Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Frustração Em condições normais, perder da Portuguesa de Desportos, líder do campeonato, dentro dos seus domínios, poderia ser considerado um fato normal. Contudo, pela perda de algumas partidas dentro da Vila Capanema e uma queda acentuada de rendimento nos últimos jogos, a partida forçava o Paraná Clube a ter uma atitude diferenciada e obrigava a vencer o seu adversário. Porém, o time apresentou um futebol de baixa qualidade. Foram muitos erros defensivos, falta de inspiração no meio-campo e uma ineficiência completa do ataque. Aliás, muitos pediam a entrada no Ricardinho com atacante titular e sua participação no jogo contra a Portuguesa foi vexatória. O Paraná Clube foi um time confuso na esquematização tática e só melhorou com as alterações promovidas pelo treinador. No entanto, por mais que Roberto Fonseca tente explicar, ficou muito difícil entender a proposta — para não dizer que houve invenção. Ao entrar com Gleidson ao lado do Lima, além de não ganhar um jogador na meia-cancha perdeu a sua válvula de escape pelo lado esquerdo do campo. A notícia boa foi que Jeferson Maranhão jogou com disposição. A partir de agora, nas próximas rodadas, como aconteceu no jogo contra o Boa Esporte, se quiser ainda sonhar com a volta para a Série A, mais que nunca, há a necessidade de vitórias. Como disse um dia o filosofo Muricy Ramalho: Quem quiser ver espetáculo que vá ao teatro.
Sofrimento sem fim A derrota do Atlético, no estádio Olímpico, pode muito bem ser considerado um atropelamento. O Grêmio passou como quis por cima do seu adversário. O time agora comandado pelo técnico Antonio Lopes tem um desempenho horroroso, chegou a 11 derrotas e está sem conhecer uma vitoria há exatas 5 rodadas. O distanciamento dos principais concorrentes dá a entender que o Atlético caminha de forma retumbante para a série B. Há tempo ainda. Contudo, a campanha a partir da próxima rodada terá de ser superior a de um time que esta brigando pelo título. Resta saber se esse grupo de jogadores, mesmo estando a partir de agora enclausurado no CT do Caju, terá força, qualidade e vontade para reagir. A expectativa é que Antonio Lopes consiga extrair o melhor dos seus jogadores. Mas vale lembrar que a mesma atitude não surtiu efeito no Vitória da Bahia no ano passado e o time baiano caiu.
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Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
Paixão O estoque de gordura acabou! Daqui em diante, somente vitórias poderão mudar nosso panorama no campeonato. Com a saída de Renato e a chegada de Lopes, sabemos que o comportamento terá que ser outro dentro CT do Caju. Não se pode mais aliviar ninguém, e isso tem que começar pelo departamento médico. Não se pode admitir que jogadores encostados sejam vistos na noite curitibana tomando bebida alcoólica. O torcedor não tem nada a ver com vida dos jogadores, mas, a partir do momento que esses mesmos senhores estão encostados, chegamos à conclusão que o tratamento será mais demorado devido a esse tipo de atitude. Então, faz o seguinte: não quer jogar mais, tchau. E com o restante do elenco não pode ser diferente, não podemos perder o jogo como esse que aconteceu com o Grêmio. O time foi apático, sem vontade. Quando acabou o jogo, o torcedor atlelticano deu graças a Deus. Nós jamais jogaremos a toalha, mesmo porque, independente da nossa colocação na tabela, estamos entre os primeiros na média de público. Isso quer dizer que a torcida esta jogando muito mais que o time. Não viraremos nossa faixa de cabeça pra baixo como muitos por aí. Lutaremos até o final, porque atleticano de verdade não desiste nunca!
Briga Vamos pensar um pouco mais no clube e deixar a parte politica para o final do ano. Será que está difícil ver que o prejudicado é o próprio Atlético? Só espero que ambas as partes reflitam, pois uma nova chapa pode aparecer: Vote nulo!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Mais uma ‘pedreira’ Foi valente o Coritiba, venceu o Corinthians, o líder do Brasileirão, no peito e na raça, com o apoio da sua fiel torcida. Agora, mais uma “pedreira”: fora de casa, contra o Vasco, 3º colocado na competição. O time carioca perdeu feio em casa, para um time da Zona do Rebaixamento — assim como o Coxa vacilou ao só empatar em casa contra o fraquíssimo time do A. Paranaense. Mas, neste meio de semana, a partida no Rio de Janeiro tem tudo para ser diferente, com o adversário querendo se recompor perante sua torcida. O Coritiba precisa manter a postura de ser determinado, valente e incansável. Não será fácil encarar em uma semana os três primeiros colocados do campeonato. O tempo é curto, os adversários são fortes. Tudo para ser três jogos difíceis. Para estes dois jogos, Marcelo Oliveira precisa avaliar bem o time deste domingo. E fazer as mudanças necessárias. Não terá Emerson, suspenso, e talvez também possa perder ainda o Jéci e o Tcheco. Ambos sofreram contusões. E tem ainda no volante Léo Gago uma peça apagada. Marcos Aurélio também não está brilhando, mas ele não tem substituto à altura no elenco. Já para volante, o Willian pode, sim, ser o titular no lugar de Léo. O jogo será pedreira e Marcelo Oliveira terá que escalar os melhores neste momento, para fortalecer o estilo de jogo “guerreiro” do Cori.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga davidformiga@terra.com.br
Fora da nota de corte O Paraná Clube encontra-se atualmente fora do G4. Em 7º lugar, empacado nos 31 pontos e atualmente conta com um aproveitamento de 49%, menos da metade; ou seja, aquém do necessário para regressar à primeira divisão. Tal situação é lamentável, principalmente quando o Paraná esteve por 15 das 21 rodadas no G4. Lembremos, desde a queda em 2007, apenas em 2010 sob o comando de Marcelo Oliveira o Paraná figurou no G4 por algum tempo. Pior que a situação do Paraná é a incerteza sobre o elenco e principalmente, sobre o treinador. Roberto Fonseca vem cansando os paranistas com retóricas mentirosas nas coletivas, defendendo o inexplicável. O torcedor que espera ofensividade da sua equipe vê recorrentemente Fonseca armando esquemas defensivos, improvisando zagueiros nas laterais, laterais nas meias e insistindo com alguns nomes que não conseguem render o mínimo aceitável. Pior ainda, no momento em que é clara a inoperância ofensiva, a equipe apresenta outro volante como reforço. Parece até brincadeira! Claro que jogadores irão tomar amarelos, ser suspensos, alguns se lesionarão. Para isso, o elenco conta com alguns bons nomes como reposição. Ms no item ofensividade o Paraná vem pecando como sempre. Desde Josiel, não conseguiu mais o Paraná ter um nove à altura da tradição de Saulo. Por ser uma equipe sem agressividade, vê seus oponentes conseguirem, diante de si, resultados que em nada ajudam a campanha tricolor. O Paraná tem o 9º melhor ataque. Pouco, ao verificarmos que as equipes que logram a classificação são aquelas que tem nesse setor sua força. Pior ainda é constatar que o desempenho dos avantes decorre da falta de postura ofensiva, graças a um inexplicável defensivismo de seu treinador. A insistência com Fonseca terá um preço caro. No estadual o tricolor insistiu com Cavalo e por isso, foi à segundona. Caso insista na retranca, o Paraná irá morrer abraçado com Fonseca.
Força Tricolor!!!
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