Edílson de Souza
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Custou muito caro a omissão do Paraná Clube na primeira partida
decisiva do Campeonato Paranaense. Em Paranavaí, a falta de vontade de
vencer foi evidente, era clara a vontade de empatar. Na cabeça de todos
seria muito simples uma reversão no jogo da volta, pois teria o apoio
incondicional de seu torcedor. Esqueceram, contudo, de estudar a
campanha do adversário, e o retrospecto, principalmente fora de casa.
A festa foi muito grande no interior do Estado, e não poderia ser
diferente. Afinal, não é todo ano que se tem a possibilidade de vencer
os grandes da Capital e de conquistar um titulo de Campeão Paranaense.
O Paranavaí é novo campeão, com méritos. Por outro lado, o erro do
Paraná foi acreditar que, ao derrotar o Atlético na Baixada, teria
conquistado todo o seu objetivo.
Acidente?
As vitórias e as conquistas mascaram os nossos erros e as nossas
fragilidades. As derrotas, porém, servem para apontar as falhas que
existem dentro de um grupo de trabalho. Tudo parecia maravilhoso.
Chegar entre os primeiros do brasileiro e disputar uma Taça
Libertadores era um sonho, tudo estava correto. Bastou uma derrota em
casa, para o time do Libertad, para se acender uma luz amarela. Agora a
perda do paranaense servirá de filtro para o Campeonato Brasileiro.
Algumas mudanças poderão ocorrer, a começar por jogadores que não
tiveram um bom desempenho, e passando pelo treinador, que não mostrou
muita competência em termos táticos.
Rumo à semifinal
Amanhã será dia de festa na Arena. A vitória no jogo contra o
Fluminense colocará o Atlético entre os quatro melhores da Copa do
Brasil. Nada de surpresa, afinal esse era o objetivo. Pelo que vimos
neste torneio, esse será o compromisso mais difícil até o final da
competição. Das vezes que teve de fazer uma reversão, a torcida jogou
muito mais que o time, agora os jogadores precisam fazer em campo a sua
parte.
Gabriel Barbosa
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Futuro
Quarta feira poderá ir do céu ao inferno em noventa minutos. Muito mais
difícil será o jogo contra o Fluminense do que os anteriores. No Rio de
Janeiro, o resultado foi positivo, mas a maneira de Vadão jogar pelo
resultado me preocupa. O jogo inteiro o time tem que ficar em cima dos
cariocas, e a torcida da mesma maneira, mostrando que o título da Copa
do Brasil é muito importante para todos. O placar está a nosso favor,
só não vamos jogar por água abaixo todo o semestre. Vadão foi
inteligente no Maracanã, com mais dez minutos de jogo teríamos ganhado
a partida, e a vitória aconteceria de maneira normal para o clube que
realmente jogou futebol. Se jogar com inteligência, mais um passo foi
alcançado para obter o título.
Simples
Muito tem se comentado sobre contratações no Atlético. Estão sendo
especulados jogadores do Paranavaí. Podem ser bons profissionais, mas
me desculpe, no Furacão não. É muito mais fácil olhar com carinho no
próprio centro de treinamento. Existem juniores de igual ou maior valor
técnico. Se for para contratar, que venha Juninho Paulista, que saiu do
Flamengo.
Letrinhas
O time das letrinhas foi campeão. Normal para uma final de dois times
que têm igualdade em expressão e torcida. Quinta-feira será a despedida
do time do puxadinho na Libertadores. Depois de terremotos e desastres,
agora está tudo voltando ao normal. O time do puxadinho não vale
ingresso de cinco reais.
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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38 jogos sem margem para errar
Dentro de cinco dias, o time do Coritiba pisa no santificado gramado do
Alto da Glória para iniciar a primeira das 38 partidas mais importantes
da história quase centenária do Clube. Ainda com um time sendo montado,
reflexo dos erros no planejamento do Departamento de Futebol, o Coxa
entra em campo para enfrentar o Paulista, num jogo que tem várias
características complicadas. Precisando de reforços para a zaga — é
conveniente avaliar com muito cuidado o zagueiro Felipe, que tem jeito
de ser a revelação coritibana para a temporada 2008 —, um ala-direito e
pelo menos dois volantes, um que saiba sair jogando, o Cori não terá
tempo para corrigir erros. É chegar, vestir a camisa e jogar bem.
Paciência, que assim seja. E que a sorte esteja acompanhando Vialle,
Will e a diretoria do Verdão.
A contratação do atacante Gustavo, jogador de força física e presença
de área, leva o jeito de ser uma boa alternativa tática e técnica para
o Alviverde. Fabinho vem precedido de boas indicações para atuar na
esquerda, onde Carlão pode ganhar uma chance caso o Coxa precise de um
ala-esquerda (o que é diferente de precisar de um lateral).
São 38 jogos sem a mínima oportunidade para errar. É entrar em campo e vencer.
Coxa eu te amo!
David Formiga
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Quem planta colhe…
Com alguma vontade, mas sem raça alguma, os jogadores do Paraná bem que
tentaram, porém não lograram vencer o ferrolho do Paranavaí, e assim
presentearam o time do interior com o título. Não se trata agora de
desmerecer os outros times da Capital que, face à própria
incompetência, sequer à final se classificaram. Mas é fato que o
campeão, com um time limitado, não perdeu para os times de Curitiba,
que a partir do próximo final de semana disputarão o Brasileirão.
RAÇA, VONTADE E DETERMINAÇÃO foram elementos não demonstrados pelos atletas do tricolor.
É hora de se repensar a política de contratações do clube para a
temporada. Zetti não pode ser cobrado por algo que não pode fazer. O
elenco tricolor é carente em algumas posições e, para piorar Beto,
Xaves e Gérson em nada auxiliaram na reta final. Até Josiel e Dinélson
vêm sendo questionados.
O Paraná precisa de soluções e não de apostas, o que comprova que a
política para a definição e composição do elenco não é tão boa como se
imagina. Prova disso passa pela inexplicável liberação de Henrique, o
qual não era um notável, mas permitia ao grupo um padrão de jogo que
não mais existe. Também o Paraná baseou a temporada em apostas que
demonstraram não serem sólidas o suficiente para montar um elenco
competitivo.
Tenho a impressão de que, mais uma vez, o baixo nível dos demais times
do Brasileiro poderá ser o diferencial para que o tricolor siga com sua
boa temporada. A torcida deve ser parabenizada pela presença e deve ter
a consciência de que o resultado da Libertadores pode ser revertido.
Força (e raça) Tricolor!