Edílson de Souza
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Apesar de o treinador René Simões ter cometidos vários erros, e quase
ter colocado em risco o acesso e o titulo, aquela gordura adquirida no
meio do campeonato colocou a faixa de campeão da serie B no peito dos
jogadores do Coritiba. Nesse campeonato da segunda divisão nem de longe
teve alguém superior ao time coxa-branca.
O jogo final foi teste para cardíaco para quem estava no estádio, vendo
pela televisão ou com o ouvido colado no radio. Poderia ter sido menos
sofrido, afinal, nem todos têm um coração que suporta tanta emoção.
Posso até aceitar que o treinador tenha méritos, possui um grande
discurso e ficará na historia como o técnico que subiu o clube para a
serie A. Porém, como um técnico que faz a diferença tática em campo,
que seja convicto em suas decisões e principalmente coerente, eu jamais
aceitarei. A esperança é de que o titulo não mascare os erros e as
falhas cometidas e que não sejam colocados embaixo do tapete. Duas
certezas absolutas: A conquista foi merecida e a torcida tem mais
méritos do que o time. Outra é que, com esse time, sem reforços, do
mesmo jeito que subiu retornará para o inferno da segundona. Futuro
presidente pense nisso, o torcedor coxa-branca não merece ver seu time
rebaixado mais uma vez. .
Fim de feira
Não sei o que pensar neste momento sobre qual seria a melhor formula
de campeonato brasileiro. Ponto corrido foi muito bom para o São
Paulo. Digo isso porque a maior platéia futebolística nesse ano viu um
jogo melancólico, muito chato. De um lado o Flamengo, um arremedo de
time, fez uma festa monumental pela vitória e classificou-se á
Libertadores da América. Estava no seu direito. Do outro um time
desinteressado, o Atlético, com o seu papel devidamente cumprido, pelo
menos na ótica de seus jogadores, jogar pra que. Será sempre assim com
pontos corridos, uns disputam a ponta, outros para sair da rabeira, no
centro da tabela aqueles times sem aspiração e os jogos serão muito
ruins para o expectador.
Segunda á vista
Só um milagre tira o Paraná da segunda divisão. Os resultados de
amanhã poderão dar um norte ao clube tricolor. Penso o seguinte: Não é
demérito nenhum cair para a serie B, contudo será necessário projetar
uma nova formula de administração para voltar á elite em 2009. O Paraná
Clube precisa passar por uma depuração. Ficou provado que esse tipo de
parcerias, com possibilidades de se tirar vantagens pessoais do clube
não podem continuar. Um novo time deve ser montado, mais barato e
competitivo. Penso também, que aquelas sanguessugas do clube devem
estar sorrindo de orelha a orelha tal a felicidade pela a queda. Onde
está o caráter e a vergonha na cara dessas pessoas?
Gabriel Barbosa
Caminhos!
Chegamos a ultima rodada do campeonato brasileiro, e pelo segundo ano
estamos disputando apenas para não cair. A pergunta que fica entre o
torcedor atleticano e a seguinte:
Será que depois de todos os erros cometidos na parte do futebol a
diretoria continuará com eles? Pode parecer que não, o treinador já
está com contrato renovado, mas o time?
Continuará com a velha política do bom e barato. E nossos craques
conseguiram renovar com o clube, ou por alguns trocados defenderam
outros times. Tudo e muito confuso se tratando de Atlético. Existiram
dois caminhos a serem seguidos ano que vem. Mostramos realmente a
vontade de ser campeão montado um time a altura do que a torcida quer,
ou vai continuar da mesma maneira. Mas um recado tem que ser dado a
diretoria, a torcida não e mulher de malandro, este ano precisaram de
nós e correspondemos a altura do pedido, agora não me venham com aquela
velha prepotência que isso não aceitaremos mais. Para bom entendedor,
meia palavra basta!
Eleições!
No final do ano mais uma eleição para escolher a nova diretoria. De
nova não tem nada, são os mesmos apenas mudaram de cargo. Se não existe
oposição no clube, pode se chegar a conclusão que tudo anda a mil
maravilhas. E isto todos nós sabemos que não e verdade. Agora não
podemos virar as costas por tudo que estes diretores fizeram pela
instituição. Como as pessoas que passaram pelo clube e hoje se
encontram afastadas não desejam mais voltar, só existe uma maneira de
fiscalizar este novo mandato. E a aproximação mais forte entre
torcedores e conselheiros, desta maneira caberia a torcida cobrar ou
parabenizar pelo trabalho realizado. Este ano ficou a prova que torcida
não deixará que mais ninguém venha faltar com respeito, e muito menos
achar que alguém manda sozinho na instituição, por que ela e de mais de
um milhão de pessoas.
