Perto de um sonho
O sonho de participar de uma Taça Libertadores da América está muito próximo de ser realizado pelo Paraná Clube. A cada rodada que passa, esta possibilidade fica mais clara, não só pela posição que ocupa na tabela, mas principalmente pelo bom nível do futebol apresentado. Aquele baixo astral no inicio do segundo turno desapareceu, as vitórias retornaram e o credenciam a brigar pela ponta da competição. Agora na Vila Capanema, contra Goiás e Flamengo, é hora do apoio da torcida, com toda a pressão possível mais seis pontos na tabela.
Decisão
O Atlético terá uma tarefa muito difícil na próxima quinta-feira na Baixada: vencer e eliminar a força e toda a tradição do time do River Plate. Disse aqui que, pelo futebol apresentado no Brasileirão, seria difícil vencer na casa do adversário. No entanto, o rubro-negro foi e conseguiu um resultado surpreendente. Agora digo que, pelo futebol apresentado contra Juventude e Cruzeiro, a torcida que vai lotar a Arena terá de jogar muito mais que o time para conseguir a classificação para a seqüência da Sul-Americana. Engana-se quem pensa que o River será facilmente derrotado.
Mais bola
Nego-me a falar sobre atitudes tomadas por pessoas que se vestem de torcedores para agredir, promover desordem e manchar o nome de uma torcida. Não vou aqui comentar as declarações de pessoas despreparadas, desprovidas de sensatez e que preferem colocar a culpa em terceiros ao invés de assumir os seus erros e suas incapacidades. Protesto contra as atitudes arcaicas e que nos remetem aos tempos da ditadura. Sou totalmente contra toda e qualquer forma de cerceamento da informação. Sem comentários também a lei do silêncio imposta como forma de represália, de punição sem distinção aos profissionais corretos que fazem a cobertura diária de um clube. Quando uma emissora de rádio ou um jornal abre espaço para ouvir um dirigente, um jogador, eles não falarão para o profissional da imprensa e sim para uma imensa legião de torcedores, os quais neste momento são desprezados. Não querem falar? Tudo bem, pelo menos joguem mais, façam o que fizeram contra o fraco time do Marilia. Vençam os jogos e recoloquem o Coritiba na primeira divisão. Vale lembrar que alguns de vocês que hoje não querem falar tiveram um papel fundamental no rebaixamento para a segundona.
Primeiro Tempo
Esse Atlético dos 45 iniciais era o que a torcida esperava no jogo contra o Cruzeiro. Foi um time guerreiro, com toques rápidos e um caminhão de gols desperdiçados. Para acontecer isso, o time precisava de criação e Cristian estava fazendo este papel muito bem. Só que o grande problema foi o segundo tempo. Dênis Marques não podia pegar na bola que a galera já não sabia se xingava, puxava os cabelos ou ficava calado esperando o sobrenatural. Na zaga, com a saída de João Leonardo, entrou César, até agora não sei bem o porquê. Foi péssimo, lembrou da época em que a nossa zaga era composta por Caçula e Biluca. E, para completar o fracasso da segunda fase, Vadão resolveu colocar Pedro Oldoni, que parece mais aqueles bonecos do carnaval de Olinda do que jogador de futebol. Se Dênis Marques não fez gol, pelo menos criava jogadas. Parabéns ao time do Cruzeiro, que, com um jogador a menos, conseguiu o empate e mostrou um bom futebol. Já o Atlético ficou em débito com a torcida.
River
Os jogadores têm de entrar em campo na quinta-feira com o pensamento de uma final. Têm que jogar em cima dos argentinos durante os 90 minutos. A vantagem conquistada em Buenos Aires foi boa, mas não pode achar que o empate é um bom resultado. Se entrar com o pensamento de vitória, tudo ficará mais fácil, e a classificação para a próxima fase acontecerá naturalmente.
Rapidinhas!
** Quase um ano para fazer um puxadinho e nos primeiros jogos verificam-se rachaduras.
** Domingo, no Boqueirão, mais uma vitória em cima do nosso maior freguês.
** Existe time que é pior do que mulher de malandro!
** E para fechar. Arena 2007, babou!
Um Ultra abraço!
É com a garotada!
Paulo Bonamigo pode pensar diferente, mas quem pode solucionar o problema do Coritiba e fazer o time voltar à Série A, já em 2007, são os pratas da casa. Na goleada de 6 a 2 contra o Marília, havia dois times em campo. Um é daqueles que queriam jogar, com coração, com vontade. Neste, vejo Artur, Ricardinho, Rodrigo Mancha, Henrique e Anderson Gomes. Gente de valor vestindo a camisa do Coxa. Cristian tem bons lampejos, mas é individualista. Quando perde a bola, é com os outros… Andrezinho tem demonstrado valentia, mas ainda está “verde” para ficar com a camisa 2. Mas mostra força de vontade e de superação, e isto é uma qualidade.
Não acredito no futebol de Paulo Miranda, Índio, Jackson, Luis Paulo, Jefferson e Alberto. Este último deverá ser o titular do ataque, ao lado de Anderson Gomes. E com Anderson em campo, Alberto deverá ter um aproveitamento superior ao de William e Jefferson. Mas não bastará para voltar.
Bonamigo está tendo sorte, com alguns desfalques no time. É a chance para arrumar a casa.
Não sei o que aconteceu em Itu, mas algo lá aconteceu. Pense nisto, Bonamigo.
Coxa eu te amo!
Dever bem cumprido
O Paraná, nesta última semana, fez bem não somente a “lição de casa”, mas a “de fora “ também. Venceu respectivamente Ponte Preta e Santa Cruz, motivo pelo qual segue firme na busca não só da Libertadores mas do CANECO… É claro, caso acredite que pode conquistar e jogue para isso. O elenco é composto por bons e versáteis jogadores que permitem ao seu treinador, com isenção, sempre escalar o que de melhor o Tricolor pode oferecer ao seu torcedor.
Duplipensar
O Paraná Clube conta no seu plantel com jogadores que podem realizar mais de uma função segundo as necessidades de seu treinador. Com duas “mexidas”, o “esquema” pode, de modo eficaz, ser alterado. Acredito que, embora possamos ser um pouco mais ousados, cada vitória são 3 pontos a mais na conta e o melhor: nenhum ponto perdido.
Força, Tricolor!