As cinco vitórias conquistadas pelo Coritiba, no início do Campeonato Paranaense significam um avanço. Por mais que os adversários não tenham apresentado resistência, houve uma melhora considerável. É visível ainda a falta de uma melhor preparação física e principalmente técnica. Contudo, os resultados darão ao clube mais tranqüilidade para trabalhar.
Em favor do técnico Nei Franco está o crescimento do nível de futebol apresentado por alguns dos seus jogadores. Rafinha, um dos destaques, e não é surpresa pra ninguém, está ajudando em muito o treinador. O plantel é limitado, não tem um centroavante á sua disposição e precisa de mais um zagueiro de velocidade. Contra ele, pesa o fato de estar muito inseguro quanto à forma de jogar e quais os jogadores utilizar. As suas alterações, mesmo que sejam, nesse momento, apenas experiência, acabam por ser catastróficas. Basta ver as mudanças feitas contra o Toledo. Por mais que a necessidade seja aparente, desperdiçar o talento de Renatinho na ala esquerda é um atestado de teimosia.
Capenga
O “supermando”, fator que foi determinante para a conquista do titulo no ano passado, pode ser visto por meio de uma luneta, tanto pelo Atlético, quanto para o Paraná Clube.
No caso do Atlético, mesmo com a vitória em cima do Corinthians, permanece muito distante do arqui-rival Coritiba. Aliás, a humildade e simplicidade que por muito tempo foi marca do time da família Malucelli simplesmente desapareceu. Os jogadores estão batendo diferente na bola. A campanha do ano passado não fez muito bem para a maioria dos jogadores.
A vitória no sábado veio com mais uma atuação de gala de Alan Bahia. Diga-se de passagem, a melhor contratação feita pelo time atleticano. Já é o artilheiro do time. E havia gente dentro do clube fazendo cara feia pelo que custaria o jogador.
Em cima da hora
Parecia uma vitória certa. O gol de empate do Cianorte caiu como balde de água fria na cabeça dos tricolores. Em condições normais, um resultado como esse seria aceito de bom grado. Mas, com uma partida a menos e com a pontuação abaixo dos demais, o empate como ocorreu soou como derrota. Há muita coisa a ser feita pelo treinador, principalmente para a Copa do Brasil, obviamente se quiser ir longe nessa competição. Precisa encontrar um meio campista mais qualificado. As apostas em Elvis não deram resultado, simplesmente por ele achar que joga muito mais do que realmente joga.
ATLÉTICO
Gabriel Barbosa
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Obrigação!
Quando se joga contra um time que a vergonha do estado do Paraná, e obrigação vencer. Um clube que não tem identidade nenhuma com nosso estado, usa a bandeira paulista, não tem que ter nenhuma moral. Alan Bahia com dois gols foi rei do jogo, sendo que novamente o time demonstrou falta de entrosamento. O que esta faltando ainda e um lateral direito pois Raul e Geronimo não foram bem, quando tiveram oportunidades não aproveitaram, e um meia de ligação da mesma qualidade de Marcinho. Tárta já mostrou que veio com vontade, pena que se der certo quem vai ganhar dinheiro com ele e o Fluminense.
Explicação!
Professor Lopes o senhor tem muito prestigio com a torcida. Não se preocupe com as críticas elas sempre serão bem vindas.
Se algum dia o senhor tiver que explicar algo, será para diretoria e torcida.
Politica!
A torcida ela está dividida. Uns são a favor da atual diretoria, outras da diretoria passada. Acho que deveríamos se preocupar com o Atlético.Ninguém sabe o que se passa no bastidores, apenas boatos. Ao invés de ficarmos se “atacando”, vamos apoiar o clube, não sendo apenas “torcedores de pijama”, ou torcedores do “se”, pois dizer que se eu fosse viajar, se eu fosse fulano…
O que precisamos são de pessoas interessadas no futuro do clube Atlético Paranaense.
Frase da rodada!
No Joaquim Américo o único show continua sendo a torcida!
Blog Zebeto /Jornale
Um Ultra abraço!
CORITIBA
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Tradição em campo
Coritiba e Operário de Ponta Grossa jogarão na quarta-feira, nos Campos Gerais. Um jogo clássico durante muitos anos que se enfraqueceu nos últimos anos, depois do Fantasma cair de série, mas agora ressurge forte. Há tradição em jogo.
Depois de vários anos longe da primeira divisão, o Operário voltou e agora encara o Coritiba, líder do Paranaense. Motivados pelo exemplo da galera Coxa e seu Green Hell, os alvinegros criaram o Ghost Hell para receber o time com sinalizadores. Por isto, o jogo promete muita festa nas arquibancadas.
O Coxa terá um jogo difícil, não terá seu artilheiro Rafinha e pode perder seu vice-artilheiro, Ariel, contundido. Por isto, Ney terá que ser virar para mudar o projeto tático justamente no setor que vem melhor na competição, o ataque. É um jogo difícil, uma prova de fogo, onde a defesa terá que compensar os problemas no ataque.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona.
PARANÁ
David Formiga
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Que assim seja
O paranista começou o ano apreensivo com o desempenho de sua equipe em campo. Apesar da desconfiança da torcida, o tricolor manteve parte do elenco (o que há anos não ocorria) e hoje, mesmo com um jogo a menos, figura entre os primeiros do certame.
Ao avaliarmos as últimas partidas paranistas, apenas diante do Rio Branco o tricolor não saiu vitorioso. A troca do futebol bonito e guerreiro pelo “de resultados” parece ser o norte atual da agremiação mas, o que por um lado pode afastar preocupações referentes a rebaixamentos pode, por outro, decretar a conivência com pretensões menores.
O torcedor apaixonado pouco questiona sobre o que seria melhor para seu clube no momento mas, com pouca renda, dívidas e cada vez menos torcedores presentes, qual deveria ser o foco do tricolor: “arrumar a casa”, adequar contas e contratações com suas reais possibilidades (o que importaria em pretensões proporcionais dentro de campo) ou seguir buscando soluções “mágicas” com terceiros?
Com elenco modesto mas com a necessidade de resultados (sendo o objetivo maior a volta à divisão de elite), o tricolor deve buscar passo a passo a retomada do seu crescimento e, nessa luta, parece demonstrar seriedade nas primeiras escolhas administrativas, principalmente, naquelas pertinentes ao futebol.
Mesmo assim, é difícil ao torcedor coerente assimilar a permanência de um arqueiro pouco seguro, a recorrente falta de proteção à zaga ou mesmo a falta de companhia para Toscano, aparentemente o único lúcido no ataque tricolor. Mais que isso, é difícil ver tantos ex-paranistas brilhando pelo país afora, olhar para “os onze” tricolores e fazer a inevitável comparação.
Boa sorte ao “novo Paraná” e que, com o tempo, venha a parecer cada vez mais com o tricolor de sempre!
Teu destino é vitória!