Edílson de Souza [email protected]
Ao vender ou emprestar os seus
principais jogadores, em meio a uma competição importante como era a Copa do
Brasil e o Campeonato Paranaense, a diretoria atleticana, simplesmente desmontou
a sua estrutura. O resultado desse procedimento foi a entrada de muito dinheiro
no cofre e ser eliminado das duas competições que eram consideradas fundamentais
pelo clube. È possível chegar a essa conclusão após o retorno de um dos seus
craques no campo e fora dele também. Ferreira sem ter tido muito tempo
para treinar com os seus novos companheiros, mesmo sem estar adaptado, deu um
outro ritmo ao time rubro-negro. Parece ter criado uma nova alma com a volta de
apenas um jogador. Naquela época, com a liberação de Ferreira e do Clayton,
por exemplo, duas lideranças fortes do time, os mandatários do Atlético fizeram
opção pela parte econômica e deixaram de lado a parte técnica de campo. Acabaram
por perder tempo e o mais importante para eles, ou seja, dinheiro. Por mais
que haja retaliações da diretoria contra a imprensa, por mais que fiquem bravos,
existem profissionais que não se vendem e têm coragem de falar que eles cometem
vários equívocos, mesmo que se achem professores de Deus. As atitudes
tomadas para consertar os erros do passado comprovam essa constatação, o time
enfraqueceu. Realmente, estavam corretos os comentaristas quando criticaram a
diretoria atleticana pelo tão propalado “desmanche” no inicio do ano.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Podemos acreditar? Ao final do jogo no Canindé, o
goleiro Galatto encosta-se na trave, pega sua garrafa de água toma um gole, e
fica olhando para o gramado. Na arquibancada fiquei tentando adivinhar o que se
passava na cabeça de um dos estreantes do jogo. Será que a mesma decepção de nós
torcedores, refletia em todo elenco atleticano? Não vou criticar o time, por que
teve bom volume de jogo. Se contra o Goiás o bom aproveitamento foi convertido
em gols, o mesmo não ocorreu em São Paulo. Gostei da atuação de Julio César,
prende bem a bola, sabe driblar, e sabe usar o corpo. Ferreira ainda não esta na
melhor forma, mas logo entrará no ritmo, e Márcio Azevedo mostrou ser um jogador
que apóia bastante, mas ainda e cedo para fazer uma comparação. Até entendo o
que disse Roberto Fernandes na entrevista coletiva, enaltecendo o desempenho dos
jogadores, mas a torcida que ver gol, e só jogar bem não basta, tem que começar
a ganhar no campeonato, onde o risco de rebaixamento já começa a se aproximar, e
se não tomarmos cuidado agora, depois pode ser tarde.
Batalha! Contra o Grêmio temos que jogar para cima,
mas se realmente queremos garantir os três pontos, o treinador atleticano não
pode deixar Rodolfo no banco, e não adianta querer inventar com Willian e Pedro
Oldoni. Os dois últimos já tiveram varias oportunidades, até agora não
demonstraram um futebol convincente. Chegou á hora de outros jogadores terem uma
chance.
Um Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Duplo desafio Dorival Jr. inicia a semana numa
situação complicada. Se por um lado, suas justificativas parecem plausíveis aos
dirigentes e ao gerente remunerado do Departamento de Futebol do Coritiba, Paulo
Jamelli, para o torcedor, as justificativas ficam a cada jogo menos
convincentes. Verdade que o torcedor ‘vê o jogo’ numa outra ótima, quase que
puramente emocional. Entretanto, isto não significa dizer que o torcedor não
sabe ler o jogo. Mais do que isto, o torcedor conhece mais o Coritiba do que
qualquer profissional contratado pelo Clube, já que o acompanha a mais tempo.
O torcedor sabe que Dorival terá que fazer o time render o suficiente para
vencer os dois próximos jogos. Ou, no mínimo, ganhar do Fluminense e empatar na
Baixada. Um duplo desafio para DJ, independente dos problemas extra-campo, pelos
desfalques, pelos erros de arbitragem, pela ‘impaciência’ da torcida. O
Coritiba está desestruturado, tática, técnica e emocionalmente. E, quem sabe,
fisicamente também. Terá que superar os problemas internos para vencer o duplo
desafio de Fluminense e time da Baixada em duas rodadas. Já são cinco jogos sem
vencer. E se não vencer os dois próximos jogos, a pressão tende a ser
insuportável no Alto da Glória.
Coxa eu te amo!
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David
Formiga [email protected]
Resumo da ópera Como resumir a participação paranista
na atual temporada? Claro que poderia enveredar na senda de apresentar até uma
análise subjetiva, questionando o planejamento “do ano”, ou mesmo a escalação de
determinados jogadores, no entanto, até porque diz a máxima que “contra fatos
não há argumentos”, limito-me a elencar que: 1 – O Paraná Clube está
atualmente na vice-lanterna da segundona, com quatro pontos; 2 – O Paraná
Clube ainda não venceu na “série B”, portanto, na eventualidade de precisarmos
de “critério de desempate”, está o tricolor, em desvantagem diante de seus
concorrentes; 3 – Pela campanha, o tricolor tem apenas 22% (vinte e dois por
cento) de aproveitamento dos pontos disputados; 4 – O Paraná Clube tem a
sétima pior defesa (nove gols sofridos) na competição (até a última rodada o
tricolor tinha a segunda pior defesa); 5 – O Paraná Clube (que não fez gol na
última rodada) segue com o segundo pior ataque (cinco gols marcados) na sua
divisão, à frente apenas do ataque do lanterna América de Natal. A situação é
tão preocupante que NENHUM atleta tricolor marcou mais do que uma vez. . Isto
posto, é necessário comentar que certos jogadores insistem em ser escalados? Se
um “xodó” de quem comanda aparece em todas as escalações e se os números não
agradam, como se justifica a manutenção da orientação, da filosofia, ora…
dessa “escalação”? A próxima partida do tricolor da Vila Capanema será nos
seus domínios, dia 20.06, às 20hs30, diante do ABC de Natal, time que está na
parte de cima da tabela de classificação. O que esperar dessa partida? Os
números apresentados apenas refletem aquilo que se planeja, que se trabalha, que
se faz (ou não) durante a semana. As recorrentes justificativas sobre ausências
no Departamento Médico, falta de jogadores no mercado, enfim, tudo aquilo que se
utilize como argumento de defesa sobre a presente situação pode, de acordo com a
orientação individual ou do ponto de vista, ser acolhido, no entanto, lá estarão
os números para refletir, sem ranços subjetivos, a atual realidade, por mais
cruel que ela seja. Se os números que o time consegue com seu trabalho são
“mentirosos”, qual é a atual “verdade” em que se encontra o Paraná
Clube?
Força Tricolor!
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Souza [email protected]
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