Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Lá em cima A manutenção da base e a reposição de qualidade fizeram com que o Coritiba se transformasse no maior favorito para o título estadual em 2011. Com o passar das rodadas, aquilo que era apenas uma projeção foi traduzido em números. Mesmo sob uma desconfiança muito grande dos seus torcedores — motivado, obvio, pela mudança de comando técnico —,os resultados começaram a aparecer. O time do Couto Pereira conseguiu demonstrar em determinadas partidas um nível muito futebol acima da média esperada. Todos nós sabemos que o Atletiba é um campeonato à parte. Nem sempre quem está em uma melhor situação, aquele que entra como favorito, sai de campo como vencedor. É um jogo por demais diferenciado. O Coritiba entra em campo como favorito e não pode ser diferente. É superior tecnicamente ao adversário, tem um elenco superior em qualidade e também em quantidade. Porém, ninguém arrisca apontar um vencedor. Temos tudo para assistir a um grande jogo de futebol no próximo domingo. E, para nossa sorte, o destino reservou um jogo que todos gostaríamos de ver, justamente para decidir o primeiro turno da competição.
Lá embaixo E o Paraná Clube continua o calvário. a série de derrotas parece interminável. Já são nove jogos e nenhuma vitória. O que chama a atenção de todos que acompanham o clube é a passividade pela qual os diretores tratam a crise técnica. É uma total incapacidade de indignação. Por outro lado, temos de lembrar que o futebol nada mais é que esporte. Por mais que haja muita emoção e paixão envolvida, os torcedores jamais poderiam partir para a agressão contra os diretores. A partir desse momento, mesmo havendo motivo para reclamações, eles perderam toda a razão e o apoio. Contudo, e felizmente, essas atitudes extremas são promovidas por uma minoria absoluta. Ao Paulo César Silva, o diretor agredido, a minha total solidariedade. Aos agressores, o nosso repúdio veemente.
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Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
Hora certa Nas útimas partidas, três vitorias. Podemos nos iludir com elas? Depende do ponto de vista. Vejamos as duas ultimas partidas, nas quais jogamos a maior parte de tempo debaixo de chuva. Não dá para ter nenhuma comparação técnica, pois todos sabem que o campo molhado dificulta ou impossibilita o futebol. Mas a vitória veio e, com ela, a confiança de que no clássico poderemos estar mais encorpados. Se por um lado a dificuldade em conquistar o primeiro turno é muito clara, por outro, ganhando “deles”, o moral que o grupo pega é muito grande. Crescemos na hora certa. Para que isso fique claro, os três pontos domingo serão necessários!
Decisiva Esta é uma semana decisiva na vida do clube. Com a possibilidade de chegar o novo treinador, muito jogadores terão que mostrar serviço. Temos uma base, mas muito atletas retornarão ao clube e junto com eles haverá novas contratações. Sabemos muito bem que o novo treinador terá um grupo limitado para trabalhar. Para aqueles que estão em débito com a torcida, é a última chance de mostrar serviço. Então, quem entrar no jogo de domingo tem que mostrar raça e determinação, pois ganhar “deles” não tem preço!
Torcida O futebol nos mostra todos os dias muitas novidades. As mais recentes são sobre dirigentes que não querem mais assumir clubes de futebol, jogadores se aposentando. Em cima disso, existem palavras emocionadas. Dá “pena” do cidadão. Agora, faço uma pergunta: já viu alguém com “pena” da torcida? Aquela que vai ao estádio às 10 dez horas da noite. Aquela que se associa ao clube de coração. Muitos enfrentam vários quilômetros para ver seu time jogar, economizando em casa para poder viajar. Não ouvimos ninguém falar sobre isso. Mas deveria, pois sem ela nenhum clube existiria!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Um pedido pela paz num clássico que promete O líder Coritiba, único invicto do Paranaense 2011, entra em campo no domingo, no Alto da Glória, precisando de um empate no AtleTiba apara garantir a conquista antecipada do primeiro turno do regional. Será um jogo com os dois melhores ataques do regional, mas a zaga Coxa-Branca tem tido um desempenho muito melhor do que a do time da Baixada. Bom sinal para o veloz ataque do Verdão, especialmente no jogo aéreo. É um clássico para o Bill… O time alviverde precisará reforçar o sistema de marcação, não deixando espaços na intermediária. E os laterais precisarão melhorar no ataque, mas sem descuidar na marcação pelos lados do campo. O clássico promete ser quente em campo. Mas, fora dele, o clima tem que ser de paz. Fica o apelo, pois têm ocorrido incidentes envolvendo grupos das duas torcidas. Para ambos os lados: paz.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga davidformiga@terra.com.br
A maior derrota paranista O título desta coluna não se refere ao revés no clássico e nem à vitória do Iraty no sábado passado. A maior derrota até o momento é a representada pela agressão ao Vice-presidente de Futebol, Paulo César Silva, por ditos torcedores. Foi na manhã de domingo, quando ele adentrava à Vila Capanema para uma reunião com um empresário sobre possíveis reforços. Os agressores, indevidamente fardados de paranistas, abordaram o dirigente para falar da fase do clube. Solícito, Paulão desceu do carro para atendê-los e, enquanto falava com um deles, outro, pelas costas, covardemente desferiu um chute, tendo a situação apenas sido contornada com a intervenção de segurança que estava no local. Cogita-se, não surpreendentemente, que os agressores estariam orientados por grupo descontente com a atual administração e que pretende reativar velha e maléfica parceria junto à entidade. Os paranistas (Paulo César entre eles) estão descontentes com a atual fase do clube; no entanto, o dirigente, bom conhecedor da entidade e do futebol, faz o possível para, dentro da atual e austera diretriz paranista, fazer futebol com o que se tem, o que se pode disponibilizar, sem onerar a entidade, a contrário de gestões anteriores, cujo preço do legado ainda se administra. Cretinos e covardes, os agressores escondem-se em “amizades oportunistas” que atendem interesses meramente financeiros. Sem personalidade própria, esses lacaios baixos de gente análoga envergonham a própria torcida, no momento em que velhos parceiros ocupam as manchetes paranistas. Quando aqueles que buscam resgatar valores são de forma vil atingidos, preocupam-se os verdadeiros e corretos paranistas com o futuro da entidade sendo que o Departamento de Futebol, sem Paulão, poderá voltar a ser entregue aos lobos que buscam apenas ganho pessoal, deixando o passivo trabalhista e obrigações ao Paraná Clube. Mais do que financeira, a crise paranista é de valores e a luta para se apropriar do espólio tricolor jamais esteve em níveis tão baixos. Para reverter essa situação o Paraná Clube precisa de sua torcida na Vila Capanema e da repulsa pública a baderneiros vis, atuantes ou patrocinadores. Força Paulão, não desista!
Teu destino é vitória!
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