Edílson de Souza [email protected]
Ingratidão e falta de respeito! A gratidão é uma virtude. O
esquecimento dela soa como falta de caráter. Falo isso para lembrar os tempos de
pobreza atleticana. Naquela época, os jogadores treinavam no período da manhã e
o material usado por eles era lavado para posteriormente ser usado no treino da
tarde. Não havia um centro de treinamento moderno, tampouco todo o conforto que
hoje há na Arena. Um jogo importante com equipes grandes do Brasil era esperado
com ansiedade, afinal seria uma oportunidade de se arrecadar um “dinheirinho”
mesmo que tivesse de pagar um aluguel de campo para o arqui-rival Coritiba.
O Campeonato Brasileiro não era como o atual, ou melhor, o time não
disputada a primeira divisão, não despertava um grande interesse da mídia.
Receber essa fábula que os clubes recebem hoje seria algo inimaginável pelos
seus mandatários. O sonho de todos os diretores do Atlético era poder jogar no
Maracanã, Morumbi, Mineirão, Serra Dourada, ou seja, os grandes palcos do nosso
futebol, porém a realidade era outra.
No entanto, a memória dos atuais
diretores do Atlético Paranaense é falha, ou por conveniência provocam uma falha
de propósito. Quando as emissoras de televisão não tinham interesse pelo
Atlético, não havia ainda os “pague para ver”, mesmo assim a torcida acompanhava
tudo seu clube do coração. O Atlético não jogava no Maracanã, o jogo era
Caruaru, Barra do Garça no Mato Grosso, entre outros lugares inóspitos. Porém,
em tempo real a torcida acompanhava o seu time. As emissoras de rádio estavam lá
para servir e como sempre divulgar, promover e elevar o nome do Atlético. As
emissoras estavam lá para emocionar os seus torcedores e principalmente informar
aqueles desprovidos de uma outra possibilidade de informação. Faziam o um
trabalho de assessoria de imprensa, de marketing para o clube e vejam de forma
gratuita. Isso não tem preço. Mas o que esperar de uma diretoria que
despreza a sua torcida e não tem o mínimo de respeito por ela, apenas a trata
com profundo descaso. Não pode se esperar nada de pessoas assim.
Infelizmente, esses desprovidos de sentimentos e adoradores do dinheiro
querem cobrar das emissoras de radio para que possam transmitir os jogos do
Atlético, isso é algo sem fundamento e cairá no ridículo, mais um dessa
administração. Mas vale lembrar que gratidão é um sentimento que só os grandes
possuem e nessa diretoria atleticana não há ninguém.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Vantagem! A apresentação do time atleticano no sábado deixou um pouco a
desejar. O resultado de vitória pelo placar mínimo foi o que valeu. Escrevo isso
por que o bom time do Toledo mostrou no campeonato inteiro que é forte na
marcação e tem um ótimo toque de bola. Então, não foi por acaso que acabou em
primeiro no grupo das paquitas. O jogo em Toledo será muito difícil como
qualquer semifinal, mas com vontade e a força da galera atleticana que estará
presente, podemos conseguir a vaga para a grande final. Só peço ao treinador Ney
Franco não começar mais jogando com Willian. Com o jogador Michel tentaram, mas
chegou uma hora que ninguém mais agüentava, então resolveram tirar do time. Que
isso não aconteça com esse garoto, talvez até tenha futebol, mas não para jogar
no Atlético.
Assembléia! Como já tinha comentado, a chapa de
torcedores foi lançada pelo nosso amigo Marcelo Lopes, mas conhecido como
“rato”. Agora e o momento para que todos os sócios compareçam a assembléia que
será realizada em maio. O primeiro passo é ter o maior numero de sócios
votantes, para que a atual diretoria veja o compromisso que a torcida tem com o
clube. Nesta assembléia o voto e feita da seguinte maneira: Ou, vota-se para
continuidade da atual diretoria, ou se faz eleições no clube.
Para o bem
do clube e interessante a democracia, pois tendo eleições, a posição concorrerá
da mesma maneira, e outras chapas poderiam concorrer como esta feita pelo
“rato”. Mostramos desta forma uma maneira correta, e abrimos a possibilidade a
todos aqueles que realmente se interessam pelo clube que chegou a hora de
mostrar serviço. Eu quero eleição, e você?
Sugestão! Por que não trabalhar em conjunto com as
rádios.
Um Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Pra garantir a vantagem e chegar a final O Coritiba mostrou avanços contra
o P. Clube. Defensivamente, foi mais compacto, mas ofensivamente continua refém
de Keirrison e sua individualidade. O Coxa correu muito e venceu o ParaTiba
porque lutou mais e por ter Keirrison no time. Depois que arrumou o time no
4-4-2, o time chegou ao gol. Coincidência ou não, foi mais ofensivo, apesar da
nítida necessidade de contar com um meia-amador no time.
A vitória fez o
Coxa superar o adversário nos confrontos históricos e ampliar a vantagem que o
regulamento concede para o Cori chegar à final do campeonato regional. Agora,
até se perder de um a zero na Vila, o Verdão do Alto da Glória decide o título.
Creio que com o Toledo.
Vencer o ParaTiba não fará o Coritiba encobrir
suas grandes necessidades de reposição do elenco para o Brasileirão da Série A.
O elenco precisa de muitos reforços, ou irá disputar com sete ou oito times o
direito de ficar na Série A na temporada 2009. O padrão técnico do time
alviverde é muito fraco. Então, pensando no PR 2008, mas com os dois olhos bem
abertos para o Brasileirão, a diretoria Coxa-Branca que contrate melhores
jogadores. Vamos precisar.
Do lado paranista, o destaque foi a torcida.
Cantou bem menos do que a torcida Coxa-Branca, é verdade. Mas cantou muito mais
do que a torcida do time da Baixada. Falando em Baixada e lugares baixos,
perguntar não ofende: o centroavante ‘deles’ será punido pelo TJD do Paraná,
pela agressão que ele fez no zagueiro do Toledo?
Coxa eu te
amo!
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David
Formiga [email protected]
Identidade de critérios É de se estranhar uma derrota
pelo placar mínimo na casa de um rival tradicional ou que a recorrente má
arbitragem de um árbitro FIFA possa decidir uma partida? Claro que não! A
análise da primeira partida entre Paraná e coxa pelas semifinais do estadual tem
que ser feita com muito critério, algo que não teve o “senhor de preto” ao não
expulsar Paraíba, dez minutos antes da falta cometida pelo bom (mas impudente)
Luís Henrique, expulso por ter praticado infração similar, ao final do primeiro
tempo.
O “clássico” foi apenas disputado. Sem nenhuma qualidade técnica
(até porque Bona, contrariando o que disse na semana, não buscou a vitória) as
equipes finalizaram poucas vezes, de forma risível, até que Keirrison (auxiliado
pela má orientação defensiva tática paranista) com liberdade finalizou de dentro
da área.
Qual o critério que manteve Joélson na equipe, saindo Fábio Luís
(condenando o tricolor a não ter referência na frente), ou mesmo que colocou
Daniel Cruz? Jogadores “sem sangue” não têm serventia no futebol atual. A
marcação ou ao menos, o “cerco”, deve ser feita já na saída de bola do oponente.
Enquanto o “tanque” dava até carrinho, o protegido amarrava as chuteiras,
sentado no campo.
O Paraná demonstrou que, com vontade, mesmo com dez em
campo, poderia, caso quisesse, ter empatado; no entanto, sem postura e atendendo
a interesses ou idiossincrasias, nada ocorreu. Com quais critérios o Bona ira
montar o time para enfrentar o Internacional e para o jogo de volta com o
coxa?
Sem Fernandão, com Nilmar sem ritmo e frágil no setor defensivo
esquerdo, o Inter pode ser superado por um Paraná bem armado e com vontade, ou
seja, sem Joélson, e o tricolor poderá já contar com Ângelo, que volta para
fazer a diferença.
Com determinação e personalidade o tricolor superará o
Inter e o coxa.
FORÇA
TRICOLOR!
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Souza [email protected]
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