Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
E nada mudou! Nunca fui um admirador do trabalho do técnico Juan Ramon Carrasco. O seu modo de ver o futebol e muito diferente daquilo que aprendi ser o mais adequado. Questão de ponto de vista. Porém, sempre reconheci que ele teve o mérito de montar um time de renegados, e fazê-los vencer algumas partidas. Obviamente que disputar um Campeonato Paranaense é bem mais simples que enfrentar as competições nacionais. A troca de comando técnico no Atlético Paranaense se deu muito mais pelo desacordo com a diretoria de futebol, que propriamente pelas questões técnicas relacionadas ao futebol. No centro de treinamento do Cajú há duas formas de se dar bem, ou seja, acatando todas as normas sem contestar e fazendo milagres, vencendo jogos, mesmo sem ter qualidade para isso. Então vale repetir que o problema do Atlético não era o técnico e sim a falta de técnica. Por outro lado, anteriormente disse também que a saída da comissão técnica do Carrasco não resolveria os problemas internos que o clube. Existe dentro do clube pessoas que se acham os maiores conhecedores de futebol e no fundo são apenas aprendizes e ou curiosos. Ricardo Drubscki chegou para arrumar a casa. Contudo, para ter uma vida longa terá de aceitar as todas as imposições da diretoria de futebol. Vale lembrar que os melhores momentos do Carrasco no comando atleticano ocorreram quando ele utilizava os seus conhecimentos. Mas, houve queda quando deu ouvidos aos curiosos da diretoria. Assim, se realmente Drubscki aceitou ser um fantoche, o Atlético Paranaense além de subir, corre sério risco de disputar para não cair para a série C. O jogo contra o Goiás, em Paranaguá foi um exemplo de como o time não pode jogar. Em momentos de crise, em toda e qualquer empresa séria, o mínimo que se espera é uma resposta do presidente. Por que o presidente não dá uma resposta ao seu torcedor? Aliás, esse é o tamanho do CAP gigante prometido à torcida do Atlético Paranaense? O torcedor atleticano, pelo seu fanatismo e pela sua força merece um pouco mais de respeito. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
E agora? Mais um jogo, mais um resultado negativo, esse e o Atlético que insiste em maltratar o seu torcedor. A torcida até que compareceu, 3 mil atleticanos foram a Paranaguá, imaginando que a vitória aconteceria. Pura ilusão, se o time estava mal com Carrasco, agora com Ricardo foi Horrível. Culpar o técnico não seria de maneira responsável de minha parte, por que todos sabemos que o time e muito fraco e sem contratações, podem esperar de 5 a 6 rodadas para que um novo treinador apareça. E assim será até o final do campeonato, a diretoria de futebol só acertou uma contratação até agora que foi de Ligueira, o goleiro ainda temos que esperar um pouco, o restante veio somente para encher a prateleira. Como empregado logo não correspondendo o que acontecerá? Sera mandado embora, e outro profissional sera contratado, mas e o Atlético como fica! Ainda resta tempo para mudanças radicais, agora tem que ver se e de interesse da diretoria fazer isso. Serão dois anos jogando longe de casa, aonde vamos parar?
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Aprender com erros É necessário aprender com os erros. Há quase um ano atrás, o Coritiba decidia a Copa do Brasil e o treinador Marcelo Oliveira resolveu escalar mais um volante no time, mesmo precisando vencer por 2×0 para ficar com o título do torneio. Vinha de uma derrota fora de casa, por 1×0. Idêntica situação da semifinal deste ano. Ano passado, sofreu um gol cedo e não mexeu no time. Demorou meia hora para tirar o volante (que foi mal no jogo) e colocar um atacante. Ao final, a vitória de 3×2 não foi suficiente. Agora, é necessário arriscar. O Coxa entra em campo com um placar desfavorável. É necessário arriscar. Precisamos de um 2×0. Se eu fosse treinador, colocaria Rafael Silva e Rafinha na frente, para jogar no erro da zaga adversária. O jogo envolve o risco. E quem for mais arrojado, ficará com a vaga. O São Paulo não deve ir logo ao ataque, pois ano passado, sabe o que ocorreu com o Palmeiras. Deverão jogar no contragolpe. Mas se o Alviverde marcar um gol primeiro, muda o cenário e quem parte para o contra-ataque seremos nós. Se eu fosse aconselhar nosso treinador, diria: “Arrisque-se!”
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga davidformiga@terra.com.br
A bola ensina Uma frase de efeito (muito deturpada ultimamente) passou a, recentemente, aparecer recorrentemente nas coletivas dos treinadores, que andam cada vez mais eloquentes: a bola pune. No meu entender a bola não pune, ensina, punindo apenas os teimosos ou quem prefira não assimilar ensinamentos básicos. Recentemente o Chelsea venceu a Copa dos Campeões européia, eliminando Barcelona e Bayern de Munique, dois dos times com futebol mais vistoso do momento, usando apenas de expedientes defensivos, um elenco forte e aplicado. O Chelsea é ruim? Não, de forma alguma, ao contrário, é um time forte quando faz (e bem) aquilo a que se dispõe. Na Eurocopa a Grécia, usando inteligentemente apenas das armas que dispunha, avançou de fase mesmo sendo tida como a equipe mais fraca das dezesseis finalistas. A forte Holanda, achou que apenas jogando pra frente faria valer a maior qualidade dos seus atletas e foi eliminada sem uma vitória sequer. Não sou favorável à retranca para garantir resultados, até por entender que quanto mais longe a bola do próprio gol, melhor. Gosto de ver o futebol ofensivo, no entanto, prefiro o futebol inteligente, aquele jogado aproveitando o que de melhor tem o elenco. No caso do Paraná Clube, qual seria a melhor forma de jogo? Entendo que na odiosa Série Prata, em face da melhor qualidade técnica e individual, pode o tricolor atuar de uma forma mais solta. Não que Wellington Silva ou Hugo sejam brilhantes, mas diante de adversários sem torcida, qualidade e tradição, com um pouco de zelo o resultado positivo acaba ocorrendo, como, por exemplo, aconteceu diante do Junior Team. Mas e no nacional, é inteligente que o Paraná assuma uma postura mais franca, como vem ocorrendo? Entendo que as peças do elenco tricolor são suficientes (apesar da falta de qualidade individual defensiva) para que se tenha uma equipe competitiva. A força paranista deve residir na luta e isso importa no conhecimento real do que cada um pode fazer. O Paraná perdeu pontos atuando melhor que seus oponentes (Guarani, América de Minas, por exemplo), muito, por assumir o embate de forma franca, acreditando que esse futebol sem chutão, com passes, elaborado, fosse a solução. Maldito Barcelona, fez acreditarmos que futebol bonito é fácil de se fazer! Poucos esquecem que o time catalão tem um projeto de base há trinta anos e as peças de fora são escolhidas a dedo. Alguém em sã consciência poderia pedir a André Vinícius ou Amarildo que saiam sem bicudas à frente? Ricardinho, para seguir competitivo tem que entender as limitações de sua equipe e fortalecer os pontos ainda não resolvidos. De bola, ele sabe muito e para ser competitivo, antes de brilhante, é só seguir ouvindo o que a mesma tem a ensinar.
Força Tricolor!!!
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