Edílson de Souza [email protected]
Bem pouco O Atlético Paranaense está realizando um dos piores inícios de Campeonato Brasileiro de toda sua história. Nas cinco primeiras rodadas, o clube conquistou apenas um ponto, marcou somente um gol, sem contar é claro que suas apresentações não agradaram nem o mais fanático dos torcedores. Á margem do gramado um treinador que perdeu o comando do grupo, não há química entre ele e os atletas. Ou seja, os jogadores não aceitaram o seu método de trabalho. Assim, dentro do campo são jogadores mal posicionados e sem a mínima vontade de jogar. O que se vê é pura sonolência. Nas entrevistas coletivas há um discurso desgastado que, em uma competição tão longa e muito complicada pela paridade entre os competidores, como é o nosso, por obvio, existiria tempo hábil para reabilitação. Vale lembrar que nos últimos anos, excetuando a aberração que vimos no ano passado, o Atlético tem sofrido com a possibilidade de ser rebaixado para a série B. A torcida atleticana não merece o time que tem atualmente. Continuo com o mesmo pensamento, os melhores jogadores deveriam jogar. Ninguém, por mais que tenha feito bons trabalhos em outros clubes, que já tenha um nome consolidado no futebol nacional, mas, que não está vivendo um bom momento deve ficar aguardando uma oportunidade no banco de reservas. Será que dentro deste elenco não existem jogadores em melhores condições para jogar? Começo para acreditar Mais uma vez, o Paraná Clube começa muito bem a série B. Nos mesmos moldes do ano passado, quando chegou a liderar a competição, as primeiras apresentações deste ano sob o comando do Roberto Fonseca cumpriram os seus objetivos. Poderia ser melhor, por exemplo, contra o Náutico, no Recife, se o time forçasse um pouco mais poderia trazer três pontos. Mas, como os jogadores já estavam preparados e condicionados que um empate seria bem recebido, foi isso que aconteceu. Para a próxima rodada, contra o Icasa, time do Juazeiro do Norte, mais uma vitória é esperada. Aliás, a torcida tem motivos de sobra para comparecer e lotar a Vila Capanema. O time merece o reconhecimento do torcedor.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Sacola! Domingo acordo cedo na maior empolgação com o Atlético e algo me dizia que conseguiríamos a primeira vitória do campeonato. E lá vamos nós descendo a serra para acompanhar o furacão. Com uma temperatura agradavél acompanhamos a chegada do time no estádio. Todos que ali estavam, começaram a cantar e incentivar o time. No aquecimento dos jogadores no campo, parecia que estávamos jogando em casa. Conversando com um cronista de Curitiba, chegávamos a conclusão que esse seria o dia da virada. Apenas sonho! O jogo começou com o Figueirense “destruindo” o Atlético, antes do primeiro gol, eles perderam no minimo três chances claras. E toda aquela positividade cai por terra já no primeiro tempo. Quando todos achavam que o segundo tempo iria melhorar, Adílson coloca Robston. De raiva deu vontade de voltar para Curitiba na hora. Se o bandeira não tivesse anulado alguns lances, seria uma sacola. Já não sei mais o fazer, só sei que assim não pode ficar. O cartaz que deveria ser colocado no ct, deveria conter a seguinte frase: “Não está bom, procure outro lugar.” Depois dessa derrota onde o time andou em campo, a concentração para o jogo contra o Bahia deveria começar hoje!
