Edílson de Souza [email protected]
Com surpresas! Somente o futebol é capaz de proporcionar alguns tipos de sentimentos prazerosos e de frustrações, na mesma intensidade para seus apaixonados. Nem sempre quem joga melhor vence. Que saber o motivo? Então, vamos lá. Lembra da tristeza que os torcedores do Coritiba sentiram ao serem derrotados pelo Atlético Goianiense, no Serra Dourada, depois de massacrar o seu oponente durante todo, e mesmo assim, ter saído derrotado do gramado? Pois bem, assim é o futebol. Naquela oportunidade, foi uma frustração danada para a nação coxa branca. Em compensação, a torcida do dragão, depois do jogo já havia esquecido o passeio que tomara e se dava por satisfeita com a vitória. O saldo foi a contabilização de três pontos na tabela, ou seja, o mais importante de tudo. O mesmo sentimento de impotência, de frustração e de tristeza, também pôde ser sentido pelos torcedores gaúchos, domingo, no Beira Rio. O Internacional foi superior ao Coritiba, teve inúmeras chances de matar o jogo e não fez, pior para eles. O empate jogando fora de casa caiu muito bem para o time do Alto da Glória. Contudo, mesmo não apresentado toda a sua qualidade poderia ter vencido, não fosse à baixa produtividade, mais uma vez de seus melhores jogadores. Nas últimas rodadas houve uma diminuição do espaço entre as equipes que sonham em disputar a Taça Libertadores da América no próximo ano. Hoje, apenas cinco pontos separam o Coritiba deste objetivo. Então, em casa, contra o Cruzeiro, mais uma vitória será fundamental.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa [email protected]
Não aproveitou! Após a boa vitória contra o Flamengo a torcida esperava uma boa apresentação contra o Figueirense. A nossa realidade e outra, quando menos se espera ganha, e quando todos ficam entusiasmados com o time a normalidade de fracassar se torna visível. O ataque do Atlético e um verdadeiro ataque de nervos, e time que não faz gol não alcança a vitória. A única esperança estava nós pés de Paulo Baier, que pelo menos nós quarenta e cinco minutos que participou do jogo fez o time crescer e ainda deixou Nieto na cara do gol, mas como o argentino esta sem ritmo de jogo e também vamos ser sinceros, e “grosso”, desperdiçamos uma grande oportunidade. Lutaremos até o final, mas alguns jogadores também tem que perceber isso. Atlético mais do que nunca!
Salvador! Confronto direto. Quarta-feira pode ser decisivo para se manter na primeira divisão. Perdendo veremos o candidato direto se distanciando e com isso a vantagem que os baianos terão será de sete pontos. Agora conseguindo a vitória encostamos neles e dependendo de outros resultados podemos subir uma posição. Guerron irá voltar e com ele nossa esperança de alcançar os três pontos!
Bagunça! Depois de ser prejudicado com a expulsão, agora temos mais um problema que a perda do mando de campo. Será que todos vão se calar e deixar acontecer isso naturalmente?
Um Ultra abraço!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Outra pedreira O Coritiba conseguiu um bom empate no Rio Grande do Sul. No confronto entre os dois times de melhor ataque do Brasileirão — Coritiba e Internacional —, o empate com gols foi merecido. Foi um jogo de muita força física na marcação. Com os desfalques de última hora de Jéci e Léo Gago, as coisas se acertaram numa boa coincidência dos deuses da bola: Luccas Claro e Willian trouxeram mais poderio defensivo ao Verdão. Agora, a tabela reserva um adversário que historicamente é bastante complicado, mas tem tido uma temporada de maiores dificuldades do que vinha tendo nos últimos anos. O Cruzeiro várias vezes complicou a vida do time do Coritiba, mas neste ano está com um desempenho abaixo do que costumava mostrar. E por isto o Coxa tem que aproveitar esta oportunidade para vencer em casa, amanhã à noite. O time de Minas tem um desempenho defensivo melhor, mas ofensivamente o Verdão está mais forte. E por isto terá que jogar ofensivamente desde o início do jogo, na busca da vitória. Tem que marcar pressão na saída de bola e jogar pelos lados do campo. A vitória é fundamental para tentar subir na tabela, numa rodada em que os concorrentes que estão pouco acima na tabela, terão jogos teoricamente menos complicados do que o Coritiba terá.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
David Formiga [email protected]
Ida e volta Os melhores quatro times da segunda divisão conquistam o direito de disputar a elite do futebol nacional no ano seguinte. O tricolor, no sobe-e-desce da competição, já figurou em quinze das vinte e quatro rodadas no G4 e, graças à queda recente de rendimento (que culminou com a saída de Fonseca), figura atualmente em décimo-primeiro lugar com trinta e dois pontos e nove vitórias. O Paraná tem o décimo primeiro melhor ataque (trinta gols) e a sétima melhor defesa (vinte e oito gols), estando no momento a nove pontos do quarto lugar e a sete do São Caetano, quem abre a zona do rebaixamento. O campeonato está disputado e quem tiver a pretensão de subir não pode perder pontos, muito menos em casa. Sempre digo que o campeonato de pontos corridos é na verdade o de pontos não-perdidos. Assim, ao analisarmos o tricolor diante dos adversários em turno e returno temos que, diante do Boa o tricolor fez bem sua parte, conquistando seis pontos e não concedendo nenhum ao oponente (vitórias de 2 a 1 fora e de 2 a 0 em casa). Frente à Lusa (concorrente direto), o Tricolor perdeu cinco pontos, somando apenas um no empate em casa por um a um (tendo perdido fora por 2 a 1). Seis pontos foram dados ao Americana (outro concorrente direto), nas duas derrotas pelo placar mínimo (ou seja, caso tivesse vencido as duas, hoje o tricolor teria trinta e oito pontos e esse oponente trinta e cinco). Diante do Salgueiro o tricolor venceu a primeira (1 a 0), mas sucumbiu de virada ao vice-lanterna, perdendo para esse, três pontos que todos os demais concorrentes ao regresso estão somando. O Goiás cedeu ao tricolor três pontos no Centro-Oeste, mas fez com que o Paraná desperdiçasse dois, ao empatar na Vila Capanema. Resumindo: das cinco equipes que o tricolor já enfrentou duas vezes, apenas garantiu a totalidade dos pontos possíveis frente ao Boa. Deu diferença de quatro pontos em favor da Lusa, seis ao Americana, não conseguiu a supremacia diante do Salgueiro e abriu quatro do Goiás. O Paraná precisa somar pontos, não os cedendo a concorrentes diretos (como fez com Americana e Lusa) e principalmente, garantir sua força diante de equipes de menor tradição. Restam ainda catorze jogos ou quarenta e dois pontos a serem disputados. A conta hoje para subir leva a crer que deverá, nos jogos que faltam, além de tirar a vantagem de nove pontos, somar cerca de sessenta por cento dos pontos disputados (vinte e cinco), ou seja, precisa de trinta e quatro dos quarenta e dois pontos possíveis. Numa estimativa objetiva, caso os oponentes sigam mantendo seu aproveitamento, o tricolor pode apenas desperdiçar mais oito pontos: três derrotas (ok, nove pontos, mas aceitemos assim para efeitos práticos) e nenhum empate ou quatro empates e nenhuma derrota é o que pode perder o tricolor se quiser subir ao final da temporada. Ida e volta Os melhores quatro times da segunda divisão conquistam o direito de disputar a elite do futebol nacional no ano seguinte. O tricolor, no sobe-e-desce da competição, já figurou em quinze das vinte e quatro rodadas no G4 e, graças à queda recente de rendimento (que culminou com a saída de Fonseca), figura atualmente em décimo-primeiro lugar com trinta e dois pontos e nove vitórias. O Paraná tem o décimo primeiro melhor ataque (trinta gols) e a sétima melhor defesa (vinte e oito gols), estando no momento a nove pontos do quarto lugar e a sete do São Caetano, quem abre a zona do rebaixamento. O campeonato está disputado e quem tiver a pretensão de subir não pode perder pontos, muito menos em casa. Sempre digo que o campeonato de pontos corridos é na verdade o de pontos não-perdidos. Assim, ao analisarmos o tricolor diante dos adversários em turno e returno temos que, diante do Boa o tricolor fez bem sua parte, conquistando seis pontos e não concedendo nenhum ao oponente (vitórias de 2 a 1 fora e de 2 a 0 em casa). Frente à Lusa (concorrente direto), o Tricolor perdeu cinco pontos, somando apenas um no empate em casa por um a um (tendo perdido fora por 2 a 1). Seis pontos foram dados ao Americana (outro concorrente direto), nas duas derrotas pelo placar mínimo (ou seja, caso tivesse vencido as duas, hoje o tricolor teria trinta e oito pontos e esse oponente trinta e cinco). Diante do Salgueiro o tricolor venceu a primeira (1 a 0), mas sucumbiu de virada ao vice-lanterna, perdendo para esse, três pontos que todos os demais concorrentes ao regresso estão somando. O Goiás cedeu ao tricolor três pontos no Centro-Oeste, mas fez com que o Paraná desperdiçasse dois, ao empatar na Vila Capanema. Resumindo: das cinco equipes que o tricolor já enfrentou duas vezes, apenas garantiu a totalidade dos pontos possíveis frente ao Boa. Deu diferença de quatro pontos em favor da Lusa, seis ao Americana, não conseguiu a supremacia diante do Salgueiro e abriu quatro do Goiás. O Paraná precisa somar pontos, não os cedendo a concorrentes diretos (como fez com Americana e Lusa) e principalmente, garantir sua força diante de equipes de menor tradição. Restam ainda catorze jogos ou quarenta e dois pontos a serem disputados. A conta hoje para subir leva a crer que deverá, nos jogos que faltam, além de tirar a vantagem de nove pontos, somar cerca de sessenta por cento dos pontos disputados (vinte e cinco), ou seja, precisa de trinta e quatro dos quarenta e dois pontos possíveis. Numa estimativa objetiva, caso os oponentes sigam mantendo seu aproveitamento, o tricolor pode apenas desperdiçar mais oito pontos: três derrotas (ok, nove pontos, mas aceitemos assim para efeitos práticos) e nenhum empate ou quatro empates e nenhuma derrota é o que pode perder o tricolor se quiser subir ao final da temporada. Força Tricolor!!!
Força Tricolor!!!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Edílson de Souza [email protected]
|