Equilíbrio
Depois da magnifica Vitoria sobre o Corinthians, o torcedor atleticano estava muito confiante que veria mais uma bela apresentação contra o Flamengo. Infelizmente o time não jogou bem e não teve o equilíbrio necessário para conquistar os três pontos e encostar ainda mais na parte de cima da tabela. Mais uma vez Marcos Guilherme decepcionou, não jogou bem e além disso Vinicius foi outro que teve o desempenho abaixo do esperado. Acabamos o primeiro turno como o melhor mandante, mas em contra partida nosso desempenho fora e horrível. Temos que ter o equilíbrio necessário, se realmente queremos conquistar pelo menos uma vaga na Libertadores. Agora o que impressionou mesmo e não termos nenhum pênalti a nosso favor, neste primeiro turno. Por que? Cada um que tire sua conclusão!
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa | [email protected]
Segundo turno de recuperação
A vitória de 3×1 do Coritiba sobre a Ponte Preta diminuiu um pouco a pressão no Alto da Glória. Entre protestos pacíficos de integrantes da torcida Império Alviverde, que foram ao aeroporto protestar na chegada da delegação depois da derrota por 3×1 em Salvador, e do sábado amanhecer com faixas de protestos afixadas nas imediações do Estádio Couto Pereira, o domingo foi de vitória (Ufa!).
O 3×1 foi conquistado depois das mudanças promovidas pelo treinador Paulo César Carpegiani, que mexeu no time coritibano, deixando-o mais ofensivo. A entrada de Juan equilibrou o meio-campo e os gols vieram em boa hora.
Agora é fazer um segundo turno de recuperação. Acredito que a mudança de treinador irá colaborar com uma melhoria (que pode ser modesta) no desempenho do time. Modesta, mas suficiente para tirar o Coxa das proximidades da ZR.
Fica o registro para a gafe cometida pelo presidente Rogério Portugal Bacellar, na apresentação à imprensa de Carpegiani. Pouco mais depois de oito minutos da coletiva, Bacellar falou sobre Bonamigo pensando se tratar de Carpegiani. O departamento de futebol do Verdão precisa melhorar. Inclusive nisso.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]
Novamente mediano
No início da temporada, apesar do belo começo do Tricolor no Estadual, estas linhas diziam que a equipe vinha atuando mal. O mesmo ocorreu quando a euforia tomou conta dos apaixonados paranistas com as duas vitórias fora de casa frente a Vasco e Bragantino, sempre comentando ainda do baixíssimo nível do futebol apresentado no país.
Eis que então, findo o primeiro turno, o paraná demonstra o que é: uma equipe pra cá de mediana.
A equipe simplesmente é incapaz de fazer gols, não apresenta reforços efetivos (fernando Caranga, que veio dar alguma esperança, não está em condições físicas) e a outrora melhor zaga do torneio já sofre mais que um gol por partida. Nesse sentido, aliás, o dedo de Martelotte (que tem aproveitamento inferior ao de Claudinei) é sentido. A zaga sem Leandro tomava meno de um gol por partida, com ele, passou a sofrer mais que dois.
Pior que isso, o Paraná jogou fora as chances de entrar no G4, vê esse grupo se distanciar e atualmente encontra-se a parcos seis pontos da ZR.
Diz-se que com 46 pontos uma equipe não mais corre riscos de queda. O Paraná vira o turno com 26, precisando somar apenas 20 no returno.
Não deve o apaixonado torcedor fazer a conta de que para o G4 o Tricolor também está a seis pontos, uma vez que a equipe não consegue marcar gols, vencer dentro de casa e há tempos não soma três pontos.
O Paraná está em queda. A saída de Claudinei por questões políticas cobra agora seu preço. Martelotte não apenas não deu algum padrão de jogo à equipe como tampouco apresentou uma jogada ensaiada, uma alternativa de transição. Mudou a zaga e não apresentou soluções para o ataque.
Vendo de fora, Claudinei e Martelotte não são culpados por não terem jogadores capazes de, numa competição de baixíssimo nível, apresentar soluções, mas este último fez o pouco padrão que a equipe tinha, desandar.
Resta agora descobrir quando serão apresentadas as velhas desculpas pela carência de qualidade do elenco e a falta de resultados. Por ora, a briga do Paraná voltou a ser a de manter-se na segundona, como equipe mediana que passou a ser, sem nenhuma competitividade.
Força Tricolor
David Formiga | [email protected]