Dia do pijama

Bem Paraná

Edílson de Souza
edilsondsouza@hotmail.com

Permanece a mesma rotina, faz as pazes com a torcida em casa, e quando
todos pensam que está no caminho certo, outro vexame fora de casa. O
futebol apresentado pelo Coritiba, quando joga na casa do adversário, é
simplesmente lamentável. O que a torcida alviverde viu no Barradão, não
foi nem sombra do time que jogou em casa com o apoio da sua torcida. É
uma falta de personalidade, tanto do time quanto do treinador.

Esse fato de não vencer fora de casa é só mais um que irrita o
torcedor. São erros em profusão, jogadores mal posicionados,
desorientados, isso para um time que postula a volta para a elite do
nosso futebol, me parece inaceitável.

Logo mais a noite imagino que a rotina deva ser mantida. O time do Avai
não é nenhum super time. Ao considerar o pijama, o torcedor deve sair
do Couto Pereira satisfeito, no mínimo com os três pontos.


Desgovernado
Agora consigo entender a bronca dos torcedores quando da contratação do
treinador Gilson Kleina. Entendo também o motivo da sua péssima
passagem na primeira oportunidade. Os erros de posicionamentos de
alguns jogadores chocam até os principiantes no futebol. Errou contra o
Palmeiras, venceu e os erros foram mascarados, cometeu equívocos em
Porto Alegre, perdeu o jogo e deu desculpas. Agora contra o Atlético a
atuação do treinador foi algo pífio, parecia não estar vendo o jogo ou
desconhecer futebol. Foi um amontoado de jogadores.

Alguns críticos tentam defendê-lo e dizem que ele está conhecendo os
atletas, os erros, porém, são de estrutura tática e não de
característica de jogador. Se continuar assim, torcedor tricolor se
prepare, pois o campeonato será logo e sofrido.


A política errada
Todos nos sabemos da qualidade técnica do Atlético. A opção pelo
patrimônio, fazer negócios, e visar o lucro como se uma empresa fosse
leva o Furacão a um lugar muito abaixo do comum. A política do bom e
barato pode ser correta desde que se aproveite a as categorias de base.
Ao buscar jogadores inexpressivos e ou em fim de carreira, mesmo que
sejam de baixo custo expõe a sua torcida ao ridículo.

A chegada de jogadores como Claiton, e Ramom, demonstra o grau de
desespero dos comandantes. Eles precisam dar uma satisfação para os
seus torcedores, pois são consumidores, pagam caro e não tem o retorno.
Assim, contratam por contratar e esquecem de buscar qualidade nas
categorias de base. O resultado é o futebol apresentado nos últimos
jogos, aqui vou excluir o jogo contra o Gremio.


Gabriel Barbosa
neibarbosa@terra.com.br

Alegria ou Tristeza!
Após a batalha no Olímpico, fico a me perguntar o que o resultado em Porto
Alegre pode mudar na vida atleticana: Talvez não tenha mudanças, mesmo
o  time se comportando bem sabemos que vai ser difícil manter o mesmo
ritmo até mesmo pelo desfalque de Alex Mineiro.

As contratações estão surgindo aos poucos, mas se terão efeitos
positivos somente o tempo ira dizer, o que fica evidente e a reclamação
da torcida pela fragilidade da equipe, e mais uma vez ela tinha razão.
Depois de passar mais da metade do ano e que nossa diretoria enxergou
que o plantel era fraco, e com a corda estava no pescoço às
contratações tinham que acontecer.

Proposta!
Na semana passada, nós entramos em contato com a diretoria e fizemos algumas propostas:

1- Se não existe um plano concreto para novos pacotes que se faça uma promoção como a da Copa do Brasil.

2- De nada adianta contratar se o principal reforço, a arquibancada, continua vazia.
3- Todos sabem que eles não gostam das organizadas, mas quando precisou
sempre demos apoio, sendo assim o colorido na Baixada e uma questão de
inteligência. Faixas, bandeiras, sinalizadores, faz com que o caldeirão
volte a ferver.

4- Não queremos ingresso de graça, como acontece como outras torcidas
da  cidade, mas sim um preço justo para que qualquer torcedor, sendo
ele de organizada ou não possa comparecer no estádio.

5- Respeito com a torcida, pois não será dessa forma conflitante que levaremos o clube ao patamar desejado.

    O Atlético precisa do seu torcedor, e a diretoria sabe muito bem
disso. O que não pode ocorrer e esperar, pois o tempo não para, e o
prejuízo pode estar apenas começando.

Torcida!
Somos o décimo nono em público. Preciso escrever mais alguma coisa.
Um Ultra-abraço!


Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com

Alternativas
O
Coritiba precisa de alternativas para pontuar fora de casa. A gangorra
de idas e vindas na tabela é algo que causa muita irritação na torcida,
cansada dos altos e baixos que aconteceram em 2005 e 2006. Ter uma
regularidade suficiente para trazer bons resultados fora de casa é
necessário para quem quer subir.

Já que o time montando pela diretoria para esta temporada ainda não
voa alto quando o Coxa joga fora do Alto da Glória, além de corrigir
esta situação, algo que cabe à diretoria, departamento de futebol,
comissão técnica e elenco, cabe à torcida ir ao jogos no Couto e cantar
sem parar, para empurrar o time à vitória.

Em casa, o Coritiba joga pra frente, pra vencer. Contra a Ponte
Preta, a galera Coxa-Branca foi um show à parte. O time foi raçudo e
valente, no ritmo da torcida que cantou sem parar o jogo todo. Na
pressão, o Cori chegou à vitória histórica, no fim da partida.

Contra o Avaí, o time da alma guerreira encontrará a torcida que nunca
abandona. E será noite para o Coxa ganhar a qualquer custo, para
compensar em casa, as perdas de pontos fora dela. Enquanto o time ainda
não chega ao equilíbrio – e os reforços não chegam –  a torcida do Cori
fará a diferença, como tem feito há tanto tempo.
Coxa eu te amo!


David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Evolução
É notável a evolução de Gilson Kleina no comando to time paranista. Em
sua primeira passagem em 2004 ele teve 20,8% de aproveitamento dos
pontos disputados; hoje, com uma vitória em trêsjogos, ele (que foi
contratado pelo “bom trabalho anterior”) já detém o índice de 33,3%, o
mesmo percentual de aproveitamento que tinha quando rebaixou o
Criciúma.
Existe um lado bom: por mais que perca pro Goiás, seguirá tendo 25%,
logo, ainda assim estará melhor que na outra passagem, ou seja, mesmo
perdendo ainda terá “evoluído”.

Pare de sofrer!
O Paraná Clube no ano passado garantiu a classificação à Libertadores
na última rodada. Este ano o tricolor, independentemente da
classificação, está a apenas um ponto do quarto colocado, ou seja,
apenas depende de si.

Os próximos jogos do Paraná serão decisivos e contra adversários bem
colocados. Pontos disputados não podem mais ser perdidos por
displicência ou negligência, o que pressupõe um comando adequado e
inteligente, que saiba escalar o time de uma forma coerente, sem
“invencionismos”.

Embora o elenco atual seja inferior que o do “começo do ano”, com um
técnico de verdade, o Paraná, até pela má qualidade dos demais, depende
apenas de si mesmo para ter mais uma bela campanha. Torço pelo Kleina,
pelo Paraná, por um bom campeonato, pelo não sofrimento desnecessário
da torcida tricolor num ano que poderia ser histórico.

FORÇA TRICOLOR!