Edílson
de Souza
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Ato
de grandeza

Como é bonito ver uma pessoa rever os seus conceitos, admitir
os seus erros e mudar de idéia. A atitude do treinador Roberto
Fernandes em formar a sua zaga com três zagueiros foi um exemplo
de grandeza e inteligência. Outras pessoas poderiam ter essa
conduta.

Mesmo com um resultado magro, a vitória contra o time do
Santos foi fundamental e comprovou essa tese. O time apresentou
mudanças, jogou diferente e o resultado foi positivo.

A reflexão do técnico fez retornar Rodolfo a zaga
titular e essa providencia tomada deu um equilíbrio defensivo
ao time. Os volantes não ficaram expostos e jogaram como
nunca. Alias como está jogando bem o Alan Bahia.

Vale destacar também o crescimento técnico do alas
do Atlético. A produção de Nei e de Marcio
Azevedo foi uma prova inconteste de que o time da baixada necessita
de jogar com três zagueiros, sempre.

Depois do jogo contra o Santos a melhor forma de jogar foi encontrada
pela comissão técnica. Se o treinador não for
teimoso, não quiser mudar, ele terá sucesso. Se for
diferente terá vida curta no comando do rubro-negro.

Cuidado!
A constatação de que o elenco do Coritiba era deficiente
foi feita no inicio do ano. Mesmo com a conquista do Campeonato
Paranaense essa visão não foi alterada. Por mais que
tenha um time razoável, nada mais que isso, quando alguém
deixa o time titular a coisa fica horrorosa.

Sem força na defesa para marcar, e sem muita vocação
para atacar a derrota no Beira Rio ficou de bom tamanho, para não
dizer que o time perdeu de pouco. Algo de errado, que ainda não
sabemos ocorreu no decorrer da semana para motivar essa apatia.
O futebol apresentado foi motivo dessa desconfiança. Foi
visível a falta de interesse dos jogadores do Coritiba.

Por outro lado, enquanto não fechar essa tão propalada
janela para contratações de estrangeiros, na Europa,
nenhum jogador vai colocar o pezinho, dividir, suar a camisa. Há
a necessidade urgente de contratação de novos valores,
mas não para rechear ainda mais as prateleiras.


A torcida terá uma grande tarefa no jogo contra a Portuguesa,
ou seja, carregar nos ombros o seu time. Pois se jogar como jogou
em Porto Alegre, somente com a força da torcida conseguirá
um bom resultado. Uma derrota pode colocar o time verde na área
de risco do rebaixamento, tomem cuidado com isso.


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Gabriel
Barbosa
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Esquema!
Quando se perde a cobrança e grande. Agora com três
pontos garantindo contra o Santos o elenco atleticano não
se pode deixar levar pelo entusiasmo. Gostei da humildade de Bob
Fernandes, se convenceu que o esquema com três zagueiros e
o ideal para o time. Deixou os laterais mais a vontade para atacar,
e segurança na defesa. Contra o Fluminense amanhã,
não seria nada ruim conseguir mais uma vitória. Além
de recuperar alguns pontos perdidos em casa, daria uma injeção
de animo tanto nós jogadores como na torcida.

Arbitragem!
Mais uma vez o apito foi inimigo do time atleticano. Contra o Atlético
e tudo, pro adversário e nada. Fica difícil acreditar
que os erros acontecem por falta de atenção do apito.
Algo tem que ser feito, não podemos mais se calar contra
erros absurdos cometidos contra todos os paranaenses. Em Porto alegre,
um pênalti arranjado. Será mera coincidência?

Acabou!
Chega um determinado momento em nossa vida que temos que tomar rumos
diferentes. Marcelo Ramos chegou à metade do ano passado,
fez alguns gols pelo Atlético, foi importante para o clube,
mas chegou o momento de se pensar. Nada contra o jogador, pelo contrário,
sabemos de seu esforço e a carisma que tem com o elenco.
Mas sempre tivemos artilheiros, e isso não está acontecendo.
Nada que uma boa conversa não resolva.

