Edílson
de Souza
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Eles
perderam!
O discurso e as ultimas ações do treinador Roberto
Fernandes irrita até os mais tolerantes torcedores atleticanos.
Em campo, são erros táticos primários, com
alterações equivocadas. Fora dele, a falta de confiança
em seus jogadores e uma exposição desnecessária
dos atletas. Se o time vence, a vitória é de todos
e principalmente fruto do acerto do treinador, mas se perde, são
os jogadores que não seguiram a sua orientação,
ou melhor, fizeram tudo errado.
É na hora de uma dividida mais forte, quando de uma cobertura
perfeita, uma bola cruzada na área, sabe aquela hora que
o jogador expõe a sua integridade física, coloca a
perna, é nesse momento que o atleta demonstra a sua insatisfação
com o seu comandante. Nenhum jogador de futebol gosta desse tipo
de treinador.
No jogo contra o Internacional foi visível que os jogadores
do Atlético não estão a fim de conquistar os
resultados, lutar pelas vitórias para agradar o seu treinador.
Infelizmente para a torcida do Atlético, ele (o treinador)
não merece confiança dos “boleiros” nem
de membros da comissão técnica e treinador que “briga”
com “boleiro” não chega alugar nenhum. Melhor,
pode chegar à segunda divisão.
Sem
opções!
A posição que o Coritiba ocupa na tabela está
de bom tamanho. O treinador tem de fazer malabarismo para encontrar
um time para colocar em campo. O plantel já era frágil
no campeonato paranaense, imaginem agora com a perda de seus principais
zagueiros. Henrique e Jeci fazem uma falta enorme na zaga e ninguém
se movimenta para dar ao treinador as mínimas condições
de trabalho.
Sou um ácido critico do treinador Dorival Junior, porém
tenho de reconhecer que ele está sendo sacrificado para montar
o time do verdão. Por mais que tenho um plantel inchado,
as opções são bem pequenas.
O melhor caminho nesse momento seria queimar etapas, buscar na base
uma reposição de qualidade. Mas para isso o treinador
deve ter o apoio da diretoria e a coragem de colocar um jogador
ainda em formação num jogo de tamanha importância
contra o Flamengo que é o líder do campeonato.
Ledo engano!
Depois do jogo contra o Criciúma, todos pensaram que o Paraná
subiria na tabela, decolaria na competição. Não
foi isso que aconteceu e por vários motivos: Incompetência
administrativa, (rescaldo dos tempos do presidente Miranda) a contratação
de um treinador sem experiência e jogadores contratados sem
a mínima qualidade técnica, os quais se submetem a
ceder parte dos seus direitos para um grupo de limitado de interessados.
Todos esses problemas têm reflexo direto no campo de jogo
e os resultados podem ser vistos na tabua de classificação.
Nas ultimas rodadas o time jogou como nunca e perdeu com na maioria
das vezes tem acontecido. Para tristeza de muitos tricolores, o
retorno á elite está muito distante. A preocupação
passa a partir de agora a ser para não cair para o fundo
do poço.
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Gabriel
Barbosa
[email protected]
Pare!
Chega! Esse pode ter sido o ultimo erro de Bob Fernandes. Mais uma
vez o Atlético ganhando o jogo, e seu treinador recua o time
e volta a levar o empate na Baixada. Os pontos desperdiçados
em casa vão fazer muita falta no final do campeonato. Ao
tirar um atacante e colocar Renan , Bob Fernandes explicou que qualquer
treinador iria fazer isso, me desculpe, mas se você diz que
“qualquer” treinador , então inclua-se fora do
Atlético. Não podemos ter “qualquer” treinador,
temos confiança em um treinador que nos traga vitórias,
almeje títulos, que voltamos a ser o Clube Atlético
Paranaense que encantou o Brasil, com título de campeão
brasileiro. Para que isso venha ocorrer não precisamos de
“qualquer” treinador, mas sim uma pessoa vitoriosa. Alguém
com no mínimo perspectivas positivas, não somente
“qualquer” treinador que a toda hora arruma uma desculpa
para o mau resultado. Gostaria de ver um tecnico que realmente mostre
serviço, até teríamos um a disposição,
mas não vamos entrar em detalhes por que eles não
vêm.
Só nos resta continuar torcendo para que o pior não
venha há acontecer, pois o rebaixamento acabaria com o “projeto”.
Continuidade!
Dois resultados negativos: A derrota para o Fluminense e o empate
contra o Internacional. Por bem menos Ney Franco foi mandado embora.
Se for por critérios que assim seja. Ao demorar a agir, poderemos
estar cometendo um erro gravíssimo. Depois não podemos
reclamar do leite derramado. Até parece que dentro do clube
existe uns que podem tudo outros mesmo certos não podem nada.
Choro!
Até poderia terminar a coluna culpando a arbitragem pela
inversão de faltas, mas cairia no mesmo critério de
nosso treinador.
O jogo contra o Internacional, me fez lembrar o jogo da segunda
divisão de amadores entre União Ahú x São
Paulo, onde depois de estar ganhando o jogo o União Ahú
recuou e levou o gol de empate e foi desclassificado. Beto não
precisa de reforços. Lá no Atlético ta sobrando.
Um Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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A
necessidade de reforços
O resultado do Coritiba contra o Goiás, em Goiânia,
foi bom. E pela forma que foi conquistado – gol de zagueiro, nos
minutos finais do jogo – ficou com ares de “Ufa!”. O Goiás,
apesar de estar se reforçando e ter Romerito, Harlei, Iarley,
Alex Terra e Paulo Bayer em seu time – jogadores de bom nível
-, está na zona de rebaixamento e perder pontos para times
que ocupam esta condição na tabela é muito
prejudicial. São pontos importantíssimos, que farão
falta ao fim do campeonato.
Em onze rodadas, o Cori ainda não me convenceu que é
capaz de, com este atual elenco – não vejo, ainda, boas expectativas
de reforços, está tudo muito “morno” e silencioso
no Alto da Glória – de chegar na Libertadores. É um
repetitivo discurso, cansativo até, mas necessário.
Pois se o Coxa não conseguir ficar entre os quatro primeiros
neste Brasileiro, se ficar próximo dos quatro primeiros garante
uma vaga na Sulamericana e afasta o perigo da zona do rebaixamento.
Na quinta-feira, contra o Flamengo, o Verdão terá
desfalques, seja por contusão, seja por suspensão.
Rotina de um campeonato difícil. E para esta rotina, só
um remédio existe: contratar bons jogadores. Bons, pois contratar
por contratar, não basta. De contratações o
Alto da Glória está lotado. Precisa agora de reforços,
jogadores que chegam para serem titulares do Coritiba.
Coxa eu te amo!
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David
Formiga
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A
distância para o objetivo
A cada rodada fica mais claro o despreparo paranista na montagem
do elenco para a temporada de 2008. Passada metade do primeiro turno,
equivoca-se quem acha que a distância do Paraná para
o “G-4” é a de meras três vitórias.
A diferença do tricolor para o Avaí (para quem perdeu
três pontos em casa) não é de apenas nove pontos
mas também de oito “gols pró”, do saldo
de onze gols e ainda, claro, o confronto direto.
O “planejamento” ainda não se viu. Apenas promessas
e a velha retórica de quem segue empurando a responsabilidade
adiante, de mesma sorte como se viu no estadual e na Copa do Brasil.
Dos atacantes trazidos, nenhum deles consegue sequer convencer o
treinador, fato comprovado pela constante troca de atletas na função.
No entanto, o ponto a ser destacado é a falta de orientação
tática paranista. Não pode uma equipe ter sua primeira
linha de defesa com os zagueiros. Os volantes não protegem
a zaga adequadamente e os alas são incapazes de “bater”
com os oponentes, correndo sempre atrás dos mesmos e permitindo
lançamentos e passes, obrigando o homem da sobra a “fazer
o bote”, o que gera espaços no meio defensivo tricolor.
Não há ninguém que cobre, oriente o que deve
o time fazer em campo? Isso não é de hoje, tais espaços
ocorriam com Kleina, Sandri, Saulo, Bonamigo e agora com Perrô
que foi precipitado e infeliz nas alterações da última
partida.
O Paraná precisa agir como um time coeso e certos jogadores
não podem mais sacrificar o time com recorrentes surtos egoístas.
Futebol é trabalho, comprometimento, algo que não
tem se visto; aliás, a tabela e as apresentações
deste ano demonstram fielmente o que ocorre, melhor até do
que qualquer juízo de valor.
FORÇA TRICOLOR!
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Edílson de Souza
[email protected]
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