Edílson de Souza
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Balanço do turno
A conclusão da primeira fase do Campeonato Paranaense nos faz refletir sobre alguns pontos, os quais eu considero bastante importantes. Por exemplo, a fórmula adotada para este, mesmo que ainda não seja a ideal, de longe é a melhor dos últimos tempos. Para melhorar ainda mais e ficar bem próximo do ideal, uma decisão em cada turno reforçaria o caixa das equipes e mexeria com as rivalidades.
Ficou provado que algumas praças, ou seja, alguns estádios deverão estar mais bem preparados para receber jogos de times profissionais. O que se viu em Arapongas é inaceitável.
Também ficou claro que ao manter o mesmo elenco do ano passado, trocar o seu treinador, mas, seguir no mesmo perfil de trabalho, o Coritiba não perdeu tempo e levou o primeiro turno com a maior facilidade. Além de que teve a sorte de revelar alguns jogadores da sua categoria de base.
Outra coisa que ficou por demais explícitas é que a saída de jogadores exponenciais do Atlético Paranaense, tais como, Neto e Rodolfo foram danosos para o clube. O setor defensivo, o mais completo e seguro do time, no ano passado foi sumariamente desmontado. A perda de qualidade foi notória. Somando-se tudo isso, outro erro foi a manutenção do técnico Sergio Soares por um período muito longo e sem os resultados esperados. Além disso, os óbvios problemas internos que são tão propalados, mas ninguém ousa revelar e tampouco saná-los
E para fechar o mais preocupante. Sem dinheiro para investir em um grupo de qualidade, o Paraná Clube mais uma vez fez aposta no barato que está saindo muito caro. Fechou a primeira etapa da competição na ultima posição.
Depois de acreditar que uma base formada com jogadores do Mixto de Cuiabá seria capaz de encarar o campeonato estadual, e manter o técnico Roberto Cavalo, o que foram erros gigantescos, houve a troca de treinador e da maioria dos jogadores. Tal procedimento parece ter dado início a uma retomada. Contudo, a melhoria não invalida a quantidade exacerbada de erros promovidos pela sua diretoria.
Sou sabedor da existência de um grupo muito bem intencionado dentro Paraná Clube. Que há um trabalho de recuperação financeira e que o projeto é para longo prazo. Agora, todo o trabalho deve ser feito em paralelo com um time de futebol de qualidade e principalmente capaz de conquistar vitórias. Pois, de nada adiantará ter nas mãos um clube totalmente saneado, mas jogando a segunda divisão do Campeonato Paranaense, sem contar na pior tragédia que seria uma queda para a Série C do Campeonato Brasileiro.

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Gabriel Barbosa
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Frágil!
O time do Rio Branco de Paranaguá e muito frágil para ser usado de parâmetro. O Atlético não teve uma atuação diferente das ultimas apresentadões. Geninho ainda não pode fazer nada de diferente no time apenas com um treinamento.
A surpresa ficou pela estréia de Hevérton que veio da Portuguesa, no restante vimos as mesmas falhas de sempre. O goleiro Sílvio não sabe sair em bolas altas, nossa zaga por incrivél que pareça não levou gol, mas com um adversário que se quer teve lances de ataque. Somente os três pontos e que ficaram de saldo positivo. Geninho terá muito trabalho pela frente!

Protesto!
A torcida que protestou na chegada dos jogadores na Baixada com cartazes, apenas expressou o sentimento que toda a torcida atleticana esta passando por más atuações do grupo. Em uma atitude ordeira a rapaziada mostrou que nossa torcida e diferente até nesses momentos. Somos o maior patrocinador do clube, então se a torcida e chamada de consumidor, nada mais justo ela cobrar o que paga. A torcida tem todo o direito mais da maneira como fez domingo. Mesma nas horas desconfortavéis mostramos que “eles” nunca chegaram perto de mostrar o que é uma torcida de verdade.

Recado!
“Comentarista verde”, quem fala o que quer escuta o resto do ano o que não quer!


Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Onze jogos, seis em casa
Serão onze jogos para o Coritiba buscar o título Paranaense de forma direta, sem precisar disputar uma finalíssima da competição. Dos onze jogos, seis em casa: Operário, P. Clube, Arapongas, Rio Branco, ex-Jotinha e Cianorte. A tabela ajuda o Verdão.
No primeiro turno, o Alviverde foi o melhor time e aproveitou a fragilidade dos adversários. Os números são inquestionáveis: único invicto, 29 pontos, melhor ataque, melhor defesa. Agora, começa do zero, mas se mantiver a postura de buscar a vitória, sempre, o Coxa pode seguir seu caminho rumo ao título.
Serão onze jogos, sendo que seis em casa. A tabela ajuda, mas o time precisa se ajudar também. É uma oportunidade enorme para conquistar mais um título regional. A torcida merece.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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O campeonato paranista até agora
O Paraná Clube apenas começou o estadual na última rodada do primeiro turno, quando superou o Cascavel pelo placar de dois a zero na Vila Capanema.
Como o regulamento do paraense prevê o rebaixamento das duas piores equipes, somados os resultados de ambos turnos, o tricolor espera, na segunda etapa, não apenas terminar numa posição mais digna, mas também, conseguir tirar o atraso em relação a dois times. Por ora, os dois principais rivais tricolores são o Cascavel (de quem está atrás um ponto, saldo de quatro gols negativos, tendo os mesmos gols-pró) e o Rio Branco (de quem está atrás por quatro pontos, quatro gols-pró, tendo sofrido um gol a mais). A esta briga pode-se, com reservas, ainda cogitar a entrada do Paranavaí.
Pelos resultados até então, temos que o tricolor no estadual ocupa a décima-segunda (última) colocação; tem o pior ataque (oito gols, empatado com o Cascavel); tem o pior ataque com apenas oito gols marcados; a pior defesa, com vinte e um gols sofridos e o pior saldo com treze gols negativos.
Pela peculiaridade do regulamento, não é inteligente para o paranista analisar o segundo turno isoladamente, vez que precisa, nos onze jogos restantes do estadual, tirar as diferenças acima demonstradas, diante de, pelo menos, duas equipes, caso pretenda integrar a primeira divisão do estadual em 2012; no entanto, uma boa colocação no segundo turno poderá encher o elenco de esperança para o restante da temporada (Copa do Brasil e Segunda Nacional).
Em campo, a equipe parece estar se encontrando. Thiago Cech Rodrigues é um goleiro diferenciado. Os laterais (Henrique e Paulo Henrique), quando avançam, demonstram qualidade. Anderson demonstrou ser muito competente na proteção à zaga e ajuda a orientar (do campo) a reposição defensiva da equipe. Bruninho demonstrou estar finalmente pronto. Kelvin, com as boas apresentações de Dieguinho e Léo, não mais reclamará de solidão no comando de ataque paranista e Ricardo Pinto parece ter bem evoluído como treinador.
Assim, pensando em dias melhores e também em recuperar o início nefasto de temporada, o paranista vê evolução no seu time e fica com a impressão de que em 2011, apenas dias melhores virão.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
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