Gabriel Barbosa
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Largada!
Se no campeonato paranaense pouco mais de 3 mil torcedores se fizeram presente na vitória em cima do lanterna Cianorte, lá na Espanha foi bem diferente. O time que subiu para a primeira divisão composta por mais algumas contratações ganhou fácil do campeão búlgaro por 6×2. Assistindo ao jogo podemos notar que existe um bom toque de bola do time atleticano, que envolveu facilmente a equipe búlgara. Com Marcão fazendo um golaço, o torcedor atleticano se pergunta? A qualidade desses times e muito diferente do que temos por aqui?
Não sei, pelo que vi o time adversário tinha lá sim suas limitações, então vamos aguardar o restante desse torneio para termos uma avaliação melhor. Eu preferia estar disputando o campeonato paranaense com esse time, para buscar o caneco, isso também faria o torcedor atleticano ficar um pouco menos preocupado com o futuro, mas…!

Minimo!
Já que não se preocupa em ser campeão estadual a diretoria tem por obrigação escalar o time principal contra “eles”. E o minimo que se tem a fazer!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Futebol é feito de vitórias
O futebol é feito de vitórias. Elas aplacam as dores dos torcedores. É o que interessa, para a maioria. Algo como “O fim justifica os meios”. O time do Coritiba é o líder, está invicto no ano, mas até aqui, não mostrou um futebol convincente. E quando foi bem marcado, teve muitas dificuldades para vencer. A exceção do Colón, no amistoso, enfrentou times de segunda divisão ou times que nem na quarta divisão estão. No cenário regional, também enfrentou times com elenco muito menos caros.
Dos sete jogos que fez – cinco oficiais, dois amistosos -, alguns eu pude acompanhar e neles o elenco coritibano mostrou limitações técnicas. Vai além de campo pesado, muito calor, início de temporada, falta de entrosamento, contusões (foram 7 em um mês), os que vão estrear ainda, os que estão contundidos desde o ano passado. Tudo isto conta, é relevante, é verdade. Mas faltou qualidade individual para vários jogadores do elenco coritibano.
Para ter um elenco realmente capaz de atingir a meta diretiva do ano, a de conquistar um título nacional, o time precisará jogar bem mais do que jogou até aqui. E precisará de mais reforços.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Caminho aberto
Paraná e Coritiba saíram do clássico como entraram: empatados em vários quesitos, sendo o número de cartões o diferencial, até porque o encanto do Londrina acabou.
O lado interessante é que o Coritiba não enfrentou o Londrina nem o Atlético Paranaense. Ou seja, qualquer tropeço do coxa favorece o Tricolor desde que o mesmo não perca pontos no decorrer do turno, frente equipes abaixo na tabela.
Novos enroscos paranistas como o diante do Toledo poderão comprometer não apenas a possível liderança do Paraná mas também sua possibilidade de conquista invicta do primeiro turno.
Dentro de campo o que se percebe é uma defesa bem postada mas um ataque que ainda deixa a desejar. Gabriel Marques e Gílton parecem fazer boa linha de quatro com os competentes Anderson e Alex Alves. No meio Zé Luís vem melhorando e Conceição segue atuando consistentemente. Lúcio Flávio e Wellington alternam-se na construção das jogadas mas na frente Paulo Renê não consegue convencer embora Luisinho e Néverton tentem algo fazer.
O caso de Néverton chega a ser emblemático: o jovem atacante encanta e cria espaços mas sua individualidade compromete muitos ataques que poderiam ter melhor sorte caso um atleta em melhor condição tivesse sido acionado.
O fiel da balança para o Tricolor talvez seja Cecílio que, ao invés de segurar a equipe, deva assumir a responsabilidade de buscar os resultados, talvez com Morales ou Reinaldo à frente.
O Paraná está com o caminho aberto para o primeiro turno, só não pode vacilar.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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