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Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br
Tempo
e paciência
As primeiras rodadas do Cruzeiro no Campeonato
Brasileiro do ano passado foram desastrosas. Apenas duas vitórias em seis
partidas realizadas. O time tinha um amontoado de jogadores e os resultados
positivos demoraram a chegar. Quando conseguia vencer, a qualidade de futebol
apresentada era apenas regular.
O time da “Toca da Raposa” havia
desmontado seu time no ano anterior e tentava fazer uma renovação no seu
plantel. O único jogador conhecido em seu elenco era o experiente Araújo que
jogou pouco. A torcida ficou impaciente, na época, e queria a saída do seu
treinador. Com o desenvolver do trabalho, com algumas contratações os resultados
começaram a aparecer e o desfecho foi a conquista de uma vaga na Taça
Libertadores da América desse ano. Parece que estou revendo esse filme. Essa é a
mesma situação do Coritiba e com o mesmo protagonista: Dorival Junior. Porém, um
unico detalhe, em Minas ele venceu o clássico.
Não tenho procuração para
defendê-lo, aliás, nem o conheço pessoalmente. Acho até que ele está repetitivo
nas reclamações e ainda não conseguiu fazer seu time jogar. Mesmo assim não
posso concordar com algumas pessoas que pedem sua saída. Esses, por certo não
sabem nada de futebol.
O Coritiba cometeu erros gritantes após o acesso
para Série A do futebol brasileiro. A briga interna pelo comando do clube só
serviu para atrasar o andamento do trabalho. Perderam tempo para contratar
jogadores de qualidade. O que sobrou no mercado foi apenas o refugo e com preços
fora da realidade nacional. Os comandantes não fizeram o trabalho correto e hoje
o culpado é o treinador, isso é uma covardia. Ninguém remonta uma equipe e de
uma hora para outra e faz o time jogar, isso é impossível.
Para melhorar
o ambiente, alguns dos jogadores que ficaram do plantel do ano passado deveriam
ser vendidos, eles não estão jogando, não querem ficar no Couto Pereira. Por
outro lado, o treinador precisa de tempo e o clube de jogadores de qualidade.
Com esse plantel, do mesmo jeito que subiu para a elite vai voltar para a
segundona, seja Dorival Junior, ou qualquer outro treinador.
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Gabriel Barbosa
neibarbosa@terra.com.br
Pressão!
Foi no ultimo minuto o gol atleticano, como poderia ter
ocorrido no primeiro. A pressão exercida pela equipe rubro-negra foi intensa
durante os noventa minutos. O time do Londrina e um sério candidato a chegar às
fases finais do campeonato. Uma equipe bem montada taticamente, e muito
disciplinada em seus fundamentos, por isso que após a partida todos chegaram a
conclusão que até agora foi a melhor partida do campeonato. O único fator
negativo foi novamente ter que suportar a preguiça de Rodrigão em Campo. Quem
sabe negociá-lo não seria melhor tanto para o jogador como para o
clube.
Receita!
Os jogadores dentro de campo estão
dando o Maximo de si, e isto e comprovado por nós torcedores. Agora chegou o
momento da diretoria se pronunciar sobre os planos de sócios. Se realmente for
concluído que apenas no campeonato brasileiro o plano terá êxito, que o restante
do campeonato paranaense o ingresso seja quinzão, pois essa torcida e
merecedora.
Vergonha!
As “paquitas” conseguiram perder
para o time do puxadinho. Até ai se tratando de um time que esta na segunda
divisão e outro recém promovido a primeira tudo normal. Agora querer culpar a
arbitragem pela derrota e assinar declaração de burrice. Se antes reclamavam da
diretoria do GG, vão reclamar de quem agora!
Parabéns!?
Há muito tempo não converso com
Mário, em seu aniversário o maior presente para ele e para torcida seria ele
estar conosco. Parabéns!
Um Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com
Fora do rumo
A montagem do elenco coritibano começou errada e os resultados
não poderiam ser diferentes do que estão ocorrendo: o time em decadência no
campeonato regional terá que cruzar o Brasil para ganhar e bem da Tuna Luso, de
Belém do Pará, para poder acalmar a torcida. E no fim de semana, nova viagem,
até Cianorte, para mais um jogo complicado.
Convenhamos, é um jogo
complicado graças aos erros na formação do elenco alviverde. E os responsáveis
pela má gestão do futebol são os dirigentes, os profissionais do departamento de
futebol e os profissionais da comissão técnica.
Infelizmente, os erros
históricos na gestão do futebol voltaram à tona, desta vez na gestão de Jair
Cirino. O grupo diretivo do Clube não tem conhecimento – e pior, também não leva
jeito – para montar um time competitivo. Dos nove eleitos, um – e apenas um, o
Mauad – entendia da bola, apesar de ter indicado Tonico Xavier para o
departamento mais importante do Clube.
Mauad encontraria a mesma
dificuldade pela qual Vialle passou: estar desatualizado. Até entrar em sintonia
com o momento do futebol atual, que é dominado por empresários, Mauad teria
dificuldades. Acredito que as superaria, pois conhece de futebol, qualidade rara
nos dirigentes do Cori. Sem Mauad, tudo ficou mais difícil. Bem mais difícil…
Agora é hora de zerar a conta e começar do zero, arrumando o rumo do
time.
Coxa eu te amo!
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David
Formiga
davidformiga@terra.com.br
Pensar antes de falar
Bonamigo
substituiu Saulo no comando paranista e teve, como primeiro adversário, o time
do Coritiba, que, embora frágil, estava razoavelmente classificado num
campeonato de qualidade sofrível. Com o mesmo elenco, mas reforçado pela
ausência de Joélson (quem, quando em condições, inacreditavelmente “tem” que
entrar em campo), “Bona” superou o rival pelo placar mínimo, trazendo ao
torcedor tricolor o alento de que a temporada de 2008 pode, enfim, ser
boa.
Dorival Jr., tem que reclamar dos seus invencionismos, da falta de
qualidade do elenco do coxa e não da arbitragem. Tem que reclamar da violência
de Nenê que, expulso, após tomar o segundo amarelo, deu espaços ao Paraná que
aproveitou para vencer o clássico, após ter o “comandante” coxa, sacado um
avante para colocar Veiga, chamando o tricolor para seu campo.
O
paranista tem que ter calma, afinal, a vitória valeu pelo gosto de calar a boca
de muita gente, mas ainda existe a sensação de que muito há para ser feito no
Paraná Clube; ao menos, agora, o tricolor volta a igualar-se com o coxa em
números de vitórias no histórico desse confronto, só que com “saldo” favorável
de 11 gols.
No primeiro semestre Bona tem que se focar tanto no
Paranaense como na Copa do Brasil, no entanto, para conseguir boas campanhas
nessas competições, reforços, principalmente no ataque e no setor esquerdo, são
mais do que necessários.
Aos que não pensam antes de falar ficou o
recado. Não há no campeonato estadual, um time que ainda convença; mesmo o atual
líder tem suas fragilidades. Não me surpreenderia se o tricolor conseguisse a
classificação para a fase seguinte e, novamente, fosse à final do
estadual.
FORÇA TRICOLOR!
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Edílson de
Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br
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