Edílson de Souza
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A falta de equilíbrio tirou a liderança das mãos do Paraná Clube. È
claro que é muito bonito falar em ser ofensivo, afinal quase todos os
treinadores preferem a retranca. No entanto, esta aposta na eficácia do
ataque deve vir acompanhada de uma dose de segurança defensiva. A
constatação deste fato ocorreu no jogo contra o Náutico. O tricolor fez
três a zero, ali, deveria entrar um jogador de contensão e segurar o
resultado. Por certo, ninguém chamaria o técnico Pintado de
“retranqueiro” e sim de inteligente, pois, de nada adianta atacar,
fazer vários gols e não conquistar as vitórias.

Ainda não
Com Edson Borges o Coritiba mudou na escalação, esteve mais
equilibrado, conquistou uma boa vitória, mas ainda não teve de volta o
seu bom futebol. No jogo contra o Remo, o “Verdão” cometeu os mesmo
equívocos de outrora. Neste momento de crise o importante é vencer,
subir na classificação e estar entre os primeiros. Com a chegada de
Renê Simões, o que a torcida pode esperar é um melhor padrão de jogo,
contudo, ninguém pode esperar milagre.

Mais um
Vexame em cima de vexame. Assim tem sido a vida dos torcedores do
Atlético. Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e o inicio do
Brasileirão – vou tirar o jogo contra o desfigurado Figueirense – é só
sofrimento. A Arena da Baixada que foi por um bom tempo um temor para
os adversários perdeu a magia. Os times vêm e fazem a festa. Podem ser
times grandes, porém, com equipes reservas, times pequenos do Paraná ou
de outros estados, eles entram em campo e encaram de igual para igual e
vencem. O jogo contra o Goiás foi uma vergonha, jogadores indolentes ou
querendo a mudança de comando, treinador desligado, sem vibração e uma
diretoria apática pensando apenas em patrimônio e marketing. Uma
lembrança: Depois das retaliações contra a imprensa o Atlético, no
campo, só andou em marcha ré.


Gabriel Barbosa
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Parte I
Será que teria palavras a serem escritas por esse time comandado por
Vadão? Fica muito difícil enxergar apenas um erro. Há muito tempo esta
errando no comando atleticano. No jogo contra o time do puxadinho ao
colocar João Leonardo ele matou o esquema tático.

Na copa do Brasil, fez o time jogar recuado dando espaço para os
cariocas, até sermos desclassificado. Conseguiu perder para os reservas
do Santos, e domingo mostrou que chegou ao fim a paciência da torcida
com este senhor. Sei que falta um plantel a altura para poder cobrar,
mas Vadão teve tempo para trabalhar e não conseguiu dar padrão de jogo.
O bom senso tem que prevalecer e um novo técnico e fundamental.

Parte II
Ao final da partida junto com meus pares de diretoria fomos conversar
com os jogadores e diretoria para saber realmente o que está
acontecendo. O que ficou bem claro e que o grupo se encontra rachado.
Muitos jogadores não querem mais permanecer no Atlético, pois acham que
chegou a hora de ir embora, principalmente pela janela que vai se abrir
para o exterior. Já a respeito da diretoria conversamos com algumas
pessoas que também deixavam transparecer que algo tinha que ser mudado.
Pena que ao tentar dialogar com Mário apenas falou que estávamos de
cabeça quente, e esta não era a hora de conversar.

Será a hora certa quando a corda estiver no pescoço? Se hoje o conselho
não tomar nenhuma decisão tenham certeza torcedor atleticano que a
nossa parte será feita, de maneira ordeira, sem confusão. Mas com
cobranças que mais cedo ou mais tarde alcançaram seus objetivos.

Parte III.
Querem consumidores, então não adianta reclamar!
Um Ultra-abraço!


Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Agora é com o time e a torcida
Com a mudança no comando técnico do Coritiba, o clima mudou no Alto da
Glória. Tardia foi a saída de Macuglia, mas ainda há tempo para René
Simões iniciar e desenvolver um trabalho durante cinco meses que
permita ao Cori chegar entre os quatro melhores da Série B desta
temporada.

Ao chegar, mudanças no time apareceram: Juninho foi pro banco, Anderson
Lima para a zaga, Caíco e Muñoz já deixaram o Departamento Médico.
Contra o Remo, a apresentação teve um rendimento técnico fraco, mas o
time correu e correu muito. E trouxe a vitória para Curitiba.

Tecnicamente, o jogo deixa claro que o Coxa precisa melhorar muito.
Tanto que o próprio René criticou. E com razão. Assim como teve razão
em elogiar a raça dos jogadores. Foi justo: falta muito tática, técnica
e coletivamente ao time coritibano. Mas sem raça, não subimos este ano.

Será um difícil trabalho a ser feito, mas com a torcida vendo um time
valente, com vontade de subir, certamente a torcida jogará junto. Não
sei quem disse ao René Simões que a torcida vaia com cinco minutos de
jogo. Não é verdade. Tratemos da regra, não da exceção. Contra o São
Caetano, foi um desabafo. Excluindo-se a diretoria, todo mundo via que
Macuglia não estar onde estava.
Coxa eu te amo!


David Formiga
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Não concordo com o que “pintam”
O empate fora de casa, após um início avassalador, deixou um sabor amargo na boca dos paranistas.

Como pode ter errado alguém que saiu ofensivamente mesmo fora de casa e
que, quando pressionado, mexeu para aumentar a vantagem? Quando um
treinador poderia imaginar que o “surto” de um defensor experiente
mudaria a ótica de jogo que dominava?

O Paraná jogou como líder no início, abriu três gols em menos de vinte
minutos; depois, relaxou perigosamente, de modo que o mandante fizesse
um gol e acabasse a primeira etapa pressionando. No segundo tempo, os
alvirrubros diminuíram e Pintado não tardou para mexer bem,
equilibrando taticamente o time e tendo até aumentado a diferença, com
o artilheiro Josiel. Após, o time teve vinte minutos de domínio pleno
até que Daniel Marques quis dar emoção ao jogo e inexplicavelmente
tocou a bola dentro da área. Pênalti marcado e convertido, fato que
incendiou os “Aflitos”. Ato contínuo, o mandante cresceu apoiado por
sua torcida e empatou o jogo.

O torcedor é um ser engraçado. Pintado foi criticado em BH por colocar
Éwerton e sair para vencer o Cruzeiro, mesmo com um a menos, e tentar
segurar ao final o empate num momento psicológico delicado, após Daniel
Marques ter devolvido o jogo para o Náutico.

Pontos assim não podem ser perdidos; os jogadores precisam entender que
precisam estar comprometidos. Que culpa teve Pintado? O Paraná tem time
e segue na luta, mas tem que lutar os noventa minutos dentro de campo.
Sem surtos.

Força Tricolor!