Coluna Falando com as Torcidas: Atlético, Coritiba e Paraná

Redação Bem Paraná

Acabou

Mais um Campeonato Paranaense acaba e a história de jogar a competição com a piazada mais uma vez não deu certo. No jogo de domingo, até valorizo os que jogaram, pois tiveram vontade. Aliás, disposição que alguns “medalhões” não estão tendo, tanto que a torcida já está de olhos abertos.
Voltando a falar de futebol, amanhã temos mais um jogo importante, pela Copa do Brasil, contra o Santa Cruz. Não sei qual time entrará em campo. É um tal de descansa daqui, departamento médico dali, que nós, simples torcedores, estamos tentando achar a fórmula disso. Espero que nossa diretoria resolva de uma vez esses problemas internos e, caso tenha que mandar alguém embora, que não demore muito. Temos decisões pela frente e quem realmente não tem mais interessa de jogar pelo clube que simplesmente “canele”. Parabéns aos 587 torcedores que foram ao clássico e cantaram os 90 minutos. Para esses, meu eterno respeito!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | barbosagabriel@ig.com.br


38 vezes o maior do Paraná
Venceu o maior. Venceu o mais tradicional. Venceu o melhor. Coritiba, 38 vezes Campeão Paraense. A hegemonia segue.
Vencer o arquirrival é sempre saboroso. Ainda mais na decisão de título. Nem nós, nem “eles” esquecerão. Hora de comemorar!
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | blogluiz@gmail.com


Sem o mestre, mas com carinho
O Paraná Clube perdeu seu mestre. Wagner Lopes aceitou proposta de um clube do Exterior, que vai pagar salários mensais de US$ 150 mil ao treinador. Não há como competir. Aqui, o clube pagava R$ 25 mil.
Wagner Lopes e Rodrigo Pastana fizeram uma parceria sensacional nesses quatro primeiros meses de 2017. Todos os jogadors contratados pelo executivo de futebol foram utilizados pelo técnico.
E não foram usados de qualquer maneira. Wagner Lopes conseguiu dar chances a todos, mas não simplesmente atirando os atletas dentro de campo, como faz a maioria.
O técnico do Paraná soube dosar o desgaste físico e tirou o máximo de cada jogador. Pastana não apenas encontrou no mercado atletas bons e baratos, mas conseguiu oferecer opções táticas variadas ao treinador.
Para o setor ofensivo, por exemplo, Wagner Lopes tinha um jogador técnico e ousado (Biteco), um meia completo (Renatinho), um armador clássico (Pessalli), um meia-atacante finalizador (Matheus Carvalho), um ponta agudo (Nathan), um ponta criativo (Felipe Alves) e um centroavante de força física (Bentacourt). O treinador soube usar a qualidade de cada um no momento certo.
Agora, é difícil prever se Cristian de Souza conseguirá manter esse trabalho. É um desafio igualar as qualidades táticas em campo e a gestão de elenco de Wagner Lopes. Outro desafio é garantir o bom ambiente no clube, com jogadores motivados e colocando o coletivo acima do individual.
O que anima o paranista é a tradição do clube em revelar treinadores. Nomes que chegam aqui como desconhecidos saem do Paraná disputados pelo mercado. Que Cristian de Souza entre para essa lista de novas revelações do Tricolor da Vila Capanema.

Força Tricolor

Rubens Gonçalves | rgoncalves1999@gmail.com