Edílson de Souza [email protected]
Fim de feira, começo das especulações Concluídas as disputas do Campeonato Brasileiro, a partir de agora, todas as atenções estarão voltadas para as competições do ano que vem. O final do ano, até por falta de notícias, se transforma em um ambiente de muitas especulações. No Coritiba, campeão da série B e com vaga assegurada na elite no próximo ano, a expectativa é de manutenção de alguns de seus destaques para a próxima temporada. Um deles, ou seja, o mais provável é o retorno de Rafinha. Sem dúvida o melhor jogador do time na segunda divisão. E, por certo seria um grande reforço para encarar a série A. Dos nomes sondados, ou sugeridos pela mídia como reforços, apenas Davi apresenta qualificações para vestir a camisa verde e branca. Aliás, esse jogador já havia sido especulado no início deste ano. Os outros nomes citados estão no mesmo nível daqueles que fazem parte do plantel atual. O Atlético, que depois de muito tempo fez uma boa campanha, diferentemente de anos anteriores, ao manter o seu treinador, Sergio Soares, começa muito bem o seu planejamento para o futuro. A se julgar pela primeira contratação, o time rubro negro parece estar disposto a brigar em pé igualdade com todos os adversários e em todas as competições que estiver participando. Pois, Madson, mesmo não sendo um centroavante, pode ser um ótimo reforço, principalmente se colocar sua cabeça no lugar. E o Paraná Clube, como sempre é uma incógnita. Ainda não sabemos quais jogadores deixarão de fazer parte do elenco, tampouco, quais serão contratados para o próximo ano. Uma coisa é certa e passou a ser um adágio popular: um grande time começa com um grande goleiro. Se, conseguir manter Juninho na sua meta, terá um grande goleiro e em torno dele deverá montar a sua equipe. No próximo ano, os diretores paranistas devem abrir os seus olhos e mudar o rumo da história do clube. É obvio que algumas apostas devem ser feitas, porém, fazer experiência em grande escala no campeonato estadual é o mesmo que dar um tiro no pé. O time deve aproveitar a Copa do Brasil para ganhar um pouco mais de receita financeira. Vale apostar. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa [email protected]
Fim! Mais um campeonato brasileiro finalizado e o Atlético conseguiu a quinta colocação. Entre altos e baixos podemos dizer sim que para o ano que se aproxima teremos uma base formada. O que temos que analisar e quais são realmente as posições carentes do time. A lateral direita tanto com Wagner Diniz como Elder Granja não correspodenderam as expectativas, mas não comprometeram. Como Elder Granja já foi devolvido, a busca pelo lateral direito tem que ser no mínimo igual ao futebol de Wagner Diniz. No meio de campo o jogador que vier para ajudar Branquinho, Baier e o recém contratado Madson, também deverá ser do mesmo nivél. No ataque que esse ano foi “ataque de nervos”, não precisa-se comentar que um “matador” se faz necessário. Quando digo que precisamos de jogador do mesmo nível dos que estão, e por que este ano tinhamos um time com onze jogadores titulares, quando precisavamos do banco de reservas o nivél caia consideravelmente. Como os que entravam não estavam no mesmo nivél técnico dos outros, varias partidas perdemos pontos nos quais fizeram muita falta no final. Mas analisado friamente mesmo não sendo campeão em nenhum torneio este ano, ficou lição que poderemos alcançar objetivos mais longos para o próximo ano, basta apenas acertas um pouco melhor nas contratações, para que 2011 seja o ano dos titulos!
Diferente! Não podemos esquecer que ano que vêm depois de maio não jogaremos na Baixada, por isso começar o campeonato paranaense com um time forte e bem armado pode fazer a diferença. Aos sócios que não esqueçam de continuar firme ajudando ao clube, mesmo jogando fora e um estádio diferente nossa contribuição com o clube e fundamental. Desejo um bom final de ano a todos e que 2011 continue cada vez melhor. Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Trabalhando nas férias Fim de campeonato brasileiro, jogadores entram em férias, mas empresários e dirigentes começam nova etapa de trabalho. E correm contra o tempo para montar os elencos para 2011. O Coritiba terá a Copa do Brasil como a competição de maior interesse no primeiro semestre e o Brasileirão, como a competição mais importante no ano. Parte da transição do elenco será feita com atletas formados na base, mas não o suficiente para um time competitivo. A base não terminou o ano com títulos, muito menos com jogadores titulares absolutos no time campeão da Série B. Por isso, o Verdão terá que investir mais em contratações. O Coxa terá que reforçar. Pelo menos seis jogadores de bom nível técnico, bem melhores do que aqueles que jogaram esse ano.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
A geografia da segundona de 2011 Folga no futebol. No último final de semana ocorreu a última rodada da primeira divisão, definindo seu campeão, times que irão à libertadores e aqueles rebaixados. Após mais uma edição, podemos dizer que felizmente está consagrada a fórmula de pontos-corridos, sendo esta meio mais justo de premiar as equipes de maior regularidade, permitindo que retornem à divisão de elite do futebol nacional. A segundona de 2011 contará, portanto, com vinte equipes: as quatro rebaixadas da A em 2010 (Vitória, Guarani, Goiás e Grêmio Itinerante, hoje em Prudente); as quatro que vieram da terceirona (ABC, Criciúma, Ituiutaba e Salgueiro); e as doze que nem subiram nem caíram (Portuguesa, Sport, Paraná Clube, Bragantino, ASA, São Caetano, Duque de Caxias, Icasa, Náutico, Ponte Preta, Guaratinguetá, doravante em Americana, e o Vila Nova. Assim sendo, a geografia da segundona de 2011 demonstra por região uma ampla supremacia do Sudeste (com nove equipes), seguida pelo Nordeste (sete equipes). O Sul e o Centro-Oeste contam com duas equipes cada. No critério estadual, São Paulo lidera com sete equipes, seguido de Pernambuco com três e Goiás com duas. Com um representante cada, aparecem Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará. Diante do apresentado podemos tirar algumas conclusões: A região norte está em queda, vez que não tem nenhum representante. A dupla Gre-Nal sacramentou o domínio no Rio Grande do Sul, visto que esse estado não tem nenhum outro representante na primeira ou na segunda divisão. São Paulo demonstra sua supremacia econômica, dominando as primeiras divisões nacionais. Um ponto a ser pensado é o efeito nordestão, visto que muitas equipes dessa região passam a povoar o cenário nacional, até pela renda auferida no seu campeonato regional, algo a ser pensado para as equipes sem calendário durante o ano noutras regiões. Mesmo sem a presença de nenhum campeão nacional (Salvo o Sport, campeão contestado), a segundona de 2011 terá equipes com tradição nessa competição, como o Paraná (também bi-campeão da segundona), além de Ponte Preta, Portuguesa, Vitória, Náutico, Criciúma, São Caetano, Guarani e Goiás, promessa de campeonato de primeira!
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