Edílson de Souza [email protected]
Fim de turno! Com o final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, nas duas competições que os times do Trio de Ferro disputam ficaram algumas questões a serem respondidas. Na verdade os resultados poderiam ter sido bem melhores. Também, outras foram postas à mesa para a discussão de todos os torcedores, como por exemplo, a qualidade e a quantidade de atletas que fazem parte dos elencos. Por exemplo, no Coritiba, aquilo que eram flores no início do ano, com a conquista do Campeonato Paranaense, quebra de recordes de vitórias e uma belíssima campanha na Copa do Brasil. Com alguns insucessos passou a ser vista como uma equipe comum e sem forças para buscar uma vaga na ponta da tabela. Todas as vezes que time teve oportunidade de crescer no campeonato, mesmo fazendo bons jogos, não teve forças e sucumbiu. Mesmo assim, os números que fecham o primeiro turno não são de todo ruim. Temos de lembrar que o Coritiba vem de uma segunda divisão e por muito pouco não conquistou uma vaga na Taça Libertadores de America. Já na Vila Capanema, ao contrario do que se esperava de um time rebaixado para série B do certame estadual, o Paraná Clube passou a disputar a ponta da competição nacional. Jogando no seu limite, conseguiu figurar entre os primeiros colocados na maior parte do campeonato. Porém, jogar no limite extremo e formar um time no decorrer da competição traria algum efeito colateral. Obviamente que cairia de produção e para a tristeza dos tricolores a queda veio justamente na hora do fechamento do turno. No entanto, ninguém esperava uma queda tão grande. Com os números alcançados nas últimas cinco rodadas o Paraná Clube estaria disputando para não cair para a série C. Quando se trabalha com um grupo de jogadores medianos e ou limitados, a vontade deve falar mais alto que a qualidade técnica. No início do campeonato, vimos um Paraná Clube jogando com muita vontade, marcando muito e vencendo jogos na disposição. Parecia ser um grupo unido, havia brilhos nos olhos dos jogadores. Falo dessa união por não ter visto a comemoração dos jogadores paranistas na hora do gol do Lima em Bragança Paulista. Algo de errado esta acontecendo no time tricolor? E o Atlético depois de ser afundado pelo antigo treinador busca uma recuperação. É uma recuperação lenta e demanda muito mais tempo para sair da zona de rebaixamento. No seu caso não ficou o gosto de quero mais e sim o gosto de quero algo. Pois, nada, e aqui falo de diretoria e jogadores, nada deram aos seus torcedores nesse ano. Da diretoria esperava-se um grupo de jogadores mais qualificados depois da perda do Paranaense e da singela participação na Copa do Brasil. Havia a promessa de contratação de jogadores de qualidade e todos foram surpreendidos apenas com chegada do Morro Garcia. Além disso, uma maior energia sobre o elenco e principalmente da comissão técnica. Dos jogadores, mais disposição e comprometimento para demonstrar um bom futebol. Contudo, tais procedimentos só foram vistos depois da chegada do Renato Gaucho. Aliás, ele tem todos os méritos de conseguir fazer esse povo jogar. Porém, parece ter dominado os diretores do clube e faz o que quer dentro do Atlético Paranaense.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Empate! O que valeu foi o ponto conquistado na casa do adversário. O jogo em si foi muito fraco, sendo que poderíamos ter pressionado um pouco mais que a vitória seria consequência. Referente a arbitragem mais uma vez Hebér conseguiu aparecer, em um lance claro de penalti a nosso favor fez de conta que nada aconteceu, e por uma “simples” reclamação, Renato foi expulso. Para não ter mais problemas, nenhuma das equipes reclamar, não coloca mais este arbitro para apitar. Ambas as partes agradecem. Agora algo para ser analizado foi a informação que Renato Gaúcho tinha ido embora logo após sua expulsão. E brincadeira, isto não pode acontecer. A torcida atleticana ficou muito irritada, e depois quando se descobriu a verdade, ninguém deu nome aos “bois”. Deveria se investigar quem “plantou” está noticia, principalmente se foi por parte “deles”, agora que a diretoria teria que descobrir isso não resta a menor duvida!