Notícia positiva!
Alguns árbitros que eram filiados a nossa Federação,
estão se filiando a Federação Paulista de Futebol.
Vão com Deus!

Um Ultra-abraço!

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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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Cadê
o time?

A diretoria do Coritiba precisa urgentemente avaliar e rever as
coisas no futebol do Clube. A gestão do departamento de futebol
está indo de mal a pior. Vinte e um contratados – um ainda
chegará, o argentino Ariel -, quatro destes já foram
dispensados – Leo, Leo Mineiro, Matheus e Laercio – e destes, apenas
um dos contratados é figura de inquestionável aceitação
da torcida: o polivalente Carlinhos Paraíba. O volante Leandro
Donizete também tem boa aceitação, é
verdade, mas não é titular absoluto, convenhamos.

O time Coxa-Branca continua indo mal na competição,
está perigosamente flertando com a zona do rebaixamento e
não consegue mostrar um futebol capaz de convencer – tecnicamente
e taticamente – o torcedor do Verdão de que este ano o Clube
irá desempenhar um bom papel. Em respeito ao torcedor, com
este elenco, não falarei mais da promessa dos dirigentes
em levar o Cori à Libertadores de 2009. Falarei de lutar
pra não bisar o fiasco de 2005.

O que mais incomoda o torcedor é não ter uma liderança
capaz de falar nos momentos de crise do futebol. A preocupação
ainda não está na fase de aumentar a cada rodada.
Ainda estamos na fase da irritação com os altos e
baixos. Ainda.. .

A pergunta que fica: cadê o time que foi prometido para a
torcida?

Coxa eu te amo!

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David
Formiga


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Evertondependência?!
A segundona após “meio-turno” demonstra grande
equilíbrio e espera os “efeitos” que a “janela
FIFA” trará aos elencos das duas principais divisões
do futebol nacional. Com a saída de jogadores da “primeira”
para fora, dificilmente conseguirão ser repatriados nomes
de expressão, e esses times buscarão um ou outro atleta
que não teve êxito fora do país ou então,
nos times da seguinte divisão, as “peças”
necessárias para repor as perdas e com isso, um nome no Paraná
Clube fica em evidência, o de Èverton Cardoso da Silva.

O meia nascido em Nortelândia, Paraná, é hoje
mais do que referência ao time tricolor. Isso que o diga Rogério
Perrô que viu sua única derrota exatamente quando não
pôde contar com o atleta, na partida diante do América
de Natal.

A maior de todas as questões é que o garoto (quem
já comandou em 2007 uma brilhante vitória por 4 a
3 diante do Cruzeiro, em pleno Mineirão, quando o tricolor
atuava com um jogador a menos ) já vem sendo sondado e o
fato de seu passe não pertencer integralmente ao Paraná
leva a crer que possivelmente o mesmo deixará a Vila Capanema
quando da nefasta “Janela FIFA”. Tal situação
levanta alguns pontos: É possível hoje “fazer
futebol” sem recorrer a empresários ou mesmo a aventureiros
ou investidores? Dirigentes-empresários teriam o zelo de
segurar um atleta com potencial e fundamental para o time quando
a proposta para sua saída for “interessante”
aos mesmos e claro, não à entidade? Tem o Paraná
hoje, condições de substituir tal peça à
altura? A saída de Éverton prejudicaria em quanto
a temporada paranista? O fato é que, se o tricolor hoje não
é dependente de Éverton, com sua saída vê
suas pretensões muito comprometidas.

Christian, meia experiente e de qualidade, vem sendo acossado pela
maioria dos torcedores tricolores e já existe até
a expectativa da vinda de Muriqui para o meio paranista. Seria essa
atitude uma forma de remediar a saída de Éverton?
Entendo particularmente que a temporada de 2008 do Paraná
com o Everton, será de briga, de luta para regressar à
divisão de elite do futebol nacional e sem ele, uma mera
“via crucis”.

FORÇA TRICOLOR!

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Edílson de Souza
[email protected]