Foi acertada a medida tomada pela diretoria tricolor em manter o técnico Paulo Comelli. Não que o treinador seja uma sumidade. Pelo contrário, o seu trabalho, nesse inicio da temporada, deixa muito a desejar. Os números comprovam isso.
O momento é delicado, mas não seria realmente o mais apropriado para uma troca de comando. Nenhum treinador teria a condição ou a capacidade de formatar uma nova equipe em menos de dois dias e com uma viagem no meio — e principalmente com uma partida importantíssima por uma competição nacional. .
Para sorte do técnico e para tristeza da torcida paranista, que quer a sua cabeça, o Paraná venceu de goleada o time do Toledo. Menos mal. Além da vitória, o Paraná Clube jogou um futebol que há tempo não conseguia apresentar.
No entanto, a vitória no Oeste do Paraná poderá mascarar um quadro que se apresentava muito grave. Isso pode ocorrer pela teimosia do comandante, ou pela insistência na manutenção de alguns jogadores desprovidos de qualidade técnica, mas com uma enorme dose de confiança do seu chefe.
O técnico Paulo Comelli já havia encontrado a melhor forma de jogar contra o Atlético. Contudo, declinou da possibilidade de jogar com três zagueiros, para dar mais segurança defensiva e ter uma força ofensiva com o apoio dos seus dois alas. Até o Kléber jogou como nunca nessa configuração. E o que falar do centroavante Peterson? A solução está na base.
Para as próximas jornadas, principalmente no jogo da volta da Copa do Brasil o time já está escalado. Se o treinador der a sequência nessa equipe, com pequenos ajustes no seu sistema defensivo, o Paraná Clube ainda pode sair dessa situação incômoda e passar para as próximas fases da Copa do Brasil.

Sempre ele
Pode ser na Baixada, Pinheirão ou na Vila Capanema. Héber Roberto Lopes sempre gosta de aparecer.
Na expulsão de Rafael Moura, esse juiz ficou nervoso pela cobrança feita quando um jogador do Iraty estava caído e o goleiro atleticano chutou a bola para fora, para atendimento do jogador adversário. Na retomada do jogo, ao invés do time do interior devolver a gentileza, continuou a jogada como se nada tivesse acontecido. Rafael Moura chamou a atenção de Héber. Na jogada da expulsão, o avante atleticano não tinha feito absolutamente nada. Fica um pedido à diretoria atleticana: que nunca mais deixe esse cidadão apitar jogo do Atlético. Pode ser campeonato Paranaense, Brasileiro, Copa do Brasil. Paga-se tão caro para assistir a um jogo de futebol, e ainda tem-se que agüentar uma palhaçada dessas? Será que a Federação tomará alguma providência?

 Aproveitamento
A cada rodada, o time atleticano começa a se encaixar melhor. A saída de Ferreira fez com que Marcinho tomasse conta do meio-de-campo. Com Renan ao lado de Valência, a qualidade na saída de bola aumentou. Quem sabe agora, que os Juniores voltaram aos treinos, Raul não ganha uma chance na lateral-direita?

Juntos
A diretoria atleticana esta de parabéns pela transparência. Isso já reflete tanto no campo como nas arquibancadas!
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa
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Primeira decisão pela Copa do Brasil
 Na quarta-feira, o Coritiba entra em campo com uma enorme responsabilidade: a de manter a vantagem e se classificar à segunda fase da Copa do Brasil. O jogo é contra o Holanda, time amazonense que, apesar da luta de seus profissionais em fazer um futebol sério, está longe de ser competitivo no cenário nacional.
 O Coxa entra em campo classificado. Se vencer, empatar ou até mesmo perder por 1 a 0, garante a vaga. É uma enorme vantagem que precisa ser mantida durante o jogo, garantindo a classificação. Na Copa do Brasil, cada jogo é uma decisão. Que seja a primeira de várias para o Coritiba.
 Coritiba, a torcida que nunca abandona!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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O significado da última vitória
O Paraná Clube foi para Toledo buscando vencer e demonstrar evolução dentro de campo. Com o belo apoio da Fúria, o time parecia jogar em casa. Assim, o Tricolor teve um primeiro tempo modesto, mas, mesmo tendo saído em desvantagem, empatou e foi para o intervalo com vantagem numérica em campo, face à expulsão de Marco Aurélio.
Na segunda etapa, quem via o jogo não percebia o jogador a mais que o Paraná tinha. Apesar disso, o técnico Paulo Comelli manteve o sistema com três na zaga e sacou o sonolento Osmar para a entrada de Peterson, que atuou muito bem.
O placar final de 5 a 3 para o Paraná representou mais que os três pontos, dando sinais positivos e negativos.
De negativo fica o fato de que não se pode levar três gols, com três defensores, de um time que joga em inferioridade numérica — além de constatar que, mais uma vez, inexiste a proteção à zaga. Em tempo: o Tricolor ainda não está entre os classificados.
De positivo, o Paraná enfim definiu sua dupla de avantes: Peterson e Wellington Silva. Murilo e Fabinho apóiam mais do que defendem e ajudam dando opções de jogo. Os três pontos dão esperanças de classificação à fase final do Estadual.
A vitória demonstrou que existem aspectos a ser trabalhados e que o Paraná pode buscar a classificação. Uma vez lá…

 2008 x 2009
Comparativamente, considerando as nove primeiras partidas disputadas pelo estadual, em 2008 o Paraná fez 16 gols (contra 14 de 2009); sofreu 10 gols (contra 14), somou 12 pontos (contra 11), com 44,4% de aproveitamento de pontos (contra 40%). Nos números, o time de 2009 perde para o de 2008. Por ora…
Teu destino é vitória!
David Formiga
[email protected]