Edílson de Souza
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Uma teimosia acima da média poderá acarretar na queda do treinador do Atlético Paranaense nos próximos dias. O senhor Adilson Batista parece ter uma necessidade extrema de impor o seu ponto de vista sobre futebol. Mesmo que esteja totalmente equivocado, pois, os últimos resultados comprovam a sua ineficácia. Ele se agarra em suas convicções para tentar provar que todos estão errados e suas idéias são aquelas que deverão prevalecer.
As últimas apresentações do Atlético Paranaense, duas pela Copa do Brasil e as duas pelo Campeonato Brasileiro podem muito bem ser chamadas de sofríveis. Foi eliminado pelo Vasco da Gama em duas jornadas que tiveram participação direta do técnico atleticano. Contando é claro que o início do Brasileirão nada mais é que a continuidade dos equívocos ou da sua teimosia.
No domingo, entrou em campo para jogar contra o singelo time do Grêmio, em plena Arena da Baixada, por demais mal escalado. A tese de que há má vontade do treinador fica evidente quando das modificações. O time cresceu de produção e só não venceu ou pelo menos empatou pelo fato de o adversário ter na sua meta um grande goleiro, o qual se transformou no principal personagem do jogo.
Aprendi ao longo dos anos que o futebol é um esporte de comparação. E que, aqueles jogadores que estiverem em melhores condições, deveriam ser os titulares. Então, alguns jogadores do Atlético Paranaense jamais poderiam estar jogando como titular. Assim, Branquinho, Madson e Nieto precisam jogar. Mesmo que o centroavante não seja um primor ele tem entrado e melhorado o rendimento da sua equipe e precisa ter mais chances de mostrar o seu futebol.
Os problemas maiores de alguns treinadores são a falta de coragem e o excesso de apego ao seu cargo. Para tentar evitar uma derrota e garantir os seus empregos enchem o time de brucutus povoam o meio campo de cabeças de bagre, renunciam a qualidade técnica e valorizam demais o maldito futebol de resultado. Pior quando os ditos cujos não aparecem, mesmo com uma insistência exacerbada do uso do medo e da retranca.
Chega de insistir com Manoel, Marcelo Oliveira, Paulo Baier e principalmente Guerron. Será que em um ambiente de alto rendimento como é o CT do Caju não haveria jogadores com melhores condições que esses que estão atuando como titulares?

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Gabriel Barbosa
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Ultimo!
Jogando com a grande maioria do jogadores reservas, o Grêmio veio até Baixada e conseguiu sair com a vitória. Mais uma vez começamos o campeonato de forma ridícula, com resultados que de maneira nenhuma a torcida esperava. O tempo pode demonstrar que o conjunto pode se acertar. Mas até quanto tempo podemos esperar para que isso aconteça? O goleiro Márcio não pode ser culpado pelo gol contra, mas Renan Rocha deve continuar como titular, já Rafael Santos a muito tempo venho falando que não serve. Sábado mais uma pedreira pela frente, não podemos de maneira nenhuma empatar, o único resultado que nós interessa e a vitória. Até quando zica?

Erros!
Adílson não deve ser julgado como um mau treinador, mas os erros constantes demonstram que deveria escutar um pouco mais da torcida nas suas escalações. Este amontoado do meio de campo, não vai chegar a gol de adversário nenhum, e isto ficou provado no segundo tempo contra o Grêmio e Vasco, então Adílson fazer uma tentativa já de início de partida, colocando o time jogando para frente seria interessante até para o “tal conjunto” aparecer. Chateado pelas derrotas sim, contra o Atlético nunca!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Estratégia e sabedoria
Na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o time do Coritiba inicia sua busca pelo título da Copa do Brasil. O adversário, o Vasco, tem uma defesa forte e que joga firme e muito sério, com os volantes avançando um pouco mais no combate dos meias. O lateral-direito é bem ofensivo e se jogar com o atacante pela direita, o Coxa terá que redobrar os cuidados pelo setor do Lucas Mendes, especialmente com o volante Léo fechando aquele setor. Na frente, o filho do Lela, um jogador de qualidade e ainda um meia-avançada que domina bem a bola e chega na área para concluir. Um experiente jogador canhoto articular pelo setor da esquerda. Dono de um ótimo toque de bola, terá que ser bem marcado por Donizete.
O Coxa precisa ter cuidados em São Januário. Mas não deve temer o time carioca. Tem tudo para ser uma decisão bem equilibrada, mas o Verdão precisa manter sua dinâmica de jogo: toque de bola e busca do gol, mas sem descuidar da defesa.
A decisão da Copa do Brasil será em Curitiba, dia 08, mas ter um bom resultado fora de casa encaminharia melhor a partida de volta a favor do Alviverde. É um jogo de estratégia e será necessário jogar com sabedoria, explorando os avanços do time da casa. Se encaixar o contra-ataque, o Verdão pode trazer a vantagem para o Alto da Glória.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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(Des) Confiança
As pífias atuações e a queda no estadual fizeram o paranista crer num destino cruel na segundona. O enxugamento do elenco tricolor e as novas contratações/apostas eram vistas pelos mais céticos como a repetição de mero experiente no futebol do tricolor. Pior, ao olhar para o banco, o torcedor via uma figura sem experiência que, se não foi o responsável direto pelo descenso, tampouco logrou evitá-lo.
Veio a primeira rodada diante do inexpressivo Boa de Varginha (ex-Ituiutaba) e com ela uma virada do tricolor fora de casa, resultado normal pela tradição.
Ricardo com tal feito igualou proeza apenas conseguida (desde a queda) por Marcelo Oliveira: deixar o tricolor no G4. Nada ainda suficiente para que se acreditasse no treinador.
Contra a Portuguesa existia a chance da retomada da fé tricolor. Diante do maior público do ano (à exceção dos clássicos), o Paraná começou bem, aproveitou-se de uma expulsão do adversário aos quatro minutos de jogo e já aos oito abriu o placar.
Ricardo estava prestes a se consagrar, mas preferiu, graças à covardia e ao despreparo, agir como sempre. O campo (cheio de areia) e a superioridade numérica favoreciam à permanência de um jogador de área, mais lento e forte. Com a lesão de Léo, o natural era o ingresso de Giancarlo (artilheiro do último estadual), para manter o mesmo esquema. Eis que Ricardo, inexplicavelmente, opta por Dieguinho, contestado garoto que não vinha em boa fase.
Após o intervalo, como de costume, esperava-se a saída do amarelado Santos para o ingresso de outro volante; afinal, é critério do Ricardo substituir no intervalo os jogadores pendurados. O técnico não agiu como de costume e o atleta tricolor foi expulso após cometer falta infantil.
Dez contra dez em campo e o tricolor, sem referência à frente, postura e comando, cedeu o empate à Lusa.
Com os resultados o tricolor segue em terceiro e no G4, e o paranista, sem acreditar no seu treinador.
Pior que os atos em campo foram os da coletiva, onde Ricardo, embora assumisse alguns erros, arrematou dizendo ter compromisso com os mesmos ao afirmar:e ainda vou errar mais. Além disso o treinador, demonstrando despreparo para a atividade, criticou torcedores mais exaltados (como se isso fosse fato inédito no futebol) e atacou o clube, faltando com a verdade sobre os vencimentos. O clube não fez o repasse aos funcionários porque o dinheiro do patrocinador não tinha sido disponibilizado, e Ricardo sabia disso, pois fora informado em reunião na segunda-feira.

O Paraná para seguir no rumo correto precisa manter o foco na reestruturação do elenco e livrar-se de aventureiros, optando por um treinador confiável em campo e nas palavras, postura.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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