Quem foi na baixada neste ultimo jogo com certeza teve a leve impressão que tudo esta correndo a nosso favor. Começamos muito bem o jogo tanto que a pressão surgiu efeito. Depois do gol e com a contusão do juiz, o ritmo mudou. Mesmo tentando o time não conseguia fazer com que as jogadas tivessem sequência até o gol do adversário, e pior mesmo com um a menos o Prudente conseguiu o empate.
Um verdadeiro banho de aguá fria. Mas que tem Paulo Baier, o mestre, o maior artilheiro da era dos pontos corridos, tem confiança que algo sempre possa acontecer. E ele mesmo foi lá e desempatou o jogo. Isso que três minutos antes do gol que ele perdeu foi apenas para dar mais emoção ao jogo. Sem palavras, essa foi a reação da torcida ao sair da Baixada. Lembro me bem depois da derrota contra os bambi, que deixei claro que ainda acreditava. Se conseguiremos não sei, mas que o elenco está se sobre saindo muito bem isto ninguém pode negar!
Decisão!
Sábado em Porto Alegre praticamente definiremos se estaremos indo para libertadores ou não. Por isso professor Sérgio Soares, a mesma palavras que lhe disse em Santos volto a repetir aqui. Confiamos no seu potencial e de todo elenco, e que lá no sul, o time jogue para frente buscando de todas as maneiras os três pontos. Boa sorte Atlético!
Um Ultra abraço!
Nada de comemoração antecipada
O time Coritiba está muito próximo de terminar sua jornada na Série B – e que para ele NUNCA mais volte! – como campeão nacional. Falta um ponto, um empate, em dois jogos, sendo um deles em casa.
Ainda não é campeão. Mas está próximo de ser. Mas isso não dá o direito de comemorar por antecipação, independente do grande favoritismo que o time Coxa merecidamente conquistou.
Esse ponto, para ser conquistado, tem que ser na base da luta, da valentia, da determinação. E da raça. O clima de campeão antecipado que está sendo criado por alguns setores não é o ideal. O time precisa manter o foco. Se conseguir isso, o título estará ainda mais perto dele.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Teremos desculpas em 2011?
Em 2007 quando o tricolor caiu mesmo tendo o artilheiro do campeonato não faltou quem viesse com a besteira de que a culpa foi dos seis pontos perdidos diante do América de Natal, equipe a quem se credita hoje, em 2010, a não-subida vez que, com esses seis pontos o Paraná estaria a apenas um ponto do G4.
Aos amigos conto algo que não deveria ser segredo: O Paraná de 2007 não caiu graças ao América e, neste ano, não deixou de subir pelo mesmo motivo. O mal que vem acometendo o tricolor é interno e recentemente chegou a transbordar a ponto de não conseguir a entidade cumprir com seus compromissos financeiros.
Não me venham dizer que os atletas jogaram todas as partidas com cem por cento de dedicação. Não se subestima a capacidade intelectual do torcedor dessa forma. O apaixonado tricolor sabe bem dizer quem honrou a camisa e os compromissos e os atletas que não responderam a contento devem ser dispensados.
Os problemas extra-campo comprometerem o regresso do tricolor à primeira divisão nesta temporada e não encarar isso de frente para cortar pela raiz os problemas é ato cego, aliás, hipócrita.
Mas como esperar que atletas não pagos resolvam em campo reflexos de questões administrativas que se perpetuam?
E ano que vem poderá o torcedor paranista ficar despreocupado com o tema? Poderão os dirigentes do futebol tricolor apenas pensar na formação do time sem ter que apagar incêndios a cada momento?
E o passado financeiro do tricolor. Irão o passivo trabalhista e os empréstimos de notáveis comprometer a capacidade de pagamento da entidade?
O Paraná precisa aproveitar este final de ano e limpar toda a sujeira que por anos jogaram sob seus tapetes. Somente com responsabilidade administrativa e salários em dia poderá o tricolor retornar à elite e nela se manter.