Clássico de qualidade!

Edílson de Souza - edilsondsouza@yahoo.com.br

 

Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br

Clássico de qualidade!
Enquanto a maioria da imprensa apontava o Coritiba como favorito eu discordava. A minha aposta era na vitória do Paraná Clube. Eu estava redondamente enganado.

O trabalho realizado pelo treinador Marcelo Oliveira, na última rodada, frente ao líder da competição, e o sofrimento que o Coritiba passou para vencer o frágil time do Vila Nova dava-me subsídios para acreditar na vitória tricolor. Além disso, é claro que na hora do clássico entra a palavra superação.

Nada daquilo que imaginava ocorreu na Vila Capanema no último sábado. O Paraná Clube, excluindo o goleiro Juninho, não foi sombra do time que venceu o Náutico e posso dizer que perdeu de pouco. O goleiro do Coritiba saiu do gramado sem sujar o seu uniforme.

Para logo mais a noite, duas situações opostas entram em campo. Na Bahia, em Pituaçu, o Paraná Clube tentará a sua recuperação, alias, precisa vencer para ainda sonhar com a possibilidade de alcançar os lideres. Entra em campo pressionado e com o peso de duas derrotas de 3×0 nas últimas vezes que jogou longe do seu torcedor.
Em contrapartida, o Coritiba joga em Joinvile para aumentar a distância do segundo colocado. Tem em seu favor o peso de ser o líder da competição, em ter o mando de campo e principalmente o apoio de seu torcedor.

Para somar!
Em termos numéricos, até pela quantidade de pontos na tabela, obviamente que o empate em casa contra o São Paulo é considerado um resultado catastrófico. Contudo, em termos gerais, à apresentação atleticana pode foi muito superior às outras realizadas dentro da Arena de Baixada.

É visível que há dentro do Atlético uma grande evolução coletiva. Não conseguir vencer o seu adversário, sua torcida saiu frustrada, chateada, mas não jogou contra um time qualquer e conseguiu um empate com jogador a menos durante boa parte do jogo. E mais, mesmo que esteja vivendo um período de turbulência, o São Paulo ainda é uma das melhores equipes do nosso futebol.

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Gabriel Barbosa
neibarbosa@terra.com.br

A vida segue!
Fim de tarde, depois de um almoço do dia dos pais, vamos para a baixada conquistar mais uma vitória contra nosso freguês. Assim era o que todos nós atleticanos pensávamos, pena que o time não ajudou tanto para que isso acontecesse. Com um jogador chamado Netinho que entra treinador, sai treinador o guri sempre e a solução para tentar pegar o adversário de surpresa, fica muito difícil conquistar o três pontos. Podemos dizer que Paulinho e uma boa opção pelo lado esquerdo e que Branquinho tem que ser titular, para jogar ao lado do maestro Paulo Baier. Não jogamos mal, pelo contrario, tivemos varias oportunidades de gol, para nosso azar Rogério Ceni fez defesas sensacionais.

Quase no final do jogo o arbitro marcou um impedimento que o bandeira que estava no lance não marcou, só para deixar o leitor por dentro da situação a localização do arbitro era no circulo do meio de campo. E o cara de pau ainda queria levar a bola do jogo embora. O empate não foi ruim,só que continuamos rondando a zona de rebaixamento. Que venha o Palmeiras no sábado, para voltarmos a subir na tabela.

Pode ou não pode!
Jogar bola não pode. Ficar na noite curitibana pode. Será que vale a pena ter um jogador desses no elenco. Nesse ritmo nunca mais vai melhorar do joelho. Ou será que já esta negociado? Se for assim, tchau!
Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com

Foco: um jogo por vez
Ótimo resultado o Coritiba conquistou no ParaTiba. O time foi valente, coeso e venceu por ser melhor do que o time adversário. Foi merecido, não foi fácil, mas chegamos na vitória, que era o principal.

Gostei da comemoração do time Coxa no alambrado, junto da torcida. Lembrou-me de 1996, na Baixada. E a comemoração de Rafinha lembrou-me outra passagem na Baixada, a do Tuta, em 2004. E a saudação do time ao final do jogo, para a torcida, relembrou 2007.

Além de manter o tabu, aumentar a vantagem em ParaTibas, o Verdão se distanciou do seu adversário e se manteve na liderança. Ou seja, uma série positiva.
Agora, sem Ângelo e Betinho, a regra é simples e parece entendida pelo time: manter o foco, um jogo por vez, até subir. E que venha o Azulão!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Nada perdido
O Paraná deixou escapar no último final de semana, diante de uma belíssima apresentação de sua torcida, não apenas a invencibilidade de dezesseis partidas mas também a oportunidade para diminuir a distância daqueles que hoje estariam qualificados à primeira divisão de 2011. No entanto tal resultado não pode instaurar o desespero na Vila Capanema até porque, nesta terça-feira, o Paraná estará entrando em campo diante do Bahia (que está apenas um ponto à sua frente), em Pituaçú, e poderá muito bem retomar a toada visando o regresso à elite do futebol nacional.

Da partida diante do Coritiba deve o tricolor aprender algumas lições. Dentre elas a conscientização do fato de que deve entrar para vencer e não para meramente não perder, afinal, num campeonato de pontos corridos, pontos perdidos não mais voltarão, a não ser que sejam tomados `a força de agremiações fora de casa, como a oportunidade de logo mais.

Muitos torcedores reclamaram da atuação de Roman (o que não é novidade) e outros, das alterações de Marcelo Oliveira. Sobre o árbitro, a impressão que dá é a de que permitiu a violência de um dos lados (tanto que, não tendo que fazer, foi obrigado a amarelar mais jogadores do Coritiba), sendo conivente em alguns momentos. Nada que não se espere do limitado (na melhor das hipóteses) Roman. Sobre Marcelo Oliveira, este deve entender que, não é porque um time pode mudar três vezes, que tenha que fazê-lo o jogo inteiro. Se no banco não existem opções reais de se alterar uma partida, melhor manter um padrão do que desestruturar o time com invencionismos, o que efetivamente ocorreu com as inócuas e infelizes alterações do treinador paranista. Outra, seria interessante que ensinassem os atletas do tricolor a utilizar as regras em benefício próprio, e que ainda, deixassem de ser inocentes, batendo na tecla de que se a bola vai entrar, não se toca na bola (e Bocão não teria evitado o gol de empate legítimo do tricolor) e que, só se para de marcar com a bola fora ou quando o juiz apita.

Como águas passadas nada resolvem, não adianta nem falar da permissividade de Roman com Leandro Donizete e nem de uma penalidade não marcada. O fato é que, se o tricolor tivesse outra postura, talvez Vanderlei pudesse ter sujado a indumentária, o que não ocorreu.
Bola pra frente, o tricolor ainda tem muitas partidas para seguir mostrando seu futebol e assim, conquistar seu objetivo nesta temporada.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br