O que a torcida não esperava aconteceu. O Atlético teve uma atuação apagada por 45 minutos e o time que deve a segunda divisão aproveitou bem as chances e matou o jogo. Um pênalti para lá de duvidoso. Mas esperar o que quando o jogo é contra o tapetense? No segundo tempo, o time melhorou e até teve oportunidades de gol, mas o bom goleiro do time carioca soube trabalhar direito.
Um aprendizado em cima do jogo de domingo foi que falta, sim, de experiência para os garotos. Não adianta achar que jogadores rodados não fazem diferença, pois eles fazem uma grande diferença dentro de campo. Acho que se a torcida estivesse no estádio o juiz não daria o pênalti, e também acho que o Atlético não perderia. Outros acham que não, que mesmo com a torcida a derrota era certa. O problema é que a segunda opinião vem apenas de pessoas que ficam atrás de uma televisão, não acompanham o Atlético no estádio, então gera uma certa duvida. Mas faltam apenas duas partidas para cumprir, e no domingo que vem contra o xará mineiro podemos fazer um jogo melhor e conquistar os três pontos.
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa
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Sem tempo para comemorar uma vitória merecida
Merecida a primeira vitória do Coritiba fora de casa no Brasileirão. O Coxa fez um bom jogo, seu melhor jogo no Brasileirão, apesar de alguns altos e baixos durante a partida. Celso Roth acertou a proposta tática com três meias (Alex mais centralizado), o Cori foi ao ataque e Zé Love marcou dois gols. Alex novamente foi decisivo (não por acaso, o artilheiro isolado do time na competição nacional, isso sem contar com as assistências). Resumidamente: ele é indispensável no atual elenco coritibano. A marcação dos volantes foi utilíssima, com Baraka e Germano dificultando a saída de bola do time do Grêmio. A defesa precisa melhorar, pois foram mais dois gols sofridos, quinze no total (média de 1,25 por jogo), mas os laterais marcaram melhor nessa partida em Porto Alegre.
Vencemos fora, e vencemos um time historicamente muito difícil para o Verdão. O Grêmio vinha com um ótimo desempenho defensivo – apesar da pressão da torcida local, que queria mais vitórias – e o Alviverde marcou três gols, repetindo a dose da outra vitória Coxa-Branca na competição (contra o Goiás, na Vila Capanema).
Sem tempo para comemorar uma vitória merecida. O Coritiba segue na ZR do Brasileirão e no meio de semana tem jogo pela Copa do Brasil, contra o Paysandu.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Dois degraus acima
Sábado passado o Tricolor passou por importante teste diante do ABC, equipe da parte de cima da tabela e que segue viva na Copa do Brasil. Alguns paranistas estavam preocupados sobre como a equipe se portaria com a ausência do Giancarlo e outros, com a desconfiança sobre Arthur, seu suplente.
O fato é que, desde o início o Paraná pressionou e, no primeiro tempo, além de mais posse, teve catorze finalizações (nove no gol), enquanto Marcos saiu sem ter feito alguma defesa sequer.
Arthur, mesmo não sendo um primor, permitiu que o ataque paranista conversasse com o meio e, pela primeira vez, viram-se trocas de passes, triangulações e uma movimentação impensável com Giancarlo em campo.
Após o intervalo o ABC parou de fazer faltas, o que melhorou a partida. Mesmo assim o Paraná, com ótimas atuações de Chiquinho, Alisson, Lucas, Serrato, Lúcio e Thiago, superou o forte rival, acabando a rodada ainda na ZR, mas em 17º, dois degraus acima de onde se encontrava, dando a certeza de que pode seguir se apresentando de forma competitiva.
A equipe de Claudinei é competitiva, independentemente de algumas peças que vinham atuando compulsoriamente. Sitta e Giancarlo podem ser opções e não peças imprescindíveis.
Diante do Vasco tem a possibilidade o Tricolor de, competitivamente, arrancar um pontinho em São Januário, galgando mais degraus em sua retomada.
Força Tricolor!!!
David Formiga
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