Edílson de Souza
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Hora
da onça beber água!

Deu a lógica. As semifinais do Campeonato Paranaense estão compostas
pelas melhores equipes de nosso futebol nesse começo de temporada. Nem o mais
pessimista dos torcedores poderia imaginar uma decisão sem o trio de ferro,
principalmente pela situação em que chegaram as equipes na ultima rodada.

O que preocupa, no entanto, é a qualidade de futebol apresentada pelos
nossos clubes. Mesmo com uma pontuação de dar inveja no decorrer da competição,
o Atlético não consegue jogar bem á varias rodadas. O que se viu na ultima
partida, contra o Iraty, nada de bom foi apresentado, foi algo de sofrível. Fica
no ar a duvida, mesmo com as manifestações de que o adversário ideal seria o
Coritiba, o futebol apresentado em campo foi aquela para fugir do
arquiinimigo.

Por outro lado, a alternância de qualidade técnica também
preocupa o torcedor do Coritiba. É incrível, mas o time verde não desenvolve um
futebol que mereça a credibilidade de seu torcedor. Eles vão á campo, incentivam
até a exaustão, porém, não há uma certeza de um resultado positivo, tampouco uma
exibição que mereça um destaque especial. Não me recordo, nessa temporada, de
uma partida realizada pelo Coritiba que tenha chamada á atenção e que fosse
comentada como uma exibição de gala.

Na Vila Capanema é só alegria. O
time começou muito mal e conseguiu uma reabilitação avassaladora. Contudo, em
campo, o time sofre ainda de instabilidade emocional e de um pouco mais de
qualidade técnica. É obvio que para quem estava mergulhado numa depressão
profunda no comando de Saulo de Freitas, conseguir uma ascensão, readquirir o
respeito de seus adversários e estar na disputa da ponta da competição possui
uma fundamental importância.

Para reta final a palavra a ser usada é a
superação. Superar significa ultrapassar os limites impostos pela falta de
qualidade tecnica. Significa também bons espetáculos. Superar significa deixar
de lado o descrédito e a desconfiança que as torcidas têm de seus clubes. Nesse
momento é chegada a hora de lotar os estádios e esperar a hora certa de gritar é
campeão, grito esse que faz tempo que não ecoa na Arena nem Couto Pereira.


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Gabriel Barbosa
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Certo ou errado!
O empate sem gols com o desfalcado time do Iraty, provou que o time
conseguiu a classificação devido a união e o pacto dos jogadores. Ficou
comprovado também que o nosso banco de reservas não e há altura dos titulares.
Mais uma chance dada ao jogador Willian e mais uma vez o garoto que gosta de
usar chuteiras coloridas não conseguiu retribuir dentro de campo. Este empate
ficou a seguinte pergunta no ar: Empatou por que não tinha como furar a retranca
do Iraty, ou o resultado aconteceu justamente para não jogar contra os times das
paquitas? Eu particularmente gostaria de eliminar “eles” já, para pegar o Toledo
na final. Certo ou errado só o tempo dirá!

Eleições!
Estamos a um mês das eleições
atleticanas, e tudo caminha normalmente, sem nenhuma chapa, ou rumores que elas
venham acontecer. (Há não ser á chapa de torcedores). Se tudo isso e verdade ou
não, não sei, mas que existe algo que tem que ser analisado no estatuto isso
tem. Não fica claro se nas eleições de maio, será apenas uma assembléia, para
decidir se a atual diretoria continua na função, ou se realmente pode acontecer
um bate chapa. Isso deveria ser explicado pela diretoria, e a forma como isso
irá acontecer. Fica muito constrangedor caso aconteça de apenas os sócios
votantes, levantarem a mão para sim ou não da continuação do mandato. Caso a
assembléia seja assim, fica evidente o porquê em Janeiro passado, apenas uma
porcentagem pequena de sócios apareceu. Se o lema e: Atlético para todos, então,
a transparência tem que ser o fator principal.

Recado
Para os jogadores que sempre
acompanham minha coluna. Esse título e muito importante não só para nós
torcedores, mas sim para a vida profissional de todos vocês.

Um
Ultra-abraço!

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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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Mais uma decisão
Mais na base da individualidade do que do padrão tático coletivo, o
Coritiba venceu o Toledo. O time do Oeste veio com vários desfalques, jogou para
não perder. Mesmo assim, o Coxa mostrou falhas de posicionamento e a carência
individual do time. A vitória foi importante para trazer tranqüilidade para o
jogo desta quarta, contra o São Caetano, pela Copa do Brasil.

Vencer o
desfalcado Toledo, e os resultados da dupla P. Clube e A. Paranaense – este aí,
um fiasco em casa, que nitidamente mostrou medo de enfrentar o Coxa na
semifinal. Uma vergonha! – mostram que o regional da temporada 2008 é um dos
mais fracos desta década. E justamente por isto, não serve de parâmetro para o
Verdão ter noção exata da fragilidade de seu elenco. O time é fraco, mas ainda
não sabemos o quanto fraco ele é.

Por ser um time com muita limitação
técnica, o Alviverde vira refém da individualidade de três ou quatro jogadores e
da força da sua torcida. Justamente por isto, os erros táticos e a falta de
motivação do time serão imperdoáveis contra o Azulão.

O Coxa precisa
vencer, mas joga na base do erro zero na sua defesa – que é lenta e tem
dificuldade no jogo aéreo -, pois se tomar um gol em casa, o ataque terá que
fazer. Mais uma decisão na quarta-feira, desta vez, pela Copa do Brasil. É noite
para a torcida coritibana fazer a parte dela, jogando junto e exigindo raça do
time.

Coxa eu te amo!

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David
Formiga

[email protected]

Verdade ou mentira?
Poderia ser questionado alguém
que dissesse ter o Atlético “escolhido” o adversário? Seria “chorão” quem
afirmasse que o coxa foi favorecido pela tabela, tendo viajado menos que os
oponentes?
Independentemente de qualquer coisa, o fato é que o Campeonato
Paranaense conhece seus quatro semifinalistas e os respectivos confrontos. O
vencedor do duelo entre Toledo e Atlético enfrentará o “sobrevivente” de Paraná
Clube e Coritiba. É importante ressaltar ainda que, os dois últimos ainda
disputam a Copa do Brasil, o tricolor já classificado e o coxa com a
responsabilidade de reverter em casa um resultado adverso.


Alguns torcedores dizem que com o
elenco dos quatro não se forma um “time”. Verdade ou mentira?

Analisando
friamente os elencos, temos que o Toledo é forte em sua casa e que o Paraná
tomou outro “corpo” após a entrada de Bonamigo. Seriam os dois primeiro
colocados de seus grupos os favoritos para a final? Teremos neste ano novamente
uma final entre o Paraná Clube e um clube do interior, a exemplo de 2.006 e
2.007?

As respostas destas indagações serão conhecidas apenas após as
partidas, no entanto, o torcedor paranista está tomado de certa tranqüilidade,
em face da evolução do padrão de jogo da equipe, principalmente nas últimas
partidas. Pimpão demonstrou que pode resolver a lacuna deixada por André Luís
pela direita. O “tanque”, agora com ritmo de jogo, apresenta-se como o “dono” da
camisa “9” e nova referência aos “garotos da Vila” (Éverton, Giuliano e o
próprio Pimpão) e Joélson, pasmem, parece ser uma opção para que a bola corra
mais, devendo o bom Christian ser utilizado quando se necessite cadenciar mais o
jogo.

Se, é verdade ou mentira que Bonamigo está em evolução e deixou de
ser retranqueiro, isso saberemos adiante mas, num campeonato de mentiras, a
grande verdade, por ora, é a notória evolução do Paraná Clube.

FORÇA
TRICOLOR!

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Edílson de
Souza
[email protected]