Alívio

Edílson
de Souza
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Alívio

A torcida paranista está respirando aliviada. Com vitória
sobre a Ponte Preta, o Paraná Clube, praticamente assegurou
a sua permanência na série B do Campeonato Brasileiro.
O alivio não significa alegria, não pode ser considerado
um mérito. Afinal, o objetivo era voltar para a elite do
nosso futebol. Dos males o menor, para quem estava a beira de mais
um rebaixamento, o que seria uma tragédia e reduziria a pó
um gigante, basta ver os exemplos do Bahia, Santa Cruz , Guarani,
ficar na segunda divisão significa uma oportunidade de planejar
o futuro.
Os diretores que pegaram o clube sem saber nada de futebol, apostaram
em pessoas erradas para gerir o futebol e quase colocaram o clube
no buraco terão a chance de mostrarem as suas competências.

A partir do jogo de hoje, todos que comandam o tricolor deveriam
visualizar o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e principalmente
o retorno para a série A no ano que vem e tudo começa
pela renovação de contrato com o seu treinador Paulo
Comelli. Uma mudança de comando significa jogar no lixo tudo
de bom que foi feito no segundo turno da segundona. A sua permanência
pode significar um ano bem melhor que este que está chegando
ao final.

Alívio I
Por mais que os atleticanos insistam em dizer que o clube não
iria cair para a serie B, todos sabiam que a situação
era muito complicada. Com o trabalho do técnico Geninho,
porém, essas dificuldades ficaram amenizadas. Ele conseguiu
unir o grupo e o time começou a vencer, mesmo quando não
jogou um bom futebol.
No jogo do domingo, contra a Vitória, mais uma vez não
jogou bem, mas venceu. Nesse momento de desespero para fugir do
rebaixamento, o mais importante é vencer. Desconsidera-se
a qualidade técnica e há uma valorização
enorme da vitória.
Para o próximo jogo, no Rio de Janeiro, contra o Botafogo,
a batalha será para somar pontos. Se vencer o jogo, por certo
se livrará do abismo. O mesmo que falei com relação
ao Paraná Clube, vale para o Atlético, com uma diferença,
o rubro negro diz ter mais dinheiro para fazer investimento.

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Gabriel
Barbosa
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Falta
pouco!
Para aqueles que achavam que o clube baiano entregaria o jogo para
o Atlético tiveram uma grande surpresa. A apresentação
do Vitória da Bahia na baixada foi de um time que parecia
estar lutando por uma vaga na Libertadores.
E dentro de campo o time atleticano conseguiu superar a empolgação
dos baianos e com muito brio venceu um dos jogos mais importantes
desse campeonato. Com quarenta e um pontos, uma vitória no
Rio de Janeiro pode nos antecipar a permanência na primeira
divisão. Se o São Paulo vencer o Vasco e a Portuguesa
não conseguir ganhar do Goiás, estamos definitivamente
seguros.
Agora falta pouco, e para não cometer os mesmos erros, que
já se comece a pensar na renovação de Geninho
e Moraci Sant ‘Anna.

Um Ultra abraço!

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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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Revisão
O Coritiba mostrou luta em Porto Alegre, mas isto não o salvou.
Só luta não basta para ir longe num campeonato tão
longo e difícil como o Brasileirão. Fica a aprendizado
de que é necessário rever conceitos para 2009. O time
desta temporada se mostrou incapaz de chegar mais longe nos momentos
de maior pressão, nos confrontos diretos.
Vindo de uma Série B, o Coxa dá mostras que deve terminar
o ano numa posição intermediária e possivelmente
numa Sul-Americana, que é uma competição interessante,
apesar de não ser tão valorizada no Brasil. Só
que para quem chegou a falar em Libertadores e título nacional,
o atual time ficou distante.
É necessário melhorar o elenco do Cori, que perderá
Keirrison e ainda pode perder Paraíba. Marlos, ainda não
prorrogou seu contrato e Ricardinho está despertando interesse
de outros times. Pedro Ken volta ano que vem, mas será que
fica até o fim do ano?
A derrota no Sul mostrou as deficiências do time. É
necessário fazer uma revisão de conceitos no futebol
do Coritiba e montar realmente um time competitivo para 2009.

Coritiba, a torcida que nunca abandona!

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David
Formiga

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Parte
superior do formulário
Comemorar?!
O tricolor garantiu com duas rodadas de antecedência sua permanência
na segundona em 2009 com vitória diante da Ponte Preta. Foi
esse um feito digno de comemoração? Após o
apito final, as rádios demonstravam a alegria dentro e fora
do campo. Alegria?! Nas entrevistas jogadores paranistas falavam
em como será a próxima temporada em novos clubes.
Éder falava em Flamengo e Libertadores, Mauro em propostas,
Daniel Marques (felizmente) em tom de adeus; outros mais acanhados
ou por entender não ser aquele o momento cabível,
desconversavam. Atrás, dirigentes falavam em superação,
em realização, em “sentimento do dever cumprido”.
Não consigo acreditar que alguém que receba algo numa
situação, comemore por não ter conseguido devolver
nas mesmas condições. Talvez a comemoração
seja pelo não-vexame de conseguir cair à terceira
divisão.
Os mesmos que rebaixaram o Paraná se abraçavam diante
de uma torcida que, resignada, na presente temporada apenas tinha
a não-queda para comemorar.
Qual o melhor momento do tricolor no ano? A vitória diante
do Atlético, o primeiro jogo contra o Inter na Copa do Brasil?
Para muitos foi essa festa de sorriso amarelo onde o Paraná
conseguiu não cair mais do que seus dirigentes permitiram,
mesmo com todo o esforço que fizeram. Na comemoração,
o Paraná atingiu sua melhor posição no ano,
o DÉCIMO-PRIMEIRO lugar.
Tal comemoração foi antecedida de comentários
em alguns veículos locais sobre como o tricolor terá
uma equipe modesta no ano em que comemorará duas décadas.
Tem motivos o apaixonado tricolor para comemorar?
Pessoalmente, só comemorarei quando o tricolor for gerido
por profissionais ou ao menos por quem tiver compromisso com a entidade,
permitindo que o futebol seja ao menos competitivo.
A quem de direito, parabéns pelo não descenso; conseguiram
não envergonhar mais ainda a torcida tricolor!

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
[email protected]