Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Ainda sem reação! O Atlético Paranaense, na última rodada, em São Januario, contra o Vasco da Gama, experimentou uma melhora em termos de qualidade. Porém, como a fase é muito ruim, ainda não conseguiu vencer e segue na lanterna. Para que possamos entender essa péssima campanha atleticana, alguns pontos devem ser analisados com mais profundidade. Aliás, pontos estes que foram constatados há uma verdadeira eternidade por muitos analistas. Por exemplo, depois da conquista do título do Campeonato Brasileiro, em 2001, as portas do sucesso se abriram para o furacão. Contudo, ao invés de os comandantes aproveitarem a oportunidade para crescer pisaram no freio, não acreditaram na sua força. Houve um verdadeiro retrocesso. Excetuando-se as campanhas brilhantes que o Atlético Paranaense fez no Campeonato Brasileiro, nos anos de 2004 e 2010, e na Taça Libertadores da America em 2005, nos demais anos, os torcedores do time rubro negro não encontraram motivo para sorrir. O que vimos foi uma luta desesperada para fugir do rebaixamento. Nesse imenso período de queda técnica, por incrível que possa parecer, houve uma flagrante opção pela economia. Os administradores, em detrimento ao sofrimento da massa torcedora, dão a impressão de que existe um prazer em apresentar números positivos aos seus associados. E o planejamento do futebol é simplesmente deixado de lado. É profundamente lamentável, mas eles, os comandantes, pensam que administrar um clube de futebol se assemelha a administração de uma empresa que precisa dar lucro. No entanto, esquecem que uma torcida vive de vitórias. Os seus olhos estão voltados apenas para a formação de patrimônio e deixam de lado a disputa de títulos. Imagino como será à apresentação do balanço financeiro anual se houver o rebaixamento do time para a série B. Será que a fanática torcida atleticana vai fazer festa e cantar em homenagem ao enorme volume de dinheiro que ficará em caixa? Por outro lado, quando optam pela contratação de jogadores, o fazem com enorme equivoco. Basta ver a última e mais cara contratação atleticana. Gastaram um caminhão cheio de dinheiro e trouxeram Santiago Garcia. Mesmo assim, o técnico Renato Gaucho sente a ausência de um centroavante. Mais um erro cometido por simples falta de experiência. Aliás, são erros em cima de erros cometidos pelo mesmo diretor que um dia disse, em São Januario, que o Atlético Paranaense disputaria o título do Campeonato Brasileiro.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
Primeira! Não foi contra o Vasco, mas pode ser contra o Botafogo. Tentamos, saímos na frente em São Januário, mas quando a maré esta negativa, até o bom goleiro Renan falha. Desanimar, jamais! Atleticano de verdade não desiste nunca, estamos em uma situação muito complicada, mas a partir do momento que sair a primeira vitória, com certeza tudo mudará. O que a torcida tem que entender e que criticar e sim necessário, mas as construtivas,agora aquelas que visão apenas deixar pior a situação que está, não precisa, por que de negatividade podemos até emprestar a quem quiser!
Positivo! Não adianta ficarmos falando que já estamos rebaixado ou coisa parecida. Já passamos por situações difíceis, e nem por isso abandonamos o barco. O colunista da furacão.com, Ricardo Campelo, mostra em seu texto, um retrospecto que vai do ano de 2005 até agora. Seria muito interessante que todos os torcedores atleticanos acompanhassem o pensamento do colunista. Politica final de ano, time ruim pode ser, agora não e por que estamos tentando de uma forma positiva levantar o astral do time e que somos a favor desse ou daquele. Para nós o importante e o Atlético.
Público! Como e complicado viver de ilusões. Seis mil pessoas em um jogo de confronto direto. Primeira divisão são para poucos!
Um Ultra abraço!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
É necessário vencer fora de casa! O Coritiba mostrou seu melhor desempenho no Brasileirão 2012 ao vencer – e bem – o Fluminense, 3×1, no Alto da Glória. Em casa, se o adversário não marcar o time alviverde, o Coxa usa bem do fator de jogar em casa. E, geralmente, vence. Mas só vencer em casa não basta para quem quer chegar a uma Libertadores em 2012. É necessário mais, é necessário pontuar fora de casa. E isto não tem ocorrido até aqui. Agora, o Coxa terá que jogar longe da sua fiel torcida e precisará pontuar. Será a 11ª rodada, estamos chegando próximo do um terço da competição e temos que subir na tabela. O Cori precisa superar a dependência que o time tem tido em usar o Fator casa vencer longe do Alto da Glória. É uma necessidade é urgente, pois a competição passa rápido e logo os times que têm atletas cedidos à seleções que estão na Copa América e à seleção brasileira sub-20 estarão com seus elencos recompostos. O treinador Marcelo Oliveira terá que conseguir implantar um plano tático que faça o Alviverde vencer jogando fora de casa. Se vai colocar o time mais ou menos ofensivo, eu não sei, mas que será cobrado pela torcida para fazer o time vencer longe de casa, isto ele será, não tenho dúvidas.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
David Formiga davidformiga@terra.com.br
Nos trilhos O ex-treinador paranista, Ricardo Pinto, disse em coletiva que sua meta era conquistar sete de cada doze pontos disputados. Caso conseguisse tal objetivo, atingiria um aproveitamento de pontos de 58,33%. Em 2010 e 2008, os quartos colocados (América-MG e Grêmio Barueri) subiram com sessenta e três pontos, 55,3% de aproveitamento. Em 2009, o Atlético (GO), último a subir, obteve 57,01% de aproveitamento ao conquistar sessenta e cinco pontos. Em 2007 o Vitória precisou de apenas cinqüenta e nove pontos (pouco mais de metade dos pontos, 51,75%) para subir; ou seja, o raciocínio utilizado é realmente adequado e segue sendo utilizado por Roberto Fonseca, o atual treinador paranista. Atualmente, com 61% de aproveitamento de pontos, o Paraná está em terceiro na competição, a apenas três pontos de Ponte Preta e Portuguesa e realmente passa a impressão ao seu torcedor de que estará brigando até o fim do certame pelo acesso. A campanha do Paraná reflete a força do elenco. A equipe venceu mais da metade (seis) das onze partidas que disputou, tendo perdido três e empatado duas. Com o terceiro melhor ataque (empatado com o ABC – 17 gols) e defesa (empatado com mais quatro equipes – 11 gols), o Paraná demonstra ser uma equipe equilibrada. Convém ainda recordar que a equipe disputou mais partidas (seis) longe de seus domínios do que no Durival de Britto e Silva (cinco), tendo a situação revertida no segundo turno. Ou seja, tudo leva a crer que realmente o tricolor se credencia a disputar a primeira divisão nacional em 2012. O tricolor está nos trilhos e, apesar da desconfiança com a lateral direita e os avantes, demonstra ter um elenco forte o suficiente para não perder fôlego, a exemplo do que ocorreu em 2010. Apesar disso, seria interessante e útil se o elenco pudesse contar com mais um atleta para essas posições.
Força Tricolor!!!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
|