Edílson de Souza [email protected]
De cabeça erguida! Não são raras as oportunidades que somos surpreendidos e algumas peças a nós são aplicadas pelo futebol. Porém, neste ano, nada disso foi verificado. O Coritiba teve oportunidade de começar a sua reabilitação moral frente ao seu torcedor e fechou a competição com uma rodada de antecedência. Foi soberano no decorrer de toda a competição. E como é bom quando vence o melhor, quando há justiça na conquista. O título premiou a equipe melhor preparada para a competição, com o melhor plantel, mais equilibrada emocionalmente, que teve ao seu lado uma torcida machucada, mas, que jamais deixou de ser apaixonada e muito inflamada. Foi campeão o time alviverde por saber explorar as deficiências do adversário. O seu oponente sabia da sua inferioridade e fez de tudo para mudar um quadro que se apresentara irreversível desde a entrada no gramado. Os baixinhos do Coritiba poderiam fazer a diferença e o fizeram. Marcos Aurélio esteve muito bem, foi o diferencial na vitória. Por outro lado, hoje, o treinador atleticano pode ser crucificado pela forma que montou a sua equipe. Uns dirão que houve equívocos na escalação. Contudo, a fragilidade técnica do Atlético, aliás, que fora anteriormente detectada, mais uma vez se mostrou dentro do vestiário no dia da decisão. Não havia peças de reposição à altura dos desfalques de ultima hora. Era um dilema. A única chance que tinha Leandro Niehues para ganhar o jogo seria fazer algo de diferente, algo impensado. Seria necessário criar um fato novo para surpreender o técnico do adversário. Infelizmente para ele e para a torcida atleticana o fato novo durou apenas alguns minutos. O Coritiba venceu o seu maior rival, retomou a hegemonia do futebol paranaense e concentra a partir deste instante todas as suas forças no Campeonato Brasileiro. Agora chegou o momento de a ficha cair, de retornar á realidade. Serão dias ainda mais difíceis, pois, o dinheiro não existe e terá uma maratona de jogos longe do seu principal jogador. Passada a frustração da perda do título estadual, o Atlético terá mais uma chance de alegrar o seu torcedor. Se passar pelo Palmeiras, quarta feira na Arena seguirá na competição e sonhando com a Libertadores de America. Mesmo sabendo que seu time necessita de muitos reforços para o Campeonato Brasileiro, avançar na Copa do Brasil será visto como um consolo memorável.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Quarta! Perdemos no domingo por termos um time meia boca, e não adianta querer achar culpados muito menos criticar algo que e nítido. Sem contratações teremos mais um ano de sofrimento. Mas quarta feira disputamos uma vaga na copa do Brasil, contra o Palmeiras, que vem com medo para Curitiba, não por temer violência da torcida atleticana , que isso não acontecerá, mas sim pela força que a Baixada representa. Que o grupo de jogadores mostrem seu valor, nesse jogo caso o objetivo não se alcançado, uma reformulação geral terá que ocorrer. Não podemos nos abater com a perda do título, por que “eles” tiveram méritos, e isto tem que ser reconhecido. Contra o porco, temos que ter vontade para superar tudo e todos. Como diz o nosso amado hino: A camisa rubro negra só se veste por amor!
Mudanças! Já passou da hora de começarmos a discutir mudanças no estatuto do clube. Não se pode admitir que as mesmas pessoas que votaram na ultima eleição continuem sendo os únicos a terem o direito de voto. Nada contra esses sócios, mas aquele discurso que contribuindo mais de um ano com o clube a pessoa tinha o direito de votar, tem que ser posto em pratica. Em breve maiores informações sobre a comissão que será formada, para começarmos tratar desses assuntos e outros. Atitudes serão tomadas, pelo bem do Atlético!. Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Merecido O título Paranaense da temporada 2010 foi merecidíssimo. O Coritiba foi o melhor time da competição desde e primeira rodada. Chegou com a vantagem do regulamento (um mau regulamento, mas de conhecimento de todos), foi ao AtleTiba no Alto da Glória e ganhou com toda a justiça. Foi melhor, fez 2×0 e poderia fazer até mais. Campeão regional de 2010, o Coxa agora inicia a fase mais importante do ano: o trabalho árduo, muito difícil, muito complicado visando o retorno à Série A este ano. Agora, é pensar na volta. Será uma competição muito mais difícil do que o torneio regional e o Coxa precisa reforçar o elenco. O primeiro já chegou, Jefferson, atacante, artilheiro no Rio Grande do Sul. Mas é necessário mais para voltar. Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Oportunidade única! Sempre falam que na vida feliz ou próspero é aquele que bem aproveita as oportunidades que aparecem. O atual momento do tricolor, inglório para uns, pode ensejar uma oportunidade única, a de melhor formar o elenco para a segundona. Sem maiores pretensões no estadual, e sem estar ameaçado em ficar fora da Copa do Brasil de 2011 (caso acabe em quarto no certame, o tricolor tem ranqueamento junto à CBF, que lhe assegura vaga na competição), o Paraná Clube pode ousar na sua formação tática. Com jogadores polivalentes atuando em funções defensivas, Marcelo Oliveira pode tentar encontrar, com uma formação menos ortodoxa, a solução para os maiores problemas do tricolor (ligação, criação e finalizações), experimentando nas últimas duas últimas partidas do estadual de 2010, soluções diferentes da mesmice que vem imperando há tempos. Uma das possibilidades seria a utilização de João Paulo como meia ou ala pela direita. O atleta, algumas vezes questionados, parece render melhor quando não tem a obrigação de auxiliar a proteção à zaga. Outro ponto a ser tentado é o de um ataque novo, diferente, talvez com Davis e Igor, deixando Toscano e o já citado João Paulo na criação, no enganche. Algo tem que ser feito e este parece ser o melhor momento, afinal, depois que a segundona comece, cada ponto perdido não poderá ser mais recuperado sendo esse um campeonato não de pontos corridos mas de pontos não-perdidos. O tricolor tem, portanto, uma oportunidade ímpar na derradeira partida do estadual para experimentar outras formações e afinar seu elenco para a única competição que vale (e resta) neste ano. Mas Oliveira e o Departamento de Futebol do tricolor terão capacidade para analisar tal momento e oportunidade? Diante do Iraty o tricolor entrou com sua formação-base e pouco fez, muito pelo destempero de Diego Correia, muito pela rigidez da arbitragem que preferiu mostrar o cartão vermelho ao invés do amarelo. O ponto é que o tricolor demonstra não ter nenhum poder ofensivo, bem como nenhum esquema tático. Seus avanços são previsíveis e valem-se, eventualmente da individualidade de algumas peças e dos erros dos oponentes. Teu destino é vitória!
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