Com a conclusão da primeira fase do campeonato paranaense, alguns pontos conhecidos com antecedência ficaram ainda mais evidentes. Por exemplo, sabíamos de antemão que a formula era inadequada. Obviamente, não teria motivos para atrair público nos jogos, por conseqüência o que vimos foi um verdadeiro fracasso em termos financeiros. Que haveria lambança e falta de capacidade administrativa. Foi um mar de equívocos. Um total desrespeito ao regulamento. O que dizer da verba para pagamentos das taxas de arbitragem, confusão em vista. Times recusando-se a jogar, favorecendo outrem. Tudo previsto, nada que venha a surpreender, pois a mandatária do futebol paranaense é um saco de incompetência e irregularidade. Na verdade, trocaram apenas as coleiras.
Por outro lado, todos sabiam, ou pelo menos tinham a expectativa que o Trio de Ferro comandaria a ponta da competição. O que fugiu foi o Paraná Clube que cedeu o seu espaço para o time do Itaty. Ao considerar que o importante era fazer parte dos oito times, tudo bem.
Ficou claro que, os três times da Capital, se mantiverem os mesmos elencos, terão muitas dificuldades neste ano. O Coritiba e o Paraná estão muito atrás das outras equipes que disputarão a serie B do “Brasileirão”. A distância existente aumenta a dificuldade para subir e na mesma proporção a de manter-se na segundona. E o Atlético? A julgar pelas apresentações contra os times do quarto escalão do nosso futebol, por certo, correrá muitos riscos de ser rebaixado também.
Outro fator conhecido é o “supermando”. Assim, ficou conhecida segunda fase do campeonato. O Coritiba, além de ter o direito de jogar todos os próximos jogos na sua casa, além de receber mais dois pontos de bonificação. Uma vantagem considerável para alcançar o título.
Por mais que o campeonato regional acirre as rivalidades, ele deve ser utilizado como um laboratório. A competição mais importante, por obvio, será o certame nacional. Contudo, pelos últimos acontecimentos, os quais eu qualifico como lamentáveis sob todos os aspectos, e principalmente pela vantagem alcançada de forma merecida, o Coritiba tem muito mais obrigação de ser o campeão estadual. O titulo começa a ser disputado na próxima quinta feira.
Gabriel Barbosa
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Pra valer!
Depois de uma fase que só deu prejuízos para os clubes, agora começa realmente o campeonato. De cara pegamos o ex-Malutron, clube sem identidade com nosso estado. E dever ganhar esse jogo, e começar com força total. Só acho que Leandro Niehues, deveria reunir todo o elenco e mostrar a importância do que significa para o clube e a torcida esse título. Então que se faça um pacto de cobrança, para que seja levado a sério, sem noites prolongadas como que vem acontecendo com alguns jogadores. A torcida esta fazendo sua parte, com uma média de dez mil torcedores no pífio campeonato paranaense. No Maranhão quando o time adentrou ao campo para aquecimento mais de trezentos torcedores gritando Atlético sem parar( para quem não acreditar pergunte ao Osmar António da Band B e Jairo Silva da Transamerica), como alucinados, será que isso não mexe com o brio dos jogadores? Nossa parte estamos fazendo esperamos contar com a determinação de todo elenco. Não esqueçam que o Atlético e maior que todos, e todos juntos fazemos o Atlético campeão!
Circo!
O Engenheiro Beltrão não veio jogar em Curitiba, por quer a Federação não repassou verba de publicidade. Quando o Engenheiro Beltrão não pagou taxas de arbitragem ficou proibido de jogar. Determinado dirigente preocupado com o diferencial da nossa torcida, tentou de toda forma proibir algo que não lhe compete. Mas esquece de ver o deficit que estão causando na atual administração. Se preocupem com o que lhes compete. Do Atlético cuidamos nós!
Vai tarde!
Como jogador o meu respeito. Agora como dirigente, me decepcionou. Já vai tarde Paulo Rink!
Um Ultra abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Sem vacilos em busca do título
Existe uma grande necessidade do time Coxa-Branca encarar que não pode vacilar na segunda e decisiva fase, mesmo com o tal supermando (que felizmente não será repetido ano que vem) e dois pontos de vantagem.
O supermando foi uma conquista merecida para o Coritiba, o time que teve a maior regularidade, que soube aproveitar o início da fase e jogou mais sério naqueles jogos. Mas agora, é começar algo novo, com duas boas vantagens (dois pontos e sete jogos em casa), mas com a nítida necessidade de não vacilar. Já começa a decisão com um ParaTiba e vencer é obrigação.
A cada jogo, uma decisão. O Paranaense vale mais pelo aspecto emocional, o de tranquilizar o time e fazer a galera comemorar. Voltar à Série A é a prioridade do Coritiba, mas ganhar um título sempre é bom.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
David Formiga
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Oportunidades nem sempre levadas a sério
O Paraná Clube deveria ser visto pelos profissionais de futebol como local propício àquele que quiser realmente trabalhar, reatar ou dar reviravolta em sua carreira.
O tricolor é entidade destinada a grandes feitos. Fruto de fusões, seus dirigentes souberam compor interesses. Dono de grande patrimônio, a entidade pode, se bem gerenciada retomar sua grandeza, refletida nos vários títulos e em participação recente na Libertadores.
Sua apaixonada torcida não é das que mais comparecem a campo (logo, não existe pressão como em grandes centros) mas, em decisões, costuma lotar o próprio estádio ou mesmo o Pinheirão ou o Couto.
Historicamente conhecido pela qualidade de suas categorias de base, o tricolor revela jogadores para o futebol nacional e até para o exterior; além disso, ao ver elencos de equipes tradicionais do país, o paranista reconhece vários nomes.
Sem pressão e com condições de trabalho, o tricolor pode recuperar carreiras de treinadores ou jogadores. Juninho parece ser a bola da vez. Com seu passe vendido por um real em um site de negócios, o outrora “caçador de borboleta” encontra talvez sua melhor fase na carreira e demonstra que pode muito bem liderar o Paraná de volta à elite ainda neste ano, caso Marcelo Oliveira deixe de inventar ofensivamente e escale, do meio para trás, um 4-4-2, com jogadores em suas reais posições.
O tricolor tem hoje a menor média de gols sofridos por partida no país, isso é fato!
Tais elementos comprovam que, com afinco, austeridade, empenho, dedicação, sem vender a alma a empresários e com uma política de dar oportunidades aos garotos desenvolvidos pela sua base, o tricolor poderá trilhar um belo caminho no futebol nacional; no entanto, deve ser muito criterioso para escolher profissionais comprometidos com suas carreiras que atuem dentro e fora do campo aproveitando as oportunidades.
Teu destino é vitória!