Todos os entendidos de futebol previam um encontro equilibrado. De um lado o Paraná Clube, um time que cumpre a sua melhor campanha na historia do Campeonato Brasileiro, com grandes apresentações, mas que vinha de derrota. O Atlético, do outro lado, sem fazer muito barulho, sem incomodar ninguém na competição domestica, mas que mostra sua força na competição Sul-Americana, seria um jogo memorável.

E foi sim um grande jogo, mas só de um lado. Não foi desta vez que o Paraná Clube sentiu o gostinho de vencer na Arena. O que se viu na Baixada foi um verdadeiro atropelamento. O Atlético não só venceu, mas venceu com autoridade, com categoria, não deixou duvidas, e a goleada poderia ter sido maior, não fosse outra grande atuação do goleiro Flávio.

Vale a pena destacar a atuação de Dênis Marques. Não bastasse a participação no lindo gol do Marcos Aurélio contra o Nacional, agora foi a sua vez de deixar a marca nas redes tricolores — e que golaço fez o atacante.


Enfim, vitória!
Comentei anteriormente que o jogo em Goiânia contra o Vila Nova poderia ser o diferencial para o Coritiba. Se conquistasse a vitória, arrancaria para a primeira divisão, e realmente acredito nisso. A goleada aplicada na ultima sexta feira deixou claro que é possível vencer fora de casa. Basta ter um mínimo de organização e aplicação e desprezar as vaidades. No caso do treinador Bonamigo, colocar as coisas certas nos lugares certos. A entrada de Leandro na zaga produziu muito mais segurança, por que não entrou antes?? Faltam ainda quatro vitórias, se mantiver a seriedade e a concentração vencerá o Náutico, sem problemas. Não sei se haverá promoção de ingressos, seria uma providência inteligente. Contudo, embalado pela ultima vitória, a torcida deve encher o Couto Pereira e incentivar o time rumo a mais uma vitória. Agora faltam poucas rodadas.

Edílson de Souza – [email protected]



Cresça e apareça

Estava esperando um jogo difícil, quem tivesse menos erros perderia o jogo. Engano meu! O time do puxadinho é muito fraco para jogar contra o todo-poderoso Furacão. Um time que achava que estava classificado para disputar o maior torneio da América do Sul escapou de levar a maior goleada do campeonato. Tem um treinador que gosta de aparecer exclamando que não é cavalo paraguaio. Pare e acorde para a vida.

Não é a construção de um “simples” puxadinho que faz um clube grande, mas sim uma grande estrutura, uma competente diretoria, uma torcida guerreira que paga o ingresso mais caro do Brasil e ainda faz fila dois ou três dias antes de jogos para poder estar lá torcendo pelo Atlético. Não precisamos de promoção de achocolatado para poder encher o estádio. Mesmo com promoção, em muitos jogos o borderô marcou vinte e uma mil pessoas, como aconteceu  no jogo contra o Fluminense, e não tinha mais de cinco mil.

Queira ou não, a terceira força do Estado são vocês. Mesmo na segunda divisão, o rebaixado tem história e isso faz com que a tradição seja seguida. Um dia até poderão crescer, no momento são um clube que tem uma cota pequena do clube dos treze, por ser pequeno. No entanto, quando forem grandes irão merecer uma fatia maior, mas para isso acontecer o amadorismo dentro do clube terá que ser praticamente zero. Não encontrei palavras para falar sobre o jogo, somente o placar já diz o que foi a partida.

Um Ultra-abraço!

Gabriel Barbosa – [email protected]


É hoje!
É tudo ou nada contra o Náutico. O time pernambucano é um adversário direto a uma das vagas no G4 da Série B e a vitória sobre o time alvirrubro é indispensável para o Cori continuar na luta.

Tem tudo para ser um jogo complicado, já que além do aspecto emocional e motivacional que envolve Coxa x Timbu. O Náutico é um time bem mais forte que o Vila Nova-GO. Certamente não facilitará tanto as ações para o alviverde, que em Goiânia teve ampla liberdade para tocar a bola, sem ser marcado.

O jogo de logo mais é o jogo mais importante do ano para a galera Coxa-Branca. Mesmo sem ter o benefício de uma promoção de ingressos — algo que deveria ter sido realizada pela diretoria —, o fiel torcedor do Coritiba precisa fazer mais um esforço, inclusive financeiro, e ir ao Monumental do Alto da Glória, para empurrar o Verdão rumo à vitória sobre o Náutico.

Torcedor, faça a sua parte, vá ao jogo e cante sem parar. E motive mais gente para ir ao Alto da Glória. A torcida será o diferencial em favor do Cori. Vamos ganhar no grito e na raça da galera!
Coxa, eu te amo!


Luiz Carlos Betenheuser Júnior – [email protected]

Confrontos mais que diretos

Cruzeiro, Vasco, Santos, Inter e São Paulo; são confrontos mais que diretos, entre os quais estão ainda aqueles contra Palmeiras e São Caetano. Enganou-se quem falou que o Paraná não depende apenas de si mesmo. Errou quem pensou que tudo está perdido; no entanto, deixa de errar quem desconfia da competência do atual comando em conquistar tal feito (aliás, “proezas” foram os dois últimos resultados).

O objetivo paranista para o ano de 2006 não morreu. Existem “confrontos diretos”, o Tricolor tem um belo número de vitórias e o campeonato está nivelado (por baixo, mas nivelado). É hora de reflexão e o momento de analisar o que pode ser melhorado já para 2007. Um time que desde o advento dos pontos corridos, nas quatro últimas edições, classifica-se para três copas continentais já deve ser visto como uma realidade não apenas no cenário nacional.

Com serenidade, o Tricolor deve buscar forças para seguir seu rumo e assim, lograr já neste ano, antes mesmo do esperado, sua classificação para a Libertadores; caso isso não consiga, que seja o trabalho repensado para a próxima temporada, com melhor planejamento e comando. A vaga ainda depende de nossas forças; mas a atitude, e não o enfadonho discurso inócuo, precisa aparecer no comando geral e no do campo.

É hora de lutar, de buscarmos já o futuro que nos pertence. E que seja esse agora realizado, e logo merecido, pelo Tricolor.
Força, Tricolor!


David Formiga – [email protected]