Carma e não calma I

Edílson de Souza - edilsondsouza@yahoo.com.br

Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br

Carma e não calma I
Para falar do Coritiba, neste momento, poderia reproduzir um texto do ano passado, pois, a história se repete. Não há nenhuma novidade, o time continua não tendo a mesma personalidade que tem dentro Couto Pereira. Comete as mesmas desatenções, as quais, mesmo que depois melhore o seu rendimento fica muito difícil de buscar reação na casa do adversário. Outra coisa, o discurso também se repete. O time consegue jogar bem, mas o resultado negativo persiste. A derrota frente ao Flamengo foi justa.
Penso que o técnico Marcelo Oliveira vive um dilema muito grande. Ele sabe das limitações do seu elenco e sofre pressão para jogar de forma mais ofensiva quando dos jogos fora de casa. Sinceramente, prefiro um time equilibrado. Que jogue em casa, e fora dela, da mesma forma. É difícil? Sim é, mas o treinador tem de achar uma fórmula para trabalhar assim.
Essa semana será diferente e especial. Jogar contra o São Paulo, no Morumbi pode ser a oportunidade de o time mostrar o seu real potencial. Jogo difícil, contra um time que alterna bons e maus momentos. Mas, que terá uma torcida para ajudá-lo.
Em outras circunstâncias, o Coritiba poderia ser apontado com favorito a passar para a próxima fase. Entretanto, como não consegue se encontrar em campo quando joga fora de casa, precisamos esperar o resultado da próxima quinta feira.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Gabriel Barbosa
barbosagabriel@ig.com.br

Paciência!
Foi uma derrota onde o time demonstrou que esse negócio de toda hora o treinador ficar inventado posição para os jogadores não vai dar certo. O time ficou perdido em campo o primeiro tempo inteiro. O time do CRB não tinha ganhado de ninguém, mas o Atlético tinha que ser o primeiro a fazer isso. Se não bastasse, no final do jogo o goleiro atleticano teve coragem de dizer que o time jogou bem. Pode até ser que na segunda etapa o time melhorou um pouco, agora dizer que jogou bem e brincadeira. Esta na hora de algo ser feito no clube, que o dirigente que cuida do futebol tenha um pouco de vontade e venha explicar para a torcida o que está acontecendo. Por que não se tem uma conversa seria com Carrasco? Além dos erros do treinador, temos que ser sincero, este time e muito fraco para nós representar. Não estava na hora de esquecer um pouco a construção do estádio? De que adianta termos um estádio para 42 mil pessoas, jogando a serie b. Já imaginou o quanto perderíamos com isso? Ainda da tempo de melhor, mas para que isso aconteça um pouco de vontade e essencial!

Um Ultra abraço!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com


Tem que fazer o simples!

Mais uma derrota fora de casa. E novamente fica evidente a fragilidade do time do Coritiba, que é refém de sua torcida. Em casa, no grito da torcida, o adversário fica na defensiva e o time Coxa cresce. Mas fora de casa, a sina é a mesma: vitórias são raras. São 3 em 21 jogos nas duas últimas edições do Brasileirão. Sinal que há algo errado.
Para corrigir isto, tem que fazer o simples. A saída é uma só: mexer no time, colocando para jogar quem está melhor no momento. E aí, seja da base ou não, tem que ser como regra. E isto não vejo que isto vem ocorrendo. Não seria justo ver no time coritibano três jogadores formados em casa: Rafael Silva, Luccas Claro e Thiago Primão? Ou Roberto, Robinho, Caio, Éverton Costa, Éverton Ribeiro, Renan Oliveira, Demerson, Pereira são infinitamente superiores do que eles?
Mais do que isto, o Verdão segue errando na defesa. Sem dois volantes de força, jogando fora de casa, seguiremos com dificuldades. Será que não tem mais nenhum volante nas categorias de base capaz de formar dupla de volantes de força, ao lado do William? Chico, França, Gil e Sérgio Manoel não tem características de que irão resolver esta alternativa tática, para minimizar os problemas de uma zaga lenta.
E ainda teremos uma perda que será muito, muito sentida: a de Tcheco. Ou seja, já passou da hora de corrigir os erros e sanar os problemas, mudar a mesmice do discurso – prá lá de cansativo e inócuo! – e escalar quem merece pelo menos meia dúzia de oportunidades.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Inapta a cardíacos
Sábado de junho em meio a um feriado, numa semana onde São Pedro não deu trégua. Esse cenário, somado ao amistoso da seleção diante da Argentina e ainda às partidas da Eurocopa, seria suficiente para que muitos apaixonados por futebol e residentes em Curitiba sequer cogitassem a hipótese de sair de casa.
Claro que na Capital paranaense estão os apaixonados pelo Paraná Clube que entraria em campo às 16:40 em pleno Durival de Britto e Silva para enfrentar o Guaratinguetá (ex Americana). A partida (que contou com a aproximadamente três mil testemunhas – dois terços pagantes) reservou momentos de muito calor, contrastando com o clima da tarde.
O Tricolor começou a partida no campo do adversário que, para parar os ataques, começou a fazer muitas faltas, amparadas pela permissividade do dono do apito. Apesar de ter mais posse, não conseguia o Paraná transformar suas jogadas em lances incisivos. Assim, passou a dar oportunidades ao visitante até que Lenílson (contrariando a impressão que deixou quando por aqui esteve), recebeu um passe de letra, cortou e finalizou no canto superior direito de Luís Carlos, abrindo o placar.
Nesse momento muitos paranistas se entreolharam e certamente pensaram se novamente jogando melhor o Tricolor iria se complicar.
Momentos após, mas com postura mais agressiva, Luisinho (que entrara no lugar do amarelado Packer) fez boa jogada pela esquerda, a qual culminou em cruzamento curto e cabeceada de Arthur, no canto superior de Saulo. A igualdade no placar parecia que reinaria no intervalo, mas, ao apagar das luzes, o time de Paulo Campos concedeu penalidade, marcada por Wellington. Assim o tricolor desceu ao vestiário em vantagem.
No intervalo, Lúcio Flávio foi apresentado à torcida como reforço de forma simples mas emocionante. Emoção que só fui superada ao reiniciar a partida quando Amarildo errou passe simples de cinco metros, matando a recuperação de Anderson (em linha), dando a bola a Leandrinho, que acabara de entrar, para avançar sozinho e fulminar Luís Carlos, empatando a partida.
Querendo a primeira vitória em casa na competição e diante paulistas, Ricardinho colocou sua equipe à frente e, na raça, na vontade, foi enfim recompensado quando o capitão Zé Luís, subiu nos acréscimos para dar a vitória ao tricolor, coroando uma tarde fria apenas no termômetro.
O calor da torcida, a raça em campo, o retorno de outro prata-da-casa, os primeiros três pontos e a fuga da ZR podem levar o Tricolor a retomar o rumo na segundona nacional, afinal, a equipe só não foi melhor em campo que o oponente diante do Goiás.
Foi essa apenas uma das várias tardes inesquecíveis dos paranistas. Que tenha sido, a última inapta a cardíacos.

Força Tricolor!!!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br