Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Gols de menos Por mais que eu tente, confesso que não consigo entender a inoperância do ataque do Atlético Paranaense. Entra ano e sai ano, trocam-se jogadores, treinadores e a solução para as falta de gols do time rubro negro não é encontrada. É obvio que um artilheiro de qualidade, um matador como são chamados popularmente os fazedores de gols custa muito caro. Também, não há peças de reposição, ou seja, não vemos profissionais em disponibilidade no mercado brasileiro. Porém, como podemos entender que clube proprietário de um ambiente de alto padrão, um laboratório apropriado como é o CT do Caju não seja competente para produzir um atacante de qualidade. Se buscarmos na história do Atlético, vamos verificar que os últimos craques formados em casa foram: Fernandinho, Dagoberto e Jadson. Já faz muito tempo. A política atual do furacão fez com que os profissionais capacitados para buscar talentos juvenis fossem colocados a margem. O resultado desse procedimento foi o esgotamento por completo das revelações e por conseqüência as apostas em jogadores de terceira linha do futebol sul americano como estes que atuam atualmente. Ninguém mais agüenta ver na Arena jogadores desprovidos de capacidade técnica. A crise parte de Lobaton até chegar a Nieto, passando por Tailson, Herrera, Moreno, Serna, Toledo, Geilson, Tavares e etc… É chegada a hora de retomar as apostas nos jovens talentos. Para isso, é necessário buscar no mercado profissionais que saibam revelar. Onde estão os Tições e os Bugrões? Renomados e refinados descobridores de craques. Afinal, o CT do Caju no pode ser apenas um hotel de luxo para cabeças de bagre. Ou será que por trás dessa falta de competência para encontrar uma solução caseira, para a atual escassez de atacantes existiria ainda algo ignorado e não sabido? * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa neibarbosa@terra.com.br
Ataque! Quem sabe se tivéssemos um ataque eficiente, o resultado em Santos poderia ter sido outro. Não adianta, sem Bruno Mineiro, Maikon Leite e Guerron, perdemos totalmente o poder ofensivo da equipe. Digo isso por que poderíamos no primeiro tempo ter arrancado um excelente resultado mas por não temos ataque, as chances foram desperdiçadas. Um lance também que poderia ter mudado o resultado da partida seria o do penalti em cima do paraguaio, mas depois que que o gol do Atlético-GO, foi marcado impedido sendo que o atacante tinha total condições de jogo contra os gamba, o gol do Flamengo impedido valeu contra o Avái, fica difícil saber o por que tudo isso está acontecendo, não e verdade? Mas continuamos firmes pela luta a vaga na libertadores. No final do jogo quando estávamos indo embora da Vila Belmiro, conversei com Branquinho e lhe disse que acreditávamos na vaga e toda essa confiança seria passada ao grupo. A torcida acredita.
Vaga! No dia 18 de Outubro será realmente definida a situação sobre mais uma vaga na libertadores. Acredito que a Conebol não poderá mudar as regras. Já existe uma definição que os quatro primeiros do brasileirão teriam a vaga garantida, conforme regulamento. Caso se mude no meio do campeonato as regras, a CBF terá muita dor de cabeça. Sendo assim torcedor atleticano sábado contra o Góias apenas os três pontos nós interessam. Pra frente furacão, todos nós acreditamos na classificação!
Um Ultra abraço!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Dia de trabalho no dia no aniversário No dia do seu centésimo primeiro aniversário, o Coritiba entra em campo para enfrentar o América RN no Alto da Glória. Será às 19h30, da terça, 12 de outubro, num Couto Pereira com um novo sistema de iluminação. A data é de aniversário Coxa, a festa é só da torcida, que celebra mais um ano de existência do maior do Paraná. Dentro de campo, é dia de muito trabalho do time alviverde, em busca da vitória e de voltar à Série A. Siga seu caminho Coritiba, com o apoio da sua torcida e com um time valente dentro de campo! Cento e um anos não é para qualquer um, mas temos que manter o foco em vitórias e só a vitória interessa para que no fim do ano, o Coxa esteja de volta ao seu lugar de direito, a Série A. E só com trabalho o Coxa conseguirá isso!
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
David Formiga davidformiga@terra.com.br
Cavalo Roberto Cavalo é velho conhecido da torcida paranista. Em 2009 fez uma campanha no mínimo digna, afastando a equipe do rebaixamento e a deixando no meio da tabela. Mas seria Cavalo suficiente para evitar que o Paraná se complique na tabela e consiga ao menos figurar dentre os participantes da segundona de 2011? Acredito que sim, afinal, com salários em dia o elenco do Tricolor já mostrou que rende. O que fica em análise é a capacidade de Cavalo em ser um vencedor vez que o saudosismo por esse treinador não passa de mera ilusão. Sob seu comando em 2009 o Tricolor chegou a conquistar uma invencibilidade de dez partidas. Isso pode parecer muito mas ao colocarmos números, foram sete empates e três vitórias ou seja, nesse período tão comemorado, o Tricolor apenas esteve à frente daqueles contra quem disputava a não-queda, afinal, dezesseis pontos em trinta possíveis representam o aproveitamento de 53,33%, não suficiente para o retorno à divisão de elite. Lembremos ainda que nas demais partidas esse índice caiu face as derrotas da equipe. Se por um lado o Tricolor não corre risco de queda com o aproveitamento equino, por outro, para maiores pretensões Cavalo não parece ser o nome adequado e por isso talvez a responsabilidade do comando paranista devesse ter ficado à cargo de alguém que faça um projeto para 2011 e não apenas para um bombeiro. Os números de Cavalo este ano em nada alentam ao torcedor tricolor, muito pelo contrário. No Mixto (MT), Cavalo em seis jogos perdeu quatro e empatou dois (11,11% de aproveitamento) e, em seu time seguinte (Vila Nova), de seis partidas perdeu quatro, empatou e venceu uma (22,22% de aproveitamento). Com o empate do tricolor diante do Icasa, o desempenho de Cavalo se resuma a, em treze jogos, oito derrotas, quatro empates e uma vitória. Fica o alerta de que, se Cavalo mantiver o aproveitamento de Mixto e Vila Nova, a equipe paranaense certamente disputará a série C em 2011 mas, caso Cavalo retome a empatabilidade de 2009, o Tricolor, a duras penas, seguirá na atual divisão. Apesar de todas essas considerações o torcedor poderia ainda ter uma esperança: seguindo uma feliz nova linha de postura, Cavalo montou sua equipe num 4-3-3, talvez repensando sua carreira e o projeto do Tricolor. Apesar disso, a equipe nessa formação não conseguiu jogar e Cavalo teve que retomar a antiga formação. Qualquer iniciativa tática que empreenda ousadia, buscando a vitória a cada momento, não subsistirá com os limitados Lima no comando do ataque e Chicão no meio. Que Cavalo tenha êxito em sua nova empreitada e que não se acovarde. Que siga buscando o caminho da vitória e assim, o de um melhor futuro para o tricolor. Que o pangaré de Mixto e Vila nova, assim como o cavalo de 2009 no Tricolor sejam passado e surja, para o país, um belo alazão, atropelando seus adversários e adversidades mas para isso, precisa adequar suas táticas ao elenco.
Teu destino é vitória!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
|