Por mais que haja choradeira sem fim da torcida do Ceará, eles terão de se conformar. Não há o que fazer além daquilo que já foi feito logo após o termino da partida. Aliás, como foram rápidos para punir o frágil trio de arbitragem que atuou no Castelão. Até parece que existe uma clara intenção de prejudicar o time do Ceará. Que há todo um esquema para tirar pontos do time cearense. O Brasil inteiro, de uma hora para outra se voltou contra o time nordestino em apoio aos clubes da região Sul e do Sudeste.
Ora, por que de tanta reclamação? Os erros de arbitragem existem no futebol e são considerados o tempero desse esporte. Porém, os equívocos, jamais poderão ser vistos como uma forma de auxílio ou de prejuízo para quem quer que seja. Pelo menos, isso nos é dito quando nós do futebol paranaense somos prejudicados.
O Brasil inteiro achou um absurdo o que aconteceu em Fortaleza. Mesmo que tenha sido feito com a mão, portanto, de forma ilegal, parece que o centroavante Wellington Silva teria de pedir para o arbitro anular o seu gol.
Precisamos, nesse momento, deixar de lado a demagogia. Afinal, quem milita no futebol, adora esse tipo de polêmica. Será que os torcedores brasileiros se esqueceram da forma que o Paraná Clube foi eliminado da Copa do Brasil, no Beira Rio, frente ao Inter. Lembram, também, da decisão do Brasileiro de 1995 em que o Botafogo venceu o time do Santos e foi campeão? Que tal a Copa do Brasil que Corinthians venceu o Brasiliense? Aliás, qual é o clube brasileiro que tem a seu favor uma soma incalculável de erros de arbitragem.
Para falar a verdade, eu gostei, ainda bem que houve um erro, o qual favoreceu a um clube paranaense. Só assim, mesmo que esse absurdo tenha sido um fato totalmente isolado em nosso favor, os outros clubes poderão sentir na pele, aquilo que sentimos quase que regularmente dentro das competições em nível nacional.
Sono!
O que parecia ser uma goleada, quase se transformou em uma tragédia. Como pode em casa, ao lado de uma torcida que incentivou os 90 minutos, jogar tão mal assim? Todos que foram à Baixada saíram tristes e decepcionados com o time atleticano. Só não aconteceu um resultado negativo por muita sorte. Até agora sem explicação. Ou o time é muito fraco, ou algo esta acontecendo para um desempenho tão sofrível. Não existe uma troca de passes que possa gerar algum perigo de gol para o adversário. Nosso ataque é uma piada. A zaga é muita lenta. É que o time do Sport é muito ruim. Então o que poderemos dizer do Atlético?
O importante é somar três pontos. O jogo era confronto entre dois concorrentes direto para o rebaixamento. O que podemos esperar agora fora de casa contra os “porco” e os “gambas”? Será que terá uma nova surpresa? Será que na próxima coluna estarei comentado sobre a dedicação e o empenho do time de ter conseguindo uma vitória em São Paulo? É tanta interrogação no Atlético que a torcida não vê a hora de conseguir escapar da degola, para poder ter uma boa noite de sono!
Avaliar!
Muitos jogadores que retornam ao clube têm uma grande identidade com a torcida, afinal somos nós que exigimos por muitas vezes as contratações. Só que depois de vários acontecimentos seria melhor avaliar cada caso.
Muitas vezes se gasta muito e não se tem retorno. Na maioria das vezes o jogador não tem culpa, pois ninguém pede para se contundir. Mas existem casos que o comprometimento tanto com o clube como com a torcida ficam de lado. Nesse caso quem sai perdendo somos nós!
Um Ultra abraço!
Complicado
O Coritiba começou bem o jogo contra o Flamengo, tomou um gol de bola parada, abriu o sistema defensivo no tempo final e levou mais dois gols. O Coxa arriscou jogar ofensivamente, não brecou a individualidade de Adriano e Petkovik mas pecou feio na conclusão dos seus atacantes. Resultado? Derrota no Maracanã. Agora, é deixar o resultado pra trás e buscar a vitória em casa, contra o Náutico.
A situação do Verdão é complicada e por isto o confronto direto contra o Timbu é decisivo. Tem que ganhar, custe o que custar. O time de Recife está em 16º, com 26 pontos. O Verdão, com 27, é o 15º, a quatro pontos atrás do time da Baixada. Em resumo: é vencer por um 1×0, no grito, no peito, na raça.
O time pernambucano irá se fechar na zaga para buscar o contra-ataque. Seu treinador, Geninho, sabe que não pode jogar aberto no Couto, onde a torcida apoia e o time Coxa-Branca vai para cima. Por isto, Ney Franco terá que trabalhar taticamente bem e corrigir o posicionamento dos zagueiros e volantes e assim, evitar o contra-ataque. Na frente, o negócio é cobrar de Marcelinho por um bom rendimento e os atacantes marcarem gols, nem que seja de bico. O confronto é direto e é decisivo.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Mudança de maré
Cair com o artilheiro do Brasileirão, ver time do interior sagrar-se campeão na Vila, perder jovens talentos, reiteradas arbitragens prejudiciais e até eventual chapa com presidente afastado foram alguns dos fatos que recentemente rondaram o Tricolor. Apesar disso a “maré” parece ter mudado. No dia seguinte à apresentação de uma chapa com bandeiras de transparência e profissionalismo, o Tricolor foi (acreditem vocês!) favorecido pela arbitragem.
Pés pelas mãos
Os resultados demonstram que nas recentes temporadas o futebol do Paraná Clube vem “metendo os pés pelas mãos”. Tal máxima ficou comprovada na última partida quando, como se tivesse presenciado preleção do paranista Giba, Wellington Silva numa nada dissimulada “cortada” (não vista pelo alagoano Charles Ferreira) deu a vitória ao tricolor em plena Fortaleza.
Fins e meios
Alguns pelo país aproveitaram-se do gol irregular para levantar alguma “bandeira”. Sites nordestinos falam em “protecionismo ao Sul”, Paulistas da vergonha na arbitragem, enfim, muita sardinha para pouco fogo. A grande maioria, no entanto, preferiu não se manifestar sobre a violência praticada por seguranças e atletas do Ceará, demonstrando que a imprensa nacional em sua maioria realmente não acompanhou a partida. É lamentável o fato de existirem atletas dissimulados como o de existirem dirigentes empresários, juízes incapazes de anular com em flagrante irregularidade ou mesmo a violência.