Recomeçar! Amanhã teremos que iniciar o segundo turno com o pé direito. Temos que recuperar pontos perdidos, é contra um candidato direto, e jogo de seis pontos. Com jogadores voltando do dm acredito que faremos um turno diferente. Apoio não esta faltando, então amanhã só a vitória nós interessa!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Dez fora, nove em casa Decepcionante. Este foi o meu sentimento em não vencer o fraco time do A. Paranaense no Alto da Glória. Um time que está na Zona de Rebaixamento, que junto com outros dois times, empata na nem um pouco honrosa colocação da quarta pior zaga do Brasileirão. Um time que deu um chute ao gol em mais de noventa minutos e que, pasme, terminou o jogo sem um único atacante no time. Inventaram um volante de centroavante. Coisa folclórica. O AtleTiba ficou longe de ser um AtleTiba de antigamente. Futebol de má qualidade técnica e apenas 25 mil pagantes. Nada de festa das torcidas, bandeiras e coisas do tipo. Cenário surreal do modernismo adotado pelos dirigentes da dupla. Para mim, estão estragando o clássico. Encerrado o primeiro turno, o Coxa termina longe da meta diretiva anunciada para o segundo semestre: o G4 e uma vaga na Libertadores 2012. São 26 pontos em 19 rodadas, 7 V, 5 E, 7 D, 32 gols (o segundo melhor ataque, o ponto positivo do time alviverde), 24 gols sofridos. O aproveitamento de apenas 45,6%, distante dos 60% previstos pelo futebol Coxa. Para o returno, serão 9 jogos em casa e 10 longe do Alto da Glória. Ou seja, complicou mais, pois é justamente em casa que o Cori melhor jogou durante o primeiro turno. É necessário traçar uma estratégia criteriosa para o returno. Cuidados redobrados. Jogar fora de casa contra os times que no primeiro turno, totalizaram 263 pontos. E em casa, contra os que totalizaram 227 pontos. Em tese, algo mais complicado do que foi até aqui.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Coerência Dias atrás escrevi uma coluna relatando o Caso Cris onde este teria desabafado contra o Fonseca no Twitter e no Facebook. Lamentavelmente tal fato fora tido por alguns como ato inadequado, coisa de imprensa melancia, fechando os olhos para o ocorrido. Coincidência ou não é fato que após tal situação o tricolor desandou. Em vinte e um pontos disputados, somou apenas cinco, aproveitamento de apenas 23,8%, comparativamente, superior apenas ao do lanterna Duque de Caxias. Detalhe, com três derrotas em casa, lembrando que apenas uma vitória, três pontos nos dezesseis desperdiçados seriam suficientes para que o tricolor ainda estivesse no G4. Já é hora de que a situação no comando paranista seja vista com maior responsabilidade e celeridade até porque no início do ano o tricolor teve uma importante lição: a demora em tirar Cavalo do comando da equipe no Estadual rendeu o rebaixamento. Espera-se que tal lição tenha sido aprendida, afinal, a vida financeira do Paraná apenas terá melhoria com os ganhos decorrentes pelo regresso à primeira. Logo, uma atitude coerente deve ser tomada imediatamente. O torcedor está cansado da postura sem ânimo de vencer da equipe de Fonseca; pior, não agüenta mais ver Giancarlo perdendo tantos gols, aliás, não agüenta mais ver Giancarlo. Mesmo que a vitória contra o Boa venha nesta terça, providências devem realmente ser tomadas. A manutenção do comando, mesmo em caso de êxito nessa partida, importaria no prosseguimento de uma filosofia covarde e inadequada, com a qual o tricolor dificilmente conseguirá atingir seu objetivo de regressar à primeira. Pior, caso mantenha tal procedimento a distância com a parte de baixo na tabela é de parcos sete pontos. Um agir coerente importaria na contratação de um novo comandante (os atuais auxiliares já demonstraram que não correspondem às expectativas), na retirada de Giancarlo do time principal (até para preservar o jogador) e no afastamento de Cris, pivô do primeiro desentendimento e quem, na saída da última partida, disparou à imprensa contra os colegas de elenco informando que muitos desses não estariam com vontade e jogando abaixo do que podem. Ainda há tempo para mudar! Um não atuar imediatamente importaria em permissividade, logo, cumplicidade com o que vem ocorrendo. O Paraná está a dois pontos do G4, terá dez partidas em casa e nove fora e, caso mantenha o Fonseca, pode estar jogando fora a melhor oportunidade de subir desde a queda.
Força Tricolor!!!
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