Traíra! Será que existe alguém dentro do ct que tenta desestabilizar treinador? Será que existe jogadores que estão fazendo corpo mole e fazendo com que outros também compartilhem da mesma idéia? Essas perguntas que faço e por que não consigo acreditar que nada disso que eu perguntei não esteja acontecendo. Todos os indicadores mostram isso, então diretoria não seria interessante descobrir “os traíra” e mandar embora! Agora se nada disso está acontecendo, eu acho que não entendo mais de futebol!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Sem adiamento Depois do empate em 1×1 em casa, contra o Internacional, o time do Coritiba terminou a 5ª rodada do Campeonato Brasileiro na 16ª colocação, com apenas 4 pontos. Como a rivalidade AtleTiba é grande, a pressão por melhores resultados na competição nacional não é maior porque o arquirrival, o time da Baixada, está numa colocação ainda pior do que a do Verdão do Alto da Glória. Mas a situação não é nada confortável. E, apesar do clima de “lua de mel” com a torcida, devido aos resultados dos primeiros 160 dias do ano, o time do Coritiba terá que vencer para encerrar este momento nada fácil na competição, já que a meta diretiva é a de disputar a Libertadores em 2012. Pelo que fez até aqui, o time verde e branco terá que melhorar e bastante para atingir esta meta. Para começar a subir na tabela, o desafio agora será em Minas Gerais, contra o Cruzeiro, que vem mal na competição, mas já mudou de técnico e tem um time com valores individuais de qualidade. Vencer em Minas não será tarefa fácil. Historicamente, é um adversário complicado para o Cori. Mas não se pode mais adiar a escalada de vitórias rumo aos 60% de aproveitamento na competição. E para vencer em Minas, todos os setores do time coritibano terão que melhorar. Defesa, meio-campo e ataque. Ter um conjunto harmonioso e com efetividade no desempenho requer um trabalho minucioso durante a semana. Seja no plano tático, como no técnico, físico e emocional. Sem adiamento de datas, chegou a hora de vencer fora de casa.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Tarefa de casa Após seis rodadas, o tricolor figura no terceiro lugar com onze pontos marcados em dezoito possíveis (aproveitamento de 61% de pontos), tendo vencido três partidas, empatado duas e perdido apenas uma; números que dão alento ao paranista e aumentam a esperança do regresso à primeira divisão. Realmente 2011 parece ser o ano da redenção do tricolor. A diretoria revitalizada está em processo de “arrumar a casa” e vem incentivando a renovação de valores, promovendo seminários e estudos. Dentro de campo, a diretoria mostrou também que está mais “antenada” com a dinâmica do brasileirão e, após o fiasco do estadual, conseguiu montar um elenco competitivo, não tendo demorado muito para ver que seu treinador anterior (Ricardo Pinto) não daria conta do recado e substituindo o comando para Roberto Fonseca, especialista em regressos. Fonseca pode não ser um fenômeno da tática mas ainda está invicto e, mesmo assustando torcedores que esperam um time com futebol mais bonito, deixa seus resultados falarem por si; o jogo desta sexta-feira, diante do Icasa (em situação delicada) pode ser uma boa oportunidade para mostrar aos torcedores que não se trata de mais um retranqueiro. Diante da sua torcida, Fonseca deverá manter o esquema com três volantes (talvez seu maior acerto como treinador tricolor) mas deve, até pela impossibilidade de contar com algumas peças, colocar Castán na zaga e manter Lima na esquerda, acabando com aquilo de acabar suas partidas com dois laterais-direito, três zagueiros e quatro volantes. Resta apenas saber o quanto Fonseca está disposto a esperar para que Maranhão decida apresentar à torcida paranista seu futebol. Sem render bem desde que foi apresentado, o meia-atacante perdeu gols incríveis na última partida e deveria ceder espaço a Léo (inexplicavelmente preterido por Fonseca), sendo que Dieguinho também não vem agradando. O fato é que o tricolor fez sua tarefa de viajante e, até para manter a crescente onda de paranismo (só numa semana o tricolor já superou o número de 4.500 sócios-torcedores), a equipe precisa também fazer a tarefa de casa e reforçar a esperança dos paranistas. Nesta sexta, todos os caminhos levam à Vila e todo paranista que lá vai, deve se esforçar para, ao menos, levar mais um consigo, fazendo também sua tarefa de casa.
Força Tricolor!!!
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