Tempo!
O time do banana de pijama conseguiu a proeza de ser campeão. Muita
comemoração, mas o grito estava engasgado na garganta. Será pela
tragédia contra o Marília.
E o time do puxadinho parece aquele historia do pobre que ficou rico e
depois voltou a ficar na miséria. No mesmo ano que disputa a
libertadores cai para a segunda divisão.
Um Ultra abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Alma Guerreira
O Coritiba termina 2007 fazendo o que deveria ter feito com um ano de
atraso. De qualquer forma, o fez de uma forma muito emocionante.
Enquanto os torcedores do time da Baixada soltavam fogos de artifício,
comemorando a “derrota” do Coxa, em apenas cinco minutos o Cori mudou a
história do jogo e do campeonato. Coisa de time grande, de time com
camisa. Camisa pesa nestas horas. São quase cem anos de camisa em jogo.
Merece um comentário a “torcida” deles contra o Cori. Pois é, faziam a
festa com a desgraça alheia. Mas o futebol reservou-lhes uma agradável
supresa: cinco minutos, dois gols, uma virada, um título inesquecível.
Não que a Série B seja tudo isto, mas a forma como este título foi
conquistado emocionou tanto a nova geração, como a velha guarda
coritibana. O Coxa está de volta, pela porta da frente.
A torcida que nunca abandona esteve no Mundão do Arruda. Fez a parte
dela e ao final foi premiada com a conquista na raça do Coritiba. O
time foi valente, teve raça, vergonha na cara. Coisa de time grande. A
vitória sela a temporada comprovando que é o Verdão o time d’Alma
Guerreira.
“A Batalha do Arruda” entrou para a história do Alviverde. O Coritiba
é eterno, com sua torcida que nunca abandona e seu time de Alma
Guerreira. Este é o Coritiba. Batam palmas, nós merecemos!
Coxa eu te amo!
David Formiga
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Time grande x time pequeno
Domingo na Vila Capanema o paranista viu seu time fazer dois atos. No
primeiro tempo o tricolor saía pro jogo e, com os três avantes, mantia
os visitantes no seu campo, travando um embate franco, honesto, bonito;
assim, saiu vitorioso na primeira etapa.
Antes mesmo do intervalo, porém, Wanderley Luxemburgo demonstrou, num
lampejo, quem era e alterou a forma de sua equipe, fazendo com que seus
atletas “fugissem” de um padrão tático engessado, Renatinho atuaria
mais como ponta, Maldonado faria as coberturas pelo setor esquerdo e
Kleber, avançaria nas diagonais para ajudar Tabata na criação.
Para a etapa complementar, o time de Santos parecia outro. O Paraná não
agia mais com a mesma intensidade e, apesar disso, na sua primeira
finalização, aos 26´10´´, Paulo Rodrigues ampliou a vantagem.
Festa na Vila, coroando uma tarde ensolarada. Então Wanderlei ousa e
explora o “recuo” paranista alterando dois jogadores de uma só vez,
visando dar ao seu avante os espaços necessários.
Saulo fez o que a “cartilha” mandava e, na saída do apático Lima, pela
entrada do volante Adriano, buscou segurar o jogo, assumindo o campo
defensivo. Dez minutos bastaram para a conta da falta de audácia
chegasse; esse foi o tempo para a virada do visitante diante de um time
que deixava de atuar com coragem, para voltar a atuar como o time que
perdeu duas para o América. Sem Jumar (o maior acerto de Saulo) em
campo, o Paraná se perdeu e aceitou passivamente o jogo do oponente e,
por isso, volta a torcer pela incompetência alheia. A culpa não foi de
Saulo; não foi contra o Santos que o Paraná “jogou sua vida”. A
dilapidação seguida e imotivada do elenco paranista, a critério pessoal
dos “seus donos” (que se perpetuam sob outra máscara), condenou o
tricolor e seguirá condenando enquanto empresários acumularem função de
dirigentes.
Ainda acredito.
FORÇA TRICOLOR!