Edílson de Souza
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Não se trata de fazer críticas pelo simples fato de criticar. Afinal, apontar pontos negativos em uma equipe que está na ponta da competição, e principalmente que vem de uma goleada, tal procedimento poderia soar como provocação. O que ficarão marcados serão os números.
Para entender do que estou falando, basta ver o tipo do jogo que foi realizado contra o time do Avaí, pela Copa do Brasil. Uma tragédia pura.
O Coritiba é hoje, um time extremamente instável emocional e tecnicamente. Alterna dentro de uma mesma partida, momentos de qualidade e outros que beiram a indigência técnica. Em uma competição que tem como postulantes apenas duas equipes, tudo bem que haja esse sobe e desce. Porém, deve-se projetar uma volta para a série A do Campeonato Brasileiro, e ai começa a preocupação do torcedor coxa-branca.
A última partida realizada contra o Paranavaí foi o espelho da realidade que vive o Coritiba. Mesmo que fosse o adversário desprovido de qualidade técnica e um pouco envelhecido, a vitória pode ser vista como enganosa. Pois, não traduziu exatamente o que foi o jogo.
A decisão, se nada de estranho ocorrer nas próximas rodadas, será no Atlétiba. Pelo menos teremos um grande jogo em um campeonato marcado pelo fracasso de público, de técnica e de organização.
Gabriel Barbosa
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Freguês eliminado!
Fracassou na Copa do Brasil e agora apenas cumpre tabela no campeonato paranaense. Essa a vida de um clube que junto com “eles” e a federação queriam de qualquer maneira ressurgir o “Pinheirão”. Mas nada como o tempo para mostrar que o “projeto Frankstein” não daria certo. “Eles” estão endividados, se preocupam de mais com a vida dos “outros”, mas esquecem de ver o buraco que cada vez aumenta mais. Os “coloridos” estão quase fechando as portas, com dois meses de salários atrasados(assim deixaram bem claro os jogadores, após partida contra o Atlético), não sabem mais como suportar tamanha crise. E o pessoal do Taruma, bom esse e melhor não comentar, por que uma pessoa que se diz tão entendida de futebol, e não sabe que pessoas que se encontram no mesmo local dentro da Baixada, estão lá por que todo mês pagam a quantia de 70 reais, tem o direito assegurado de estar naquele lugar. Esperamos em um futuro próximo voltarmos com a Copa Sul Minas, que se acabe com as federações, deixando elas apenas para cuidar de campeonato amadores, e que realmente existam clubes que tenham dirigentes competentes que saibam valorizar seu torcedor, lhe dando estrutura e times que lutem por títulos. Todas a torcidas tem que ser respeitas agora falta aqueles que dirigem respeitar o torcedor, pois ele e a razão de existir o futebol.
Perguntar não ofende!
O cheiro de chulé foi grande sábado?
Um Ultra abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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A prévia
No ritmo acertado de um jogo por vez, o Coritiba encara na quinta-feira o Iraty, o melhor time do interior do estado na competição. Será um jogo complicado para o Verdão.
Contra o Cascavel, o time azul mostrou um posicionamento diferente daquele que vi nos times que enfrentaram o Coxa até aqui: uma saída de bola com lançamentos de média e longa distância com os dois alas, um meio-campo ofensivo rápido e um ataque que também tem velocidade.
Se repetir este formato tático contra o Coritiba, o Iraty terá que receber um tratamento diferente do treinador Ney Franco, um cuidado especial na montagem do time alviverde para este jogo. O jogo será decisivo e o Cori precisará cuidar mais da sua defesa. E no ataque, aproveitar os lances de bola cruzada, pois aí o Iraty mostrou deficiências na última partida.
Esta quinta-feira é noite da prévia do AtleTiba.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
David Formiga
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Limonada com limões
Dizem que sem limões não se faz uma limonada mas o que dizer quando, existindo, a mesma não sai?
O elenco do Paraná Clube pode não render uma limonada das mais saborosas, no entanto, ao analisar bem o elenco, é fácil a constatação de que existe matéria-prima para isso. Com Juninho, André Luís, Irineu, Luís Henrique, Diego Correia, Kim, Edimar, João Paulo (na direita, sem precisar marcar) e Toscano (como meia-atacante, não como matador, tem o tricolor uma espinha dorsal que precisaria de um bom (e competente) nove, atacante e um meia armador experiente, responsável, ambos titulares, não apenas para compor o grupo.
O elenco atual do tricolor tem vocação defensiva e muito se exalta tal aspecto no atual trabalho, no entanto, o Paraná concede um gol por jogo aos seus adversários e nem sempre faz o seu.
Ano passado a empatabilidade de Cavalo enganou a todos assim como o mito do defensivismo busca fazer agora. Ledo engano.
Oliveira tem limões nas mãos mas, ao equivocadamente improvisar e inventar soluções que não vem vingando, compromete o sabor de uma limonada que poderia, no mínimo, ser honesta, decente.
Fica então a indagação: não existem limões ou o espremedor é ruim? Na imprensa já se ouviu dirigente comentando que o treinador não é o ideal.
E quem escolhe os limões, vem pegando os melhores?
Por ora, a limonada paranista vem sendo amarga, tanto que muitos dos seus costumeiros clientes não têm ido a campo saboreá-la.
Limões existem mas as teimosias referentes à escolha e elaboração seguem comprometendo aquilo que poderá, ao final do ano, saciar a sede de todos os paranistas.
Teu destino é vitória!