Edílson de Souza
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Desespero!
A situação atual do Paraná Clube beira ao desespero. Possui um elenco desprovido de qualidade, um treinador que há tempo perdeu o rumo e uma diretoria que de tão impotente provoca ódio de seus torcedores.
Depois da goleada sofrida na Arena, muitos torcedores me questionaram sobre o atual momento paranista. Eles querem encontrar uma saída para a crise, saber o que deveria ser feito na Vila Capanema para fugir do caos. Olha senhores, a situação realmente é caótica, mas tem solução.
Em um primeiro momento, todos os torcedores paranistas e sem exceções deveriam se unir. Há um racha dentro da cúpula diretiva. A guerra de vaidade faz com que haja um afastamento das pessoas que poderiam investir e tirar o Paraná Clube do buraco. Depois uma troca o treinador que se mostra, por demais, incompetente me parece inevitável. O comandante além de erros estratégicos dentro do campo possui outros problemas que por falta de prova me nego a relatar.
Feito isso, o próximo passo seria promover uma limpa no elenco. Dos jogadores que estão hoje na Vila Capanema, nenhum, tem condições de vestir a camisa tricolor no Campeonato Brasileiro.
De nada adianta fazer um projeto interessante para sanear o clube para longo prazo. O futebol é feito de vitórias e os torcedores vivem dos resultados imediatos. Os autores do projeto de salvação podem se dar muito bem em termos financeiros, porém, podem fracassar de forma retumbante em um eventual rebaixamento para uma divisão inferior. Pois, nenhum projeto se sustenta com derrotas.

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Gabriel Barbosa
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Passeio!
Foi ao natural a goleada praticada pelo Atlético. Jogou com um time sem qualidade técnica( me desculpe meus amigos paranistas), mas o time do Paraná e serio candidato ao rebaixamento do “forte campeonato paranaense”. Voltando ao jogo mais uma vez Paulo Baier fez a bola brilhar em seus pés, com três gols marcado teve o direito de pedir música. Só não vamos nós iludir, uma rodada atrás perdemos para o vice lanterna, então algo de errado esta acontecendo ou estava até Sérgio Soares ser mandando embora, ou como muitos informaram “se demitiu”. Se isso e verdade o tempo dirá!

Técnico!
Lá vamos nós outra vez, começo de campeonato e não temos novamente treinador. Se fala em duas possibilidades de um treinador no patamar do salário do clube, ou gastando um pouco mais e trazer um treinador de ponta. Se a segunda opção for Hélio dos Anjos não precisa gastar dinheiro. E um treinador que não e o perfil do Atlético. O momento e de trazer sim um treinador cujo valor seja acima dos três dígitos, pois a torcida esta há muito tempo ajudado o clube se tornando sócio com uma receita muito grande ao final do mês, então nada mais justo um técnico a altura da torcida.
Valmor e o homen forte do futebol atleticano, com certeza algo de bom deve aparecer.

Cianorte!
Quando começar o jogo contra o Cianorte já saberemos o resultado “deles” contra o Malucelli. O primeiro turno pode acabar quinta, ou não?

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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A maior x a menor
Líder, único invicto, melhor ataque e dois dos artilheiros do Campeonato Paranaense 2011. Esse é o Coritiba. Ainda precisando de melhoras, é verdade. Mas segue o Coritiba, rumo ao título regional.
Na rodada do meio de semana, o Coxa irá ao Barigui enfrentar o ex-time do J. Malucelli. Nego-me a citar o nome do atual time. Questão de princípios, não farei divulgação de um time paranaense que leva as cores de um time paulista. Não vejo sentido nisso.
Será o confronto do time de maior torcida do Paraná, contra o time de menor média de público do estado, prova de que a ideia não deu certo, ao se pensar em usar a força da torcida corinthiana no estado no estado, para movimentar uma marca local, a ela relacionada.
Espero que o Coritiba faça sua parte no campo. E sua torcida, fora dele. Vençam e cantem o jogo todo. Mostrem que somos um time de raízes, de origens e tradições e princípios: “Somos o que somos”. Somos Coritiba!
Coritiba, a torcida que nunca abandona!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Os números e a história não mentem
Quando se busca definir a fase de uma equipe, tirando o aspecto subjetivo da “forma de jogo”, buscam-se os números para comparar determinado período com épocas anteriores ou mesmo com outras equipes.
Ao vermos os números do Paraná Clube na temporada de 2011 verificamos que o mesmo teve seu pior início de temporada na história, com dois pontos marcados (cinco derrotas e dois empates) em sete partidas. Antes, o pior início tinha ocorrido em 2004 quando o tricolor conheceu sua primeira vitória apenas na sexta rodada. É portanto, recorde negativo. Ainda nessa análise, outro índice para mensurar o início pífio é o de aproveitamento de pontos disputados. Como a equipe somou apenas dois dos vinte e um pontos disputados, apresenta a mesma apenas 9,52% de aproveitamento de pontos. Um fiasco, algo jamais visto no tricolor da Vila Capanema.
Talvez o elemento mais delicado dessa breve análise seja a dos gols não feitos e dos gols sofridos. Conhecido historicamente por ter sempre belas defesas (ano passado, inclusive, com toda limitação do elenco, chegou até a parada para a Copa do Mundo com o menor número de gols sofridos do país), o tricolor apresenta o absurdo número de dezessete gols sofridos em apenas sete partidas. Pasmem, o tricolor “versão 2011” sofre 2,42 gols por jogo. Pior, com apenas quatro gols marcados, seu aproveitamento ofensivo é de 0,57 gols por partida ou seja, para ir uma vez às redes dos adversários o Paraná precisa de quase duas partidas.
A análise numérica é cruel, não dando margem a questionamentos. Se os números não mentem, a história deve ser fonte de aprendizado. Anos atrás, outra equipe da Capital paranaense passava por problemas financeiros, sem dinheiro para pagar a luz sequer e, goleado por rival regional pelo placar de 5 a 1, decidiu modificar sua forma de pensar o futebol e a própria agremiação.
Com o tricolor, as mudanças já ocorrem no âmbito administrativo, falta agora assimilar o exemplo histórico para a retomada do caminho. Sem as metáforas de “murros na mesa”, sem a verborragia política de grupos para as ações. Os números e o exemplo histórico estão à mesa.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
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