Edílson de Souza [email protected]
Empate amargo O Atlético Paranaense perdeu uma oportunidade de ouro para encostar de vez nos primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. Enfrentou, no domingo, no Engenhão, um adversário frágil, além de estar desfalcado de seus principais jogadores. O empate, em outras circunstâncias poderia ser recebido com festa. Pois, em dois jogos conquistou quatro pontos. Contudo, com a infinidade de lances de ataques produzidos e desperdiçados durante a partida. O resultado mais justo seria de vitória. Mas, justiça no placar e bola na rede. Assim, o resultado serviu apenas para manter o Atlético vivo na briga por uma vaga na Taça Libertadores da América. Para o jogo de amanhã, contra o Vitória, um time que tem um futebol irregular, principalmente quando joga fora de casa, nada mais que uma vitória é esperada.
Vitória sem suor A vitória do Coritiba contra o time alagoano do ASA de Arapiraca deve ser compreendida de duas formas distintas. Na primeira delas é que, neste momento, devemos desconsiderar a técnica, valorizar em muito a conquista dos três pontos e por conseqüência a manutenção da liderança. Na segunda é que, fosse o adversário mais forte, perderia o jogo porque não jogou um futebol que merecesse destaque. O time foi sonolento na maior parte do tempo, displicente, bastava ver a forma que o Léo Gago batia na bola. E, por vezes parecia saber que venceria na hora e quando quisesse. No meu modesto modo ver esse esporte, por mais que adversários não sejam da primeira linha do nosso futebol, uns primores de técnica, de preparo físico, eles devem ser enfrentados como se fosse uma decisão de campeonato. Por exemplo, em Campinas, a Ponte Preta será um adversário muito mais qualificado. Uma eventual falta de comprometimento ou qualquer atitude que não seja de seriedade pode representar uma derrota como ocorreu em Ipatinga.
Interferência externa Que falta de sorte tem o Paraná Clube. Quando joga mal, ao natural perde as partidas e se afasta dos concorrentes. Quando joga bem e vence, todos os seus adversários conseguem vitórias também. Não há assim a possibilidade de crescimento na tabela de classificação. Agora, o que mais chama a atenção são os erros de arbitragens contra o tricolor da Vila Capanema. Na cidade de Goiânia, contra o Vila Nova, mais uma vez o Paraná demonstrou um bom futebol e tinha tudo para vencer. No entanto, foi prejudicado, por demais pela arbitragem. Mesmo sabendo das dificuldades para alcançar a ponta, uma vitória permitiria ao torcedor, mesmo que com remotas chances, ainda sonhar com a volta à primeira divisão. O jogo contra o Sport, na Vila será muito difícil. Mas, considerando as apresentações do Paraná Clube em casa, aposto na vitória tricolor. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa [email protected]
Segundo tempo Depois de um primeiro tempo deprimente, o Atlético voltou para segunda etapa modificado. Com coragem, PCC tirou Chico e colocou Paulo Baier como segundo volante. E Elder Granja, pelo lado direito, provavelmente deve assumir aquela posição. O time foi outro. Com toques rapídos e com Branquinho jogando muito, desperdiçamos várias oportunidades de gol. O empate foi no finalzinho, mas, se a vitória tivesse acontecido, seria mérito de um time que se dedicou e mostrou que, mesmo jogando sem o apoio da torcida, mostrou que luta realmente para brigar por vaga na Libertadadores. Se muitos achavam que o jogo seria facíl pelos desfalques que o Botafogo tinha, se enganou. Os cariocas mostraram que não estão por acaso no topo da tabela. Sendo, assim o empate foi justo, mas quem perdeu dois pontos foi o Atlético.
Subindo Amanhã, contra o bom time do Vitória, temos que mostrar o mesmo desempenho dos últimos jogos em casa. Ir pra cima, tentar o gol os 90 minutos. Dependendo dos resultados, podemos ficar mais próximo do G3. Então, torcedor atleticano, como o horário é de bom agrado, todos os caminhos levam à Baixada!
Um Ultra abraço!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Outro confronto direto O Coritiba jogou o suficiente para vencer o ASA por 2×0, no Alto da Glória, em duas boas jogads ensaiadas, com Pereira fazendo o papel de centroavante e Tcheco comprovando que qualificou a jogada de bola para da do Verdão. Merecida vitória, mas não temos nem tempo para comemorar, pois terça já temos jogo pelo Brasileirão. Em Campinas, contra um time que historicamente dificulta nosso trabalho, o Coxa encara a Ponte Preta que perdeu na rodada de fim de semana e agora joga “a vida” nesse Brasileirão. Com seis pontos atrás na tabela, no quinto lugar, só a vitória interessa para o time paulista. E a pressão sobre eles pode ser útil para o Verdão. O Coxa terá que segurar o time da casa e por isso terá cuidados extras no setor defensivo. Daí, o 3-5-2 é modelo tático ideal, com ou sem Pereira, que sentiu uma contusão no sábado. Parando o ataque adversário, o Cori terá campo para jogar no contra-ataque. é jogo difícil mais esse confronto direto, mas o Coritiba pode superar mais essa dificuldade na base da raça e da superação. Coritiba, a torcida que nunca abandona!
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
David Formiga [email protected]
O que era pra ser melhor… O Paraná que começou o campeonato brasileiro enfrentou nas cinco primeiras rodadas a Ipatinga, Ponte Preta, Santo André, Duque de Caxias e Vila Nova. Aquele time que seria o líder da segundona na parada da Copa do Mundo, tinha somado doze pontos em quinze possíveis, marcado doze e sofrido dois gols. Após o fiasco do tricolor no retorno do certame, a promessa era a de que o Paraná retomaria seu caminho à série A no returno. Como a época sugere, parece essa ter sido promessa de campanha política. O time da Vila Capanema no returno, diante dos mesmos rivais somou apenas oito pontos, tendo marcado e sofrido oito gols. A diferença entre o primeiro Paraná e este que luta para seguir na mesma divisão, diante dos mesmos rivais, é de quatro pontos e, no saldo, de dez gols pró. Para muitos os números não explicam fatores como a forma de jogo. Concordo, no entanto, não podemos desprezá-los visando mascarar o elemento onde o tricolor mais caiu, a postura em campo. Aquele time do início da competição postava-se à frente, buscava o gol adversário; este, preocupa-se apenas com o não-perder, comprometendo quaisquer pretensões para figurar no G-4 ao final do torneio vez que desperdiça pontos irrecuperáveis, ao menos em tese. Digo isso pois a partida diante do Sport é crucial para a retomada tricolor; afinal, no primeiro turno, o Paraná sucumbiu para o então time de Cerezo. Assim sendo, uma vitória na Vila Capanema deixaria a campanha do tricolor no segundo turno a apenas um ponto de diferença daquele time que encheu o torcedor de esperança. Aparentemente a equipe encontra-se melhor postada, com os três zagueiros abertos, os volantes marcando no campo adversário, encurtando o espaço dos mesmos. Com Aquino e Lima bem, e com Wanderson entrando no jogo, pode o tricolor surpreender ainda mas precisa melhorar sua postura durante os noventa minutos, evitando principalmente os apagões do seu sistema defensivo, o que pode ocorrer com a saída do limitado Chicão para o ingresso de Fransérgio.
Teu destino é vitória!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Edílson de Souza [email protected]
|