Edílson de Souza
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No último final de semana, tivemos a largada da competição de futebol mais acirrada do mundo. Pelo nivelamento dos clubes, pelas dimensões continentais que o Brasil possui, o Campeonato Brasileiro abre espaço para um número elevado de times lutarem pela conquista do título.

Porém, como sempre, quando do início das disputas, surgem questionamentos sobre as possibilidades dos nossos clubes. Quais seriam as chances do Trio de Ferro?

É muito prematuro fazer uma avaliação, tanto para o lado mais otimista por uma vitória, como foi o caso do Paraná Clube, quanto para as derrotas da dupla Atletiba. Basta rever as campanhas do Atlético na série A e do Paraná Clube na série B no ano passado.

O Atlético entrou para na cair para segunda divisão tal sua fragilidade e por muito pouco não conquistou uma vaga na Libertadores da América. E o Paraná Clube chegou a liderar e no final lutou para não ser rebaixado. Então, com apenas uma rodada, nem os videntes mais experientes são capazes de prever os resultados, o que há são apenas especulações.

Contudo, alguns resultados podem servir como referenciais. A vitória do Paraná Clube, por exemplo, pode ser recebida como uma notícia alvissareira. Mesmo com um time em montagem, jogando fora de casa, desentrosado, sem apresentar um bom futebol contra um time que lutará para não voltar para a série C, ainda assim conseguiu vencer. A vitória trará frutos positivos ao grupo de jogadores que precisam de confiança. Todos terão mais tranqüilidade para trabalhar.

No entanto, o destino colocou mais um desafio ao tricolor da vila. Não haverá muito tempo pra degustar a vitória, pois logo mais a noite terá pela frente um dos times que lutarão pelo acesso. A Portuguesa também venceu na largada e será um grande adversário na Vila Capanema.
Agora, feio fez o Atlético Paranaense. Perdeu de goleada nas Minas Gerais, além de não jogar absolutamente nada. Os mesmo erros verificados no Campeonato Paranaense, os quais se repetiram em São Januário e causaram a eliminação da Copa do Brasil voltaram a se fazer presentes em Sete Lagoas. Aliado, obviamente, a uma somatória incontável de erros técnicos dos jogadores, o treinador Adilson Batista dono de uma empáfia, de uma arrogância irritante erra ao preterir jogadores com mais qualidade para jogar futebol.

Por outro lado, entendo que a derrota do Coritiba em casa foi injusta. Jogou mais que o seu adversário e poderia ter vencido. O treinador Marcelo Oliveira, fez na minha ótica, uma opção equivocada ao colocar o time titular em campo. Todos os jogadores estão com a cabeça no Ceará, no jogo mais importante do ano para o Coritiba.
Mas, a derrota valeu, principalmente para alertar o grupo de jogadores que o Coritiba pode ter problemas na quarta feira. O Ceará pode adotar a mesma postura tática que o Atlético Goianiense adotou. Aí o treinador do Coritiba e os jogadores já saberão como resolver esse tipo de problema.

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Gabriel Barbosa
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Falhas!
O péssimo resultado em Minas Gerais, deixou o torcedor atleticano muito preocupado. Todos esperavam um começo diferente, um time pra frente, mas logo na escalação não foi isso que o torcedor viu. Novamente jogamos com três cabeças de aréas e somente um atacante. Adílson tem total condições de formar um time competitivo, mas para isso professor se faz necessário jogarmos no minimo com dois atacantes. Você sabe que pode contar com o apoio da torcida, mas vamos tentar fazer o obvio. Quem sabe jogando com Nieto e Adailton na frente o time não ganha força de ataque.

Zaga!
Bola cruzada na aréa atleticana e um “Deus nos acuda”. Já esta na hora da diretoria ter uma conversa com Manoel. A muito tempo ele quer sair então acho eu que chegou a hora. Rafael Santos e outro que não corresponde a muitos jogos. Sempre a zaga está batendo cabeça, então nada mais justo no jogo contra o Grêmio a estréia de Fabrício. Se arrumar este setor podem ter certeza que tudo começa a melhorar.

Cedo!
Ainda e cedo para se fazer caça as bruxas. Vamos esperar pelo menos seis rodadas para poder cobrar. Primeira rodada já nós colocaram com forte candidato ao rebaixamento, será? “Eles também perderam, e então? E o Paraná Clube que ganhou, seguindo este raciocínio já subiu?

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Uma única mas enorme obrigação
O Coritiba teve uma má estreia no Brasileirão, com um futebol confuso coletivamente e fraco individualmente. Mas agora, é pensar na Copa do Brasil. E na Copa do Brasil, jogando bem ou não, o time do Coritiba tem uma única, mas enorme obrigação: VENCER!

Não precisa jogar bem. Muito menos golear. Precisa sim é vencer o Ceará. É a partida mais importante da história do Clube do Alto da Glória desde que o time coritibano pisou no gramado do Maracanã, em 31 de julho de 1985. É um enorme peso sobre os jogadores? Sim, não tenho a menor dúvida! Mas para jogar no Coxa, um time grande e de massa, tem que ter coragem. E muita raça.

Vencer em casa e chegar numa inédita final de Copa do Brasil é uma obrigação. Um compromisso moral dos onze jogadores que entrarem em campo na quarta-feira à noite, vestindo a camisa branca com as listras verdes.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Faltam trinta e sete jogos
Zagallo ficou conhecido na Copa quando, a cada partida avançada pela seleção, ficavam menos jogos para o título e sobre isso dirigia-se à imprensa.
Sobre o Paraná Clube, após a vitória em Varginha diante do Boa/Ituiutaba, podemos dizer que faltam trinta e sete jogos para o regresso à divisão de elite do futebol nacional.

Claro que não é momento para precipitação, afinal, o campeonato começou agora e que poucas equipes estão com seu melhor elenco e entrosamento. Mas os pontos ganhos ou perdidos na primeira rodada valem tanto quanto aqueles que faltarem na reta final para algum objetivo.

Aliás, quem viu a partida sabe que a equipe do interior mineiro teve mais posse de bola e atacou mais. O jogo começou truncado com o meio não funcionando: não protegia e não saía para fazer a transição a Léo e Kelvin, este último aliás, saía muito da frente para buscar a bola que não chegava.

Num determinado momento o Paranista se preocupou com a recorrente pane defensiva e, os dois gols sofridos (o primeiro anulando e o segundo não, ambos em condição de impedimento) deram a impressão de que o ano continuaria difícil.

Eis que, Ricardo Pinto (com mais sorte do que juízo) optou por dois volantes (que pouco renderam, mas deixaram mais espaços do que na primeira etapa), soltando os alas, indo aberto para o contra-ataque, o que funcionou graças às limitações do adversário.

Dessa forma o tricolor, mesmo sem um futebol convincente, virou fora de casa com gols de Kelvin e Léo, conquistando três importantíssimos pontos, não apenas para o campeonato, mas para a moral do grupo.

As peças defensivas que vieram para reforçar o elenco parecem interessantes. Zé Carlos é um goleiro mais experiente que o bom Thiago Rodrigues. Os laterais tem qualidade e o ataque é competente. Falta para o tricolor dois volantes de pegada e disciplina tática (o que Anderson e Serginho não tem) e meias que se encarreguem de dar cadência e fazer a transição. Kerlon quando entrou, deu mais qualidade à saída e tranqüilidade na posse de bola.

Obviamente não se pode ser crítico ao extremo com uma equipe sem entrosamento e ainda em formação. O tricolor começou bem a segundona e, pela primeira partida, vê-se que Kerlon ajudaria e muito a equipe se estiver em forma e que, Junior Urso pode ajudar e muito a proteger a zaga do tricolor porque Anderson e Serginho não são solução para esse setor.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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