Edílson de Souza
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Campeão com méritos!
Os números apresentados pelo Coritiba, no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil facilitam em muito o trabalho dos comentaristas de futebol. São recordes nacionais quebrados e apresentações de alto nível que enche os olhos de seus torcedores.
Entrou no jogo decisivo, contra o Atlético Paranaense, na Arena com uma vantagem expressiva. Poderia até perder, mas seria campeão com um simples empate e venceu. Alguns reclamam à atitude destemperada do zagueiro Manoel e para eles, a expulsão teria sido o ponto de desequilibro.
Realmente, o Atlético jogava melhor no começo do jogo, mas com certeza, devido à superioridade, pela qualidade técnica do adversário seria questão de tempo para que houvesse a imposição do Coritiba. E isso ocorreu.
A conquista coxa branca premiou a fidelidade e o amor de seus torcedores. Basta ver o que eles fizeram desde o ano passado, quando da punição em Joinville. É um titulo fruto da competência administrativa fora de campo e da qualidade técnica dentro dele.
Mas, o caminho a ser percorrido só está começando. O mais importante ainda está por vir, ou seja, depois do Campeonato Paranaense, a torcida quer a Copa do Brasil. Quinta feira em Caxias do Sul, o time do Coritiba entra em campo classificado e de olho no Palmeiras. A seriedade deve ser mantida e os pés no chão também. Com esse nível de futebol, o verdão pode ir mais longe dentro das duas competições mais importantes do país.

E realmente foi rebaixado!
Sempre quando perguntado, neste ano, respondi acreditar na permanência do Paraná Clube na primeira divisão do Campeonato Paranaense. Entendo ser inconcebível que um time que nasceu gigante tenha sido atolado nesse mar de lama que se encontra. A derrocada paranista mostrou aos seus torcedores, no ultimo sábado, apenas o capítulo final de história de incompetência se arrasta de longa data.
De nada adianta tentar enganar o torcedor transferindo responsabilidades. Todos que comandam o clube, aliás, que se revezam no comando há um bom tempo, são sabedores de toda a situação financeira e principalmente da ausência total de qualidade técnica que possuíam. Infelizmente não tiveram competência para mudar o quadro e nada fizeram para evitar a maior vergonha da historia paranista.
Em qualquer empresa ou corporação séria, minimamente administrada com correção e decência e que tivesse sofrido um revés como sofreu o Paraná Clube, algo já deveria ter sido feito. Infelizmente para a torcida paranista não se vê nenhum tipo de movimento por parte de quem comanda o clube.
Ainda há uma mínima esperança. A punição e com conseqüência o rebaixamento do Rio Branco de Paranaguá seria a solução. Porém, a mancha na história paranista jamais será retirada.

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Gabriel Barbosa
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Eu já sabia!
O torcedor muitas vezes tenta acreditar em algo que parece impossível. Esse foi o pensamento da torcida atleticana. Depois de goleada frente ao Bahia, surgiu um fio de esperança no coração do torcedor atleticano. E lá fomos nós a Baixada, com uma determinação muito grande no início do jogo pela equipe, parecia que algo de bom poderia acontecer, até Manoel conseguir fazer uma grande “burrada”. Dai em diante toda nossa prentençao de alcançar algo foi por água abaixo. Mérito pra “eles”, que jogaram um campeonato focado no título e principalmente com planejamento. Ao final da partida nada mais justo entregar o troféu e ter a volta olímpica do nosso maior rival dentro de nossa casa. A vida continua, mas a magoa com o time não!

Qualificação!
Se existe algo que ficou marcado para todos e que o plantel realmente terá que ter uma qualificação.
Técnico temos e isso Adílson Batista já demonstrou, agora precisamos de jogadores que além de um bom nivél técnico, saibam o que e vestir a camisa rubro negra. Este negócio de comprar por atacado não esta dando certo, por isso diretoria de futebol, vamos contratar com inteligência. Campeonato brasileiro começa daqui um mês, copa do Brasil e o que restou, preciso escrever mais, acho que não. Obrigação e pouco!

Segunda divisão!
E o Paraná Clube tentou tantas outras vezes ir para a segunda divisão e escapava por pouco. Dessa vez não teve como. Um time onde os empresários fizeram a festa, não poderia acabar de forma diferente. Independente de nossa “rivalidade”, não desejo mau algum a este clube. Mas o que acham de repatriar Ocimar?

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Parabéns, maior do Paraná!
O maior. Indiscutível. O Coritiba conquistou na casa do arquirrival, o seu 35º título na sua história. Uma conquista merecidíssima. Inquestionavelmente, o Coxa foi o melhor time do regional. Disparado. Na “final” na Baixada, triturou o fraco time do A. Paranaense, que se apaga a ex-atletas em atividade e que teve um treinador que achou que poderia jogar de igual para igual com o Verdão. Não podia, o resultado fala por si só.
O maior do Paraná chegou ao Bicampeonato com um ataque fulminante e fez 3×0 em mais um AtleTiba. Tudo o que a torcida alviverde queria. Comemorou e ainda deixou o recado de “Olé!” na casa “deles”. Entra para a história.
Parabéns, Coritiba! O time da Alma Guerreira honrou as tradições do Clube e respeitou a Torcida que nunca abandona, com o melhor futebol do Paraná.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Ressurreição
Nada mais adequado ao paranista, rebaixado à segunda do estadual em plena Páscoa, que falar em ressurreição.
Vamos voltar um pouco no tempo, quando alguns cardeais se reuniram num almoço cheio de simbologia para pregar o que seria a revolução paranista. Após muitas bravatas e articulações, veio a escolha do novo papa e foi dispersado o concílio. A partir de então, o novo clero viu-se então sozinho, acompanhados apenas dos problemas deixados pelas gestões anteriores.
Após inúmeras infrutíferas tentativas, veio Marcelo Oliveira (único treinador que após a queda deixou o tricolor em um G4), que foi sabotado pelo atraso de quase três meses de salários.Os responsáveis lavaram as mãos e chamaram Cavalo, que já tinha salvo o tricolor antes. Veio o final do ano, um desmanche generalizado e o departamento de futebol deu, a quem nunca na carreira teve êxito na montagem de um time, a responsabilidade para, com uma risível folha salarial, manter o tricolor na primeira estadual.
Assim, sem elenco e com um treinador despreparado, o Paraná foi lanterna do primeiro turno do estadual de 2011, o que lhe custou a permanência na primeira divisão.
Por “sugestão” do novo patrocinador, Ricardo Pinto assumiu a equipe e, graças ao fraco elenco, não teve como recuperar a má campanha do primeiro turno. O Paraná foi rebaixado no estadual pela primeira vez em sua história.
Voltam-se os olhos para o recurso contra o Rio Branco, que pode perder pontos no STJD. Uma salvação tapetiana, no entanto, apenas viria mascarar os problemas tricolores
A fase do “Paraná para paranistas” começou neste sábado com o rebaixamento em campo. É hora do apaixonado tricolor viver seu time plenamente, trabalhando por ele e não mais apenas ficando à distância, de forma blasè.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
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