contra-ataque, o qual resolveria o jogo. A proposta de muita marcação, com os seus volantes mais marcadores que o normal, logo sucumbiu pela melhor qualidade de seus adversários.
No entanto, o que chamou a atenção foi fato de não haver um plano B. Se realmente o objetivo era apostar em um erro do Coritiba, seria necessário ter uma arma pronta para executar o Coritiba, mas infelizmente para o torcedor tricolor nada disso foi verificado. Em suma, a idéia era marcar e se possível vencer o jogo em um contra-ataque ou ate mesmo numa falha individual. Porém, não havia nada preparado para executar uma eventual falha do seu adversário.
Assim, o clássico realizado no último domingo foi um jogo da técnica, contra a superação. E, como na maioria das vezes a técnica sobressai à superação venceu o melhor preparado. Fosse o Coritiba um time mais atuante, com mais vontade durante todo o jogo, o Paraná Clube correria um sério risco de sofrer uma derrota impiedosa dentro do Couto Pereira.

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Gabriel Barbosa
barbosagabriel@ig.com.br

Cartão!
Graças ao cartão amarelo que Alê levou no jogo contra o Iraty, ele ficara de fora do próximo compromisso no campeonato paranaense. Não da para entender como um jogador que todos virão que não faz nada em campo continua como titular. Gostaria de saber da resposta! E o zagueiro Gabriel, lento e sem nenhuma habilidade, no segundo tempo teve um lance no qual ele fez a sobra e um contra ataque do adversário, assim que conseguiu interceptar a bola a logica seria tocar para o companheiro do lado, mas não, preferiu carregar a bola até perder. Será que não temos nenhum guri lá no juniores. Pelo valor que e gasto no ct deveria de ter no minimo alguém 50% melhor. Sobre as dispensas nada mais certo mandar embora esses que foram contratados para experiência, a politica do bom e barato esta saindo muito caro. Ganhamos, mas não podemos ficar alegres simplesmente pela vitória, pois a cada jogo nós torcedores imaginamos o time jogando pelo menos bem. Mas na metade do primeiro tempo e difícil manter a calma pela lentidão da equipe, diferente do que aconteceu na segunda etapa em Iraty. A torcida sempre irá acreditar, mesmo sabendo que nenhum reforço virá para o restante do campeonato paranaense, mas que uma limpa no plantel já está fazendo efeito não há nenhuma dúvida!

Copa do Brasil!
Este torneio sempre entramos como favoritos. Este ano e diferente, ninguém acha que iremos passar de fase. Prefiro assim quem sabe algo de bom ainda nos resta no primeiro semestre!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com

Nova decisão: agora, um AtleTiba regional
O Coritiba vem mostrando no Campeonato Paranaense o melhor futebol do estado, com destaque para o setor ofensivo, que tem feito bons momentos de criatividade, armação e finalização. Ainda peca o time Coxa no setor defensivo, notadamente quando recua o primeiro combate dos volantes. É algo a corrigir, especialmente num torneio como a Copa do Brasil.
Nessa competição, marcar gols fora de casa é importantíssimo, mas também é importantíssimo não levar gols. E o Alviverde agora tem que pensar nessa competição que deixa o campeão na Libertadores de 2012.
Para jogar no Serra Dourada, num verdadeiro AtleTiba regional, a zaga do Cori não pode ceder espaços. É um campo onde os times locais costumam explorar os avanços pelos lados e por isso o sistema defensivo verde e branco precisa estar atento durante todo o tempo. Diminuir o ritmo de jogo, como ocorreu em alguns momento no campeonato regional é perigosíssimo. Mas se o time de Goiás vacilar na defesa, o Coritiba terá uma ótima oportunidade para marcar, pois o ataque está jogando bem.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Aprender com os erros
A onda de euforia que tomou os paranistas após quatro vitórias seguidas foi interrompida no clássico. Nessa partida ainda o torcedor paranaense pôde verificar as falhas ocultas do vencedor do primeiro turno e observar uma lição que o novo treinador paranista deve aprender rapidamente.
Ricardo Pinto conseguira quatro vitórias sobre oponentes frágeis, assim, livrou-se da zona de rebaixamento e chegou a ser co-lider do segundo turno.
Com o time ainda em formação, os resultados vieram quando os garotos Kelvin e Diego tiveram, à frente, a companhia de uma referência, no caso, Léo, autor de dois gols nessas quatro partidas, situação que apenas ocorreu ao final do clássico.
Preocupado com a qualidade do rival que jogaria em casa, Ricardo Pinto armou seu time sem o referencial, fato que prejudicou o jovem time do tricolor (idade média de 21 anos) diante do experiente mandante (idade média de 27 anos).
O primeiro tempo foi vencido por 3 a 0 pelo Coritiba, com simples demonstração de controle da posse de bola, muito disso graças ao respeito adotado pelo treinador paranista ao rival.
Veio o segundo tempo e, embora superior em posse de bola e nas oportunidades criadas, o Coritiba, principalmente após a entrada de Léo, demonstrou gritantes falhas defensivas que, quando exploradas pelo Paraná, levaram a oportunidades perdidas e aos dois gols marcados. Placar de 2 a 1 para o tricolor.
Para a sequência do seu trabalho, Ricardo Pinto deve entender que deve sim respeitar seu oponente, sem, no entanto, comprometer a melhor forma de jogo de seu time. O Paraná surpreendeu com a postura do segundo tempo, muito porque, com um referencial (Léo), os jovens talentos deixaram de ser tão individualistas.
Resumindo: Após a partida, mesmo aparentemente inferior taticamente, a impressão que ficou para o torcedor paranista é a de que Ricardo Pinto falhou em seu primeiro grande teste mas que pode esse time do Paraná, muito evoluir.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br