Aquilo que seria o maior clássico Atletiba de todos os tempos foi um claro exemplo de quanto o futebol é realmente muito imprevisível. O que se viu após o jogo foi um misto de frustração e alegria. Do lado atleticano, a imensa alegria de vencer o seu arquirrival se misturava com a tristeza de ser rebaixado para a segunda divisão. O Coritiba, por mais que tenha expressado a sua satisfação pelos números alcançados, que diga ter cumprido suas metas neste ano, saiu sem ter muito a comemorar.
O resultado final fechou um ciclo daquilo que vimos durante todo o ano. O Coritiba notabilizou-se neste Campeonato Brasileiro por fazer belíssimas apresentações no Couto Pereira e por ser um time sem forças longe da sua torcida. Em nenhum momento, conseguiu superar a sua fragilidade e impor seu melhor futebol fora de casa. Uma pena. Mas, nas duas oportunidades que o clube teve para cumprir os seus objetivos, justamente por possuir tais fraquezas, sucumbiu e entristeceu a sua imensa torcida. Assim, a derrota na Arena frente ao seu maior adversário, já praticamente rebaixado, foi mais uma apresentação no mesmo modelo de tantos outras.
Aliás, ninguém no Couto Pereira poderá reclamar da perda da vaga para a Taça Libertadores de America. Afinal, o time teve duas ótimas oportunidades e as desperdiçou — a outra foi contra o Vasco, na Copa do Brasil.
Do lado rubro-negro, a vitória não pôde ser comemorada. Jamais alguém poderia esperar uma melhor sorte. O time passou quase a totalidade da competição entre os piores. Foi apenas a coroação da somatória de erros que tiveram inicio no Campeonato Paranaense. Temos a obrigação de lembrar a forma que demitiram o Geninho. Os comandantes demonstraram neste ato um total desconhecimento de futebol e principalmente de respeito pelo profissional. A queda começara naquele ato.
Com certeza nenhum dos dois fracassos será o fim do mundo. No caso do Atlético, a queda servirá para um momento de reflexão, para correção de uma rota que esteve totalmente sem norte nos últimos anos. Por favor, deixem a vaidade de lado, pensem mais no clube e menos em seus umbigos e em seus bolsos.
Para o Coritiba, um verdadeiro aprendizado. Para um time que veio da segunda divisão, chegar entre os primeiros foi um feito. Porém, com um pouco mais de arrojo, poderia ter disputado o titulo. Tudo bem, o projeto é disputar títulos a partir dos próximos anos. Então, as cobranças serão muito mais intensas a partir de agora.
Atléticooooooooo!
Rubro-negro é quem tem raça, muita raça e muita fé. Rubro-negro nunca cai; quando cai, cai de pé! Esta musica que a torcida atleticana canta no estádio condiz com o que foi o Atletiba do Século. Sabíamos que, depois da derrota para o América, nossa situação era difícil, mas nem por isso a torcida abandonou. Nos dias que antecipavam o clássico, até apoio a torcida deu em treino. Então, não podia ser diferente no dia do jogo. Eles não sabiam o que estava acontecendo, pois a certeza da Libertadores era certa, mas se esqueceram que na Baixada quem manda somos nós. Caímos, mas caímos de pé, tirando a possibilidade daquele que, em duas oportunidades de Libertadores não passou sequer da primeira fase. Então, para um clube que fez a maior propaganda em cima de um recorde de vitórias e simplesmente passou o ano inteiro com um mísero título de campeão regional, é melhor pensar antes de querer comemorar alguma coisa. Aliás, quando se fala em Libertadores, deveriam pedir nossa opinião, pois sabemos muito bem o que é disputar um título desse nível. Agora partiremos para o período eleitoral, para, aí sim, planejar 2012. A maior torcida do estado pode estar triste pelo rebaixamento, mas feliz por saber que mais uma vez fomos exemplo de torcida, reconhecida pelo mundo por uma torcida fiel e apaixonada. A “eles” fica o gosto da amargo de não ir à Libertadoressssssssssss!
Um Ultra abraço!
É necessário CRESCER!
Decepcionante a derrota no AtleTiba. Não me contento com pouco. Queria uma Libertadores! Queria ver o time do Coritiba decidindo e vencendo, voltando a crescer, mais e mais, sendo reconhecido no cenário nacional e internacional.
É necessário crescer! Chega de quase!. Foi uma oportunidade de ouro, contra um fraquíssimo adversário, e o time montado pela diretoria e treinado por Marcelo Oliveira não venceu. Pior, jogou muito mal, criou pouco e conseguiu a proeza de perder uma vaga na Libertadores contra um adversário contra quem detinha uma invencibilidade de 1.309 dias. É incrível, tão incrível como foi a combinação de cinco resultados positivos numa rodada com 10 jogos.
Comemorar a desgraça alheia faz parte da rivalidade no futebol. Torcedor sente assim mesmo. Mas o diagnóstico dos profissionais do Coxa precisa ser criteriosa. O time não tem revelado bons atletas na base e vence em casa porque conta com um apoio incrível do seu torcedor. Eu quero mais, quero ver o Coritiba maior a cada dia. E comparar com o A. Paranaense, para mim, não serve de nada. É necessário muito mais para o Verdão chegar à Libertadores em 2013.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Desastre
O título define a temporada paranista em 2011! E o fiasco só não foi maior porque a equipe conseguiu, a duras penas, seguir na segundona. O Paraná Clube acabou o ano rebaixado em campo no estadual (e no tapetão também) e com a pior campanha na segunda divisão desde a queda: 13º lugar, a apenas cinco pontos do rebaixamento. Em 2008, o time chegou em 11º, 12º em 2009 e 7º em 2010.
Lembremos que, neste ano, o Paraná chegou a inclusive ficar por 15 rodadas no G4. Nada, no entanto, impediu o melancólico final de ano com 14 vitórias, 14 derrotas e 10 empates; tendo o 12º ataque (48 gols) e, ao menos, a 5ª melhor defesa (44 gols).
Pior que os dados acima é a teimosia de entender o momento do clube e a manutenção de fórmulas que não dão certo. Guilherme Macuglia não tem condições de montar uma equipe que tenha alguma pretensão. Num ano em que o Tricolor irá enfrentar a via-crucis da segundona estadual, o comando segue com as idiossincrasias e despreza a torcida. O Site Paranautas iniciou um abaixo-assinado visando a não manutenção de Macuglia, fato aparentemente ignorado por quem ainda respondeu entrevistas em tom deselegante e autoritário. Lamentável, até porque os números do Paraná com essa forma de se fazer futebol são os piores da história do clube.
O futebol do Paraná Clube precisa ser revisto e os atuais senhores afastados, licenciados. O atual olhar não contempla a retomada do caminho paranista, e sim reflete as teimosias e a falta de atualização com o mercado, o mundo do futebol e seus procedimentos. Futebol não se faz como no tempo do Onaireves, onde a amizade e o respaldo desse eram importantes. Hoje, o dirigente tem que ser técnico e perito, não apenas um apaixonado.
Ao vermos os números individuais dos atletas paranistas, temos a compreensão de que, realmente, o elenco foi mal escolhido. E que não venham aqui com a eterna ladainha da falta do dinheiro, pois equipes mais modestas chegaram à frente do tricolor. O paranista melhor colocado na artilharia é o limitadíssimo Giancarlo, em 22º lugar, com oito gols. Por outro lado, Lima foi, disparado, o melhor atleta no Paraná. Mas está já negociado sem que o clube tivese sequer tentado mantê-lo.