E o calvário do Paraná Clube continua

Edílson de Souza - edilsondsouza@yahoo.com.br

Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br

E o calvário do Paraná Clube continua.
Depois de uma semana cercada de expectativas e tensão, a vitória contra o Iraty chegou para amenizar um pouco do sofrimento do torcedor paranista. A apresentação do Paraná Clube não teve nada excepcional. Aliás, em termos técnicos foi muito aquém do necessário para evitar o vexame que será a queda para segundona. Os mesmos erros verificados nas ultimas rodadas voltaram a aparecer em campo e por muito pouco não perde o jogo de sua vida.
Tudo poderia ter sido mais fácil. As oportunidades de gols apareceram logo cedo e se fossem concluídas com acerto, o sofrimento e a angústia do torcedor seriam menores. Porém, tudo o que espera de um time de futebol em termos de qualidade técnica, neste momento, são apenas itens de perfumaria. O time precisa das duas vitórias independentemente da forma que elas virão.
No domingo, tivemos poucos torcedores na Vila Capanema, pouco mais de dois mil, são os verdadeiros heróis da resistência que continuam a apoiar o seu time do coração. Contudo, na próxima rodada, a diretoria poderia fazer algo de produtivo para o seu povo. Para compensar os erros incontáveis que vem cometendo nos últimos anos, por exemplo, poderiam fazer uma promoção para encher o estádio e ajudar o time a vencer a sua segunda decisão.

Mais transpiração, menos inspiração
A vitória contra o Paranavaí colocou uma interrogação da cabeça dos torcedores do Atlético Paranaense. Qual time vai jogar contra o Bahia, pela Copa do Brasil? Será aquele que jogou o primeiro tempo em Salvador. Um time bem postado em campo, vibrante, com muita disposição para buscar o resultado ou aquele time sonolento, escalado equivocadamente, totalmente desinteressado e que suou sangue pra vencer um dos times mais fracos do Campeonato Paranaense.
Se, o modelo de jogo a ser adotado não for a primeira opção, por certo, o Atlético terá muitas dificuldades para seguir na competição. Vale lembrar que o time rubro negro venceu muito mais pela pressão que foi exercida pela torcida, que propriamente pela sua competência técnica. Sem contar que o Bahia é um muito mais qualificado que o adversário na competição local.

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Gabriel Barbosa
barbosagabriel@ig.com.br

Obrigação!
Quarta feira não tem desculpas, qualquer outro resultado que não seja vitória, a torcida não vai perdoar. O momento que antecede está partida tão importante da Copa do Brasil, faz que o torcedor atleticano pense algo de melhor. Tudo aquilo que não conseguimos no Paranaense, podemos conseguir agora. Por isso jogadores nada melhor jogar com dedicação, colocar a camisa atleticana e ter orgulho dela, entrar na Baixada e não tremer com o barulho que esta torcida maravilhosa faz. Nosso papel podem ter certeza que faremos. Apenas basta nos mostrar isso, que em conjunto torcida + time, poderemos alcançar a classificação para as quarta de final. Eu acredito, a torcida acredita espero que vocês jogadores também!

Obrigação 2!
Todos já sabiam, só faltava o cartaz. Depois de conseguirmos perder em casa para adversários fracos, perder para o time do Cascavel que já está rebaixado para a segunda divisão do paranaense, o que mais poderíamos esperar. A partir do momento que começamos a torcer para que outros times conseguissem ganhar “deles” para voltarmos a pensar no título e melhor deixar quieto. Agora o que não podemos deixar acontecer e “eles” serem campeão dentro na “nossa” Baixada. Por isso uma vitória além adiar para a ultima rodada o título faz com que não ergam o caneco invictos. Ganhando do Bahia e “deles’, o elenco ganha um a certa moral com a torcida!

Não!
Preciso falar quem não deve apitar o Atletiba ou precisa de ajuda dos universitários?
Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com

Chegou a hora!
O melhor time do futebol paranaense, disparado – ou alguém quer questionar os números? -, terá mais um desafio para ser campeão invicto de 2011: o AtleTiba. E será na Baixada. Um empate garante o título de forma antecipada. Mas a fiel e vibrante torcida do Coxa quer mais. Ela quer uma vitória lá na casa “deles”.
Depois de todo falatório nos últimos meses, agora chegou a hora de irmos lá e ganharmos mais um clássico do arquirrival. Os nossos jogadores terão a oportunidade de contar mais uma página vitoriosa na história Coxa-Branca, a história do time mais vitorioso do futebol paranaense.
Queremos o título, mas queremos o título com vitória. E “eles” terão que se abrir para buscar a vitória e tentar estragar nossa marca de invencibilidade. A questão é: se abrirem lá atrás, na defesa, resistirão às investidas do ataque do Coritiba, um ataque que não passou nenhum dos 25 jogos desse ano sem marcar?
Chegou a hora, Coritiba! Queremos o título. E queremos o título de forma invicta!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Reta final
O paranaense está no fim e o paranista nem quer saber a quantas está a disputa do título, neste ano seu campeonato é outro. A cento e oitenta minutos do encerramento do certame o paranista, graças à vitória sobre o Iraty, encontrou motivos para acreditar na permanência na divisão de elite do estadual em 2012.
Vamos então à análise das duas partidas restantes para os ainda envolvidos com a luta contra a degola: O Cascavel já rebaixado nada tem que fazer; enquanto isso, o tricolor da Vila Capanema (dezenove pontos e cinco vitórias) disputa a não-queda contra Iraty, Rio Branco, Paranavaí, Roma e Corinthians.
A equipe litorânea com o resultado da última rodada passou a ter no agregado vinte e quatro pontos e seis vitórias. Nas últimas rodadas enfrentará o Paranavaí fora e o Atlético no Carangueijão.
O Iraty não conquistou nenhum ponto diante do tricolor; segue com vinte e três pontos mas suas sete vitórias (conquistadas no primeiro turno) lhe permitem ter certa folga. O azulão encerrará sua participação diante de Operário e Paranavaí, ambas partidas em casa.
O Paranavaí no agregado está com vinte e um pontos e seis vitórias e terá dois confrontos diretos contra a degola. O primeiro diante do Rio Branco em casa e após, com o Iraty fora.
O Roma-Apucarana após ter sido goleado segue com vinte e quatro pontos e seis vitórias. Não mais jogará em seus domínios, tendo que sair para enfrentar Corinthians e Arapongas fora.
O Corinthians local não conseguiu superar o lanterna e no agregado soma vinte e quatro pontos e sete vitórias. Terá no entanto a chance de, em casa, diante de Roma e Operário, buscar a permanência na elite do futebol paranaense.
A cada rodada muda o panorama. No momento o tricolor é o primeiro a ser rebaixado, estando a dois do Paranavaí (hoje seu principal rival), que tem mais vitórias e leva vantagem no confronto direto. Os dois últimos jogos do tricolor serão contra o Arapongas (na despedida da Vila Capanema no estadual) e diante do já rebaixado Cascavel.
Ricardo Pinto vem levando mais sorte do que juízo. Diante do Iraty escalou Léo e Renato, sendo este último inoperante como comandante de ataque. No banco de reservas, o treinador tricolor não deixou à disposição nenhum homem de frente o que, em caso de dificuldade ofensiva, prejudicaria o tricolor em face de não ter opções.
O 4-3-3 adotado por Ricardo Pinto é tão inócuo como as peças ofensivas do tricolor. Com quatro atrás, Ricardo prende seus bons alas que, por atuarem como laterais, prendem-se à marcação. Com apenas três no meio (já que os alas ficam retidos) a transição é deficiente, sobrecarregando Dieguinho e matando taticamente o bom jogador Léo.
Talvez Ricardo Pinto não queira alterar sua forma de jogo nesta altura do campeonato, no entanto, suas opções deixam o Paraná limitado na criação, sem opções ofensivas no banco e um tanto desarrumado atrás.
O Paraná tem chances de seguir na primeira do estadual. Teoricamente deve fazer valer sua tradição e espera, já na próxima rodada, sair da ZR, superando seu oponente, torcendo para um tropeço do Paranavaí